ZUZU ANGEL A DITADURA E SERVIÇO SOCIAL
Por: Caroline Machado • 26/4/2016 • Resenha • 329 Palavras (2 Páginas) • 746 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL – FSSO
CAROLINE MACHADO RODRIGUES
ANÁLISE CRÍTICA
FILME: ZUZU ANGEL
TEXTO: DITADURA E SERVIÇO SOCIAL – CAPÍTULO I
MACEIÓ – 23 de Setembro de 2014
Durante os anos 60, eclodiu no Brasil a Ditadura Militar, época em que a política no país foi marcada por um longo período de barbáries, crimes cometidos pelos militares que governavam o país, por movimentos/lutas contra a ditadura, e foi a partir desses movimentos que a “Guerra às escuras” parecia não ter fim.
Os crimes aconteciam dentro dos quarteis, a mando dos generais, as torturas eram dos mais diversos tipos como, choques, sal no rosto, afogamento, entre outro. Esses crimes eram praticados principalmente contra os militantes que apoiavam opiniões contrárias às da ditadura.
Stuart Edgard Angel Jones, filho de Zuleika Angel Jones, mais conhecida como Zuzu Angel, estilista renomada na época, resume bem o que acontecia na época. Stuart era estudante de economia e fazia parte de uma organização clandestina que tinha como objetivo derrubar a ditadura.
Quando procurado pelos militares que queriam informações sobre o paradeiro do então Capitão Lamarca que fazia parte do MR8 (Movimento Revolucionário 8 de abril), Stuart calou até o fim e não disse sequer uma palavra sobre o que sabia, por isso foi torturado até a morte.
Todos aqueles que eram contrários à ditadura eram torturados até que falassem o que os militares queriam, ou como “Tuti” como Zuzu chamava carinhosamente seu filho, eram maltratados até a morte.
A morte de Stuart nunca foi esclarecida para a família, muito menos seu corpo foi encontrado para que fosse velado, e assim aconteceu com inúmeros militantes e suas famílias ficaram sem respostas.
A busca implacável de Zuzu por essas respostas, sobre a morte de seu filho, e sua sede de provar que Stuart fora torturado até morrer, a fez defender os mesmos ideais que seu filho defendia. Acabou sendo perseguida e morreu num acidente forjado pelos militares na Estrada da Gávea na madrugada do dia 14 de abril de 1976.
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