A SÍNTESE CONTEXTUALIZADA
Por: Andreia Araujo Araujo • 31/3/2017 • Trabalho acadêmico • 476 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
MAIKON ANDERSON DE ARAUJO SANTOS
SÍNTESE CONTEXTUALIZADA
Poço verde - SE
2016
MAIKON ANDERSON DE ARAUJO SANTOS
SÍNTESE CONTEXTUALIZADA
Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social, sob orientação do prof. Maria José Teles Melo Coutinho de Movimentos Sociais como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina.
Poço verde – SE
2016
O texto “Política Social e Serviço Social: os desafios da intervenção profissional” aborda o surgimento da preocupação de levantar analises sobre os desafios da intervenção profissional. Onde trata da política de assistência social no Brasil pós anos 1990, em que seu desenvolvimento é determinado pelas políticas de ajuste neoliberal e pela centralidade da focalização e da assistencialização nas suas formas operativas. O foco principal está relacionado com sobre a questão da intervenção dos assistentes sociais, no campo da política social, ao enfatizar o projeto profissional, vinculado com a defesa dos direitos sociais de atributo universal. Nessa concepção, trata a política social como um campo contraditório, permeado por interesses e projetos societários antagônicos, no qual se reatualizam questões diretamente articuladas à especificidade e à autonomia profissional.
Na década de 1970 ocorreu o movimento no âmbito do Serviço Social latino-americano, que mudou literalmente os rumos da profissão no continente. Processo esse, epitetado de Movimento de Reconceituação, dirige o debate da profissão do "metodologismo" até então dominante, para o debate das relações sociais nos marcos do capitalismo, e com ele passa a dar imensa visibilidade à política social como espaço de luta para a garantia dos direitos sociais (FALEIROS, 1990).
Nesse mesmo contexto, de acordo com Campos (1988, p. 13), a política social conquistou um estatuto teórico, no âmbito do Serviço Social, que lhe permitiu realizar um vinculo entre a perspectiva analítica de sociedade e de profissão. No final da década de 1970 no Brasil, os assistentes sociais já se posicionavam fortemente em relação à "formulação das políticas sociais enquanto intervenção estatal". Essa trajetória lhes possibilitou o diálogo com uma argumentação mais consistente junto aos defensores do "produtivismo econômico" da tecnocracia brasileira.
A partir da Constituição Federal de 1988, foi possível enxergar, no campo da política social, uma convergência virtuosa entre os dispositivos legais que foram sendo desenvolvidos para a criação do projeto da Seguridade Social brasileiro – Lei Orgânica da Saúde, Lei Orgânica da Assistência Social – e o movimento da categoria profissional em torno de seu Projeto Ético-político Profissional. Um esquema que requer o "posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegura a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e às políticas sociais, bem como sua gestão democrática", além do "compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional" (CFESS, 1993, on-line).
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