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A RESENHA CRÍTICA

Por:   •  20/9/2018  •  Resenha  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI

JOSIANE DE OLIVEIRA NUNES

SERVIÇO SOCIAL E MOVIMENTOS SOCIAIS

RESENHA

CURITIBA,

2012

JOSIANE DE OLIVEIRA NUNES

SERVIÇO SOCIAL E MOVIMENTOS SOCIAIS

RESENHA

Trabalho apresentado à disciplina de Serviço Social e Movimentos Sociais da Faculdade Bagozzi.

Professora Silvana Maria Scorsim

CURITIBA,

2012

RESENHA

MONTAÑO, Carlos. Estado, classe e movimento social / Carlos Montaño, Maria Lúcia Duriguetto. – 2. ed. - São Paulo: Cortez, 2011. -  (Biblioteca básica de serviço social; v. 5)

        Montaño e Durigueto são Doutores em Serviço Social pela UFRJ, dentre as várias obras publicadas ele é autor de A natureza do Serviço Social e ela autora de Sociedade civil democracia: um debate necessário. Traduzem a ideia que as classes sociais e a consciência de classe vêm se aprimorando e tomando novos formatos acompanhando a evolução da sociedade. Para Engels a classe burguesa é a dos capitalistas modernos que detém os meios de produção.

         

Tradicionalmente conhecemos burguesia e proletariado. O burguês possui o papel de detentor dos meios de produção, o trabalhador sua força de trabalho para ser vendida ao seu empregador. A dinâmica da burguesia se mantém se apropriando da mais-valia. É conformada pelos proprietários de terra, dos meios de produção, consumo e das instituições de intermediação financeira. O proletariado foi classificado como produtivo aquele que participa na elaboração da mais-valia, ou improdutivo que não produz mais-valia. Assim, a classe trabalhadora já não é vista somente como traduzia Engels ( ver Marx e Engels, 1998, p.4 ), que eram obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.

        

Os trabalhadores enquanto classe estão classificados como trabalhadores civis, do comercio, autônomos, do chão de fábrica, administrativos, industrial e servidores públicos, com direitos trabalhistas ou não, podem ter vínculo empregatício ou fazerem partes dos trabalhadores informais como autônomos, terceirizados, etc. Classe trabalhadora está ligada ao desemprego, a dependência de vender a força, sem ela o indivíduo se torna relativamente improdutivo para a sociedade. A exemplo de improdutivo está o desempregado. Na impossibilidade de vender sua mão-de-obra, o trabalhador passa a ser objeto das políticas sociais que visam à garantia dos mínimos. De acordo com Marx, indivíduos sem consciência política, “constituem o lupem proletariado que pode ser facilmente manipulado pela alta sociedade. A classe média tem aumentado em larga com o papel de consumir a produção excedente e redistribuir a mais-valia. Em se tratando de classes, temos a classe em si, que é o fato de uma classe existir, e temos a classe para si figurada pela classe trabalhadora, que, na união ou organização para a luta figura a classe para si. As classes em si e para si são determinantes para definir consciência social e consciência de classe determinadas pela realidade social, a vida cotidiana caracteriza uma forma de consciência, que é a realidade do ser social. Contudo, a consciência nos remete ao processo em que o sujeito e o objeto se tornam alheios, produzindo então a alienação, que se configura de várias formas.

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