A ESTÉTICA E SERVIÇO SOCIAL
Por: Sara Dayanna • 2/7/2018 • Trabalho acadêmico • 1.681 Palavras (7 Páginas) • 497 Visualizações
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
CAMPUS MATA SUL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA – SEGURIDADE SOCIAL: ASSISTÊNCIA SOCIAL
O ASSISTENTE SOCIAL E A PNAS EM UM MUNICÍPIO DA MATA SUL – PALMARES
DISCENTES
KAROLINES RODRIGUES DE OLIVEIRA
JAMYLLYS LAYANE FERREIRA BATISTA
SANDRY ELLEM TEREZINHA GOMES DA SILVA
SARA DAYANNA DE LIMA SILVA
THAÍS VIRGINIA GOMES
VINÍCIUS PAULINO
PALMARES,
2018
- A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA PNAS NO BRASIL
- AS DIFICULDADES EM RELAÇÃO AO ATENDIMENTO
2.1 QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES EM RELAÇÃO AO ATENDIMENTO ENTRE O ASSISTENTE SOCIAL E USUÁRIO?
Foi visitado no dia 20 de junho deste ano o CRAS (Centro de referência da assistência social) da Cidade de Palmares no bairro Projetada, no intuito de sondar a relação do Assistência, equipe e usuário. Deste modo foi feita uma conversa em troca de perguntas que regerá nosso trabalho. A entrevistada foi a assistente social Elisângela Maria Da Silva que contemplou nossas perguntas e se dispões para outros momentos.
A realidade da assistência social no âmbito do CRAS é demandada por uma série de dificuldades que vão além da gestão, bairro e município atingem diretamente o usuário numa visão macronacional em relação as particularidades locais.
Foi percebido durante a conversa a dificuldade da garantia da assistência a alguns bairros da cidade garantidos pela PNAS no tópico CRAS e Serviços de Proteção Básica no que se refere a transporte que nem sempre está disponível e a acessibilidade dos bairros citados, Bananal e São Francisco que são referência na cidade em relação a tráfico e consumo de drogas e comercialização de armas, fazendo com que a equipe tenha um temor e necessite de escolta para a entrada, onde a mesma relatou "não entro nem escoltada é muito perigoso, o município não me paga a mais para áreas de riscos".
O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias. Na proteção básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes arranjos familiares, superando o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas das famílias: prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado. (PNAS 2004 p.35)
Outro sim, dá-se no excesso de demandas, muitas delas geridas pela falta de informação dos usuários que desconhecem os locais para atendimento. Eles serão atendidos, diz Elisângela, mas será um encaminhamento para o cras que o cobre ou outra entidade do que necessitar. Outra fragilização é o suporte municipal, no que a gestão é trocada de 4 em 4 anos e as vezes o secretariado em menos tempo dificultando todo o sistema integrado de condimento de demandas, fortalecimento de vínculos e ademais. Ela finaliza a conversa especificando que apesar de todas as dificuldades o usuário é o principal ator do atendimento e que está à disposição para tudo que está em sua competência.
3. INCLUSÃO E EQUIDADE
Por meio das demandas excedentes existentes no âmbito da profissão, foi analisado se o Assistente Social do CRAS se tem possibilidade de promover ações que englobe inclusão e equidade aos usuários. Visto isso, sabe-se que a equidade é voltada sem violação de quaisquer que sejam á diferenças que se apresentam nos sujeitos, garantindo os direitos prescritos na Constituição Federal de 1988.
Reconhecimento e efetivação, com igualdade, dos direitos da população, sem restringir o acesso a eles e nem estigmatizar as diferenças que conformam os diversos segmentos que a compõem. Assim, equidade é entendida como possibilidade das diferenças a serem manifestadas e respeitadas, sem discriminação, condição que favorece o combate das práticas de subordinação ou de preconceito em relação às diferenças de gênero, políticas, etnias, religião, cultura etc. (SPOSATI, 1991).
A inclusão como a equidade traz a vertente da igualdade entre os diversos tipos de indivíduos que compõem a sociedade, possibilitando uma participação mais efetiva nos programas sociais construídos, sem discriminar, atos preconceituosos e exclusão do sujeito, caso da PNAS. “A inclusão social prevê a integração de todos os indivíduos, independente da condição física, da educação, do gênero, da orientação sexual, da etnia, entre outros aspectos. ” .[1]
Mediante os temas abordados, analisou-se segundo Elisangela Assistente Social, que a única ação que é desenvolvida é a “Ação Cidadã”, no qual a mesma leva as suas realizações do CRAS como as carteirinhas do idoso, orientações sobre o bolsa família e outras orientações que é utilizada na instituição, essas ações são desenvolvidas a cada três meses, isso quando não se tem uma sobrecarga que impossibilita as realizações, a primeira e a última ação até o momento foi no Quilombo.
Vale enfatizar que uma problemática encontrada foi o desconhecimento dos conselhos municipais, onde era para se ter a sociabilização das informações por meio dos CRAS e na concretude dos fatos não se tem e não é algo tão simples como deveria ser.
Portanto é importante ressaltar que os princípios da inclusão e equidade são desenvolvidos e estão inseridos na PNAS, desenvolvendo a garantia dos direitos, assim não colocando o usuário em questão de subalternidade e vulnerabilidade na sociedade.
- ESCUTA QUALIFICADA DO ASSISTENTE SOCIAL NO CRAS
O assistente social no seu arcabouço técnico-operativo possuí a instrumentalidade da escuta qualificada, que independe do espaço sócio ocupacional, a qual será compreendida dentro da atuação da profissional frente as demandas apresentadas no CRAS de Palmares, e entendendo a relação desta intervenção profissional e a Política Nacional da Assistência Social (PNAS).
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