A Construção da cidadania a partir dos valores e o direito à diversidade
Por: adriellediu • 26/5/2018 • Dissertação • 1.121 Palavras (5 Páginas) • 284 Visualizações
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho nos remete a reflexão crítica a cerca dos valores na sociedade que contribui para a construção da cidadania, bem como a concepção desses valores frente à sociedade capitalista e a importância do direito à diversidade e o enfrentamento ao preconceito.
A compreensão e a discussão a cerca dos valores e como estes estão articulados na sociedade se faz de uma importância inquestionável para o bom desenvolvimento de qualquer coletividade, pois refletem nossas atitudes e pensamentos, são os responsáveis pela manutenção da ordem entre as pessoas, e ainda orientam nossas ações, pois é a partir de um conjunto de valores que os indivíduos percebem o certo ou o errado e a partir daí toma suas decisões.
Para tanto é necessário também analisar como a sociedade capitalista contribuiu para a insuficiência de alguns valores determinantes na concepção do indivíduo e dos grupos e, porque se fazem imprescindível políticas públicas voltadas para a elucidação da sociedade relativa à diversidade buscando valorizar as diferenças, para então se formar cidadãos autênticos.
DESENVOLVIMENTO
Os valores nos são ensinados e impostos pela sociedade desde o nascimento, noções de certo e errado e a reprodução de comportamento são um exemplo. É correto afirmar que, valor moral pode ser definido como "respeito à vida", não só individual, mas sim a vida coletiva, já que dependendo uns dos outros e vivemos coletivamente.
Os valores morais são de extrema importância na sociedade, são os responsáveis pela sustentação da ordem entre as pessoas. Qual a situação em que o mundo se encontraria atualmente caso o homem ignorasse as leis estabelecidas a partir dos conceitos de ética e moralidade?
Dois pilares são essenciais na construção dos ideais de ética e moral a religião e o livre-arbítrio, sendo que estes são herdados de geração para geração, que se perpetua na relação em nossa sociedade. A religião oferece ao homem os subsídios necessários para a interpretação o que é certo e o que é errado, e ao homem cabe o livre-arbítrio e bom senso para utilizar-se destes subsídios conforme as necessidades da coletividade. Portanto, mesmo que o homem é detentor do direito de ter sua liberdade de expressão e escolha, porém tudo é passivo de limites.
Uma sociedade com valores distorcidos ou fora dos padrões “normais” é percebida facilmente, principalmente quando está em jogo à formação do caráter dos indivíduos, a criminalidade, a falta de fraternidade, e os desvios de conduta são alguns dos exemplos que podem ser citados.
O capitalismo é um marco que possibilitou distorções de valores, devido à luta pelo poder, motivado pela acumulação de lucro e riquezas, uso de mão-de-obra assalariada, desigualdades sociais e essencialmente a dominação do processo de produção, resultando na divisão e classificação de classes, e outras distintas marcas do capitalismo.
O desenvolvimento tecnológico instituído pelo capitalismo e encadeado pela Revolução Industrial, impõe grandes desafios sociais e suas relações. Na circunstância atual comprova-se o aumento contínuo da violência, do desrespeito à diversidade, da corrupção e da miséria.
Alguns grupos sociais são determinados e diferencia-se de outros pelas suas relações, caracterizadas pela exclusão, desigualdade, discriminações e preconceitos. Isso acontece porque suas diferenças não são aceitas socialmente.
O preconceito, consolidado em distintas formas de discriminação, é uma realidade encontrada nos dias atuais que atingem homens e mulheres, preconceito este que caracteriza pelas diferenças no jeito de ser e viver de cada ser humano, e têm significado representando um campo marcado para a manifestação de diversas formas de opressão. Orientação sexual, etnia, raça, gênero, e outros, parte da agenda de assuntos que, historicamente, estão na mira da intolerância, da repulsa á diferença.
É preciso problematizar e desmistificadas os pontos que desencadeiam o preconceito, pelo fato de ser algo que desvaloriza o ser humano, depões os indivíduos sociais de sua autonomia e liberdade. Sendo assim, as idéias a cerca do preconceito propicia à argumentação e à reflexão crítica sobre a vida cotidiana, espaço-tempo no qual se consolidam as demonstrações de discriminação e opressão.
Faz-se necessário considerar a ética, a alteridade e o respeito como valores constitucionais nas relações dos homens para perceber que a diversidade vai muito além da cor da pele ou da condição social. Propõe uma reflexão ética para discutir a diversidade como riqueza cultural no âmbito da problemática da discriminação e do preconceito em certos grupos sociais.
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