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A História Do Crack

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Por:   •  5/5/2013  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  472 Visualizações

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Crack, problema social vivenciado nas grandes metrópoles

A epidemia de uso de crack que se apresenta no país preocupa a todos os brasileiros. A estimativa da OMS para o Brasil é que existam 3% de usuários, o que implicaria em 6 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde trabalha com 2 milhões de usuários e estudo da Unifesp patrocinado pela SENAD demonstra que um terço dos usuários encontra a cura, outro terço mantém o uso e outro terço morre, sendo que em 85% dos casos relacionados à violência Não existe ainda uma droga específica. Os psiquiatras preconizam internação para desintoxicação de cerca de 7 a 14 dias, drogas usadas comumente como opióides e tratamento das comorbidades constituem- se em medidas iniciais, devendo o paciente ter acesso à rede de tratamento ambulatorial bem como aos processos integrados; É preciso mobilizar toda a sociedade (sindicatos, conselhos, movimentos sociais, religioso, estudantil) e meio empresarial para criar uma consciência de responsabilidade compartilhada para o sucesso dessa grande ação de cidadania.

A cocaína é consumida pela humanidade há 5000 anos. A população dos Andes permanece com o hábito de mascar coca para amenizar fome e cansaço.

No século XIX surgiu o interesse pelas propriedades farmacológicas, cujo princípio ativo, a critroxilina, possui ação estimulante para exaltar o humor e espantar a depressão (FREUD).

Na década de 80, a cocaína emerge como droga das elites, com perfil eminentemente urbano.

Em meados da década de 90, surge um subproduto da cocaína, que ficou conhecido como crack, atingindo um extrato social e uma faixa etária mais baixa.

Sua utilização provoca uma euforia de grande magnitude e curta duração, com intensa fissura e síndrome de urgência para repetir a dose. Pelo seu baixo preço, agregou facilmente novos consumidores.

O uso da substância psicoativa aumenta a chance de outros transtornos mentais, podendo mimetizar, atenuar ou piorar sintomas. No caso específico do crack, é comum sua associação a transtornos de humor, personalidade, conduta e déficit de atenção.

Cerca de 20% de pessoas dependentes de substância psicoativa, procuram emergências por agitação psicomotora. O perfil do consumidor de crack é o de um jovem, desempregado, com baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo, proveniente de família torturada com antecedentes de uso de droga e com comportamento de risco.

A luta contra as drogas tem sido um dos maiores desafios às sociedades contemporâneas. Dicotomias como a pura repressão ou a simples legalização do uso não respondem adequadamente à questão. Por isso, abordagens que mesclam diversos tipos de ação e buscam reduzir os danos aos usuários e à sociedade têm sido cada vez mais utilizadas. É preciso, ainda, recuperar o poder do Estado como garantidor de direitos, entre os quais a mobilidade, a saúde pública, os jovens, e, a reincorporação de pessoas que estão à margem da sociedade. A famosa cracolândia, área da cidade de São Paulo que virou símbolo do domínio do crack sobre milhares de pessoas, é o melhor exemplo no país para entender a complexidade desse tema.

Depois de quase 20 anos de descaso e abandono, há cerca de duas semanas foi feita uma mega operação para retirar os traficantes e usuários da Cracolândia. Não foi uma operação meramente policial. Apareceram por lá técnicos da saúde, da assistência social, que já têm atuado na região, como também funcionários da limpeza urbana. No início, foi dito que tinha sido uma ação conjunta do governo estadual com o municipal,

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