A QUESTÃO SOCIAL CONTEMPORANEA

A QUESTÃO SOCIAL CONTEMPORANEA

A autora Alejandra Pastorini em seu livro  A categoria questão social em debate, sustenta uma tese junto com outros autores de que a questão social contemporânea não são de uma decorrência natural e inevitável do desenvolvimento tecnológico.

Mas essas mudanças são expressões da crise do capitalismo internacional. Consequência do esgotamento do modelo fordista-keynesiano a qual tinha como característica a intervenção do estado nas relações e direitos trabalhista, a qual concebia ao trabalhador a seguridade social, a proteção social como forma que o trabalhador produzisse e trabalhasse mais. Outra característica desse modelo é o não reconhecimento do trabalhador por parte do produto a qual foi produzido. Esse modelo keynesiano se estendeu até meados dos anos 70.

O autor Rosanvalhon em seu livro a nova questão social, este traz em seu livro a discussão sobre essa nova questão social contemporânea, que entra na Europa e nos Estados unidos na década de 70 e inicio da década de 80, quando alguns dos grandes problemas como a pobreza, oi desemprego, e a exclusão estavam atingindo uma grande parte dos trabalhadores, e da sociedade, problemas esses ligados ao modo de acumulação capitalista.

Essa nova questão social dataria da segunda metade do século XX caracterizada, por uma serie de problemas, novas forma de exclusão, novas formas de pobreza, ou até mesmo antigos problemas só que agora superdimensionados como o desemprego e a vulnerabilidade. Desta forma desde o inicio dos anos 80 o crescimento do desemprego e da pobreza aparecem agora de forma mais problemática e agravante.

Desta forma a nova questão social mais do que nunca é complexa, adquire  dimensões amplas e profundas. Adentra-se a um novo milênio com incertezas, crises e dilemas de toda a ordem e natureza. Um milênio com progressos imensuráveis, mas também miseráveis e violências em todos os cantos. Vivencia-se a era da globalização que para o autor Octávio Ianni essa globalização é um novo ciclo de expansão do capitalismo.

Nesse processo o capitalismo globaliza não só a troca o consumo, a produção de mercadorias, mas a cultura, as ideias, as instituições, o povo. A qual ele constrói e reconstrói  esse clico conforme os seus objetivos.

Com parte nesse contexto a questão social mundializa-se passa a ter novos significados e características, ganha dimensões globais e expressão com dimensões das mais complexas possíveis.