COMO SE DA À COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL HISTORICA E FILOSOFICAMENTE CONTEXTUALIZADA PELO SERVIÇO SOCIAL.

COMO SE DA À COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL HISTORICA E FILOSOFICAMENTE CONTEXTUALIZADA PELO SERVIÇO SOCIAL.

Serviço social inicia se no Brasil em 1940 introduzido pelos EUA que tinha como objetivo manter o controle social politico e econômico.

Para fundamentar sua hegemonia os EUA utiliza o Serviço Social como instrumento, onde sua atuação é de intervenção através de reforma moral e integração social.

Sob a orientação da igreja o Serviço Social é totalmente assistencialista voltado para caridade, o trabalho é efetuado de forma individualizado, psicologicalizado, moralista, ou seja, o pobre era visto como sujo, não possuía capacidade de cuidar de sua família, visto como desajustado (visão micro) assim recebia ajuda em troca era controlado.

De maneira conservadora o Assistente Social impunha ao pobre como deveria viver, justificando a desigualdade como culpa do individuo e o orientava para que trabalhasse muito para garantir a sobrevivência de sua família e

o desenvolvimento do pais, reforçando a exploração, desigualdade, e o desenvolvimento capitalista.

Esse Serviço Social conservador não explica a realidade social nem à transforma. Assim 38 assistentes sociais reúnem – se para discutir a metodologia do Serviço Social, suas demandas, intervenção na realidade social, através de um conjunto de conhecimentos e técnicas especificas da profissão, esse documento não rompeu com o conservadorismo, porem foi um marco na modernização conservadora e sérvio de base para o documento de Teresópolis que veio para atualizar o anterios reavaliando a metodologia do Serviço Social introduzindo ciências sociais, psicologia social e antropologia, um grande avanço, porem encontra –se uma grande disparidade entre teoria e pratica. Nesse contexto o documento de Sumaré é uma nova roupagem para tudo que já havia sido feito, muitas demandas para o serviço social dar conta a pratica foi mascarada, porem ainda era conservadora, apesar do Serviço Social ter o objetivo de mudar essa pratica.

Com todos esses avanços ainda assim não há ruptura com o conservadorismo, s técnicas, porem quando trazidas para a pratica a teoria era outra não dava conta das demandas ,esse rompimento foi gradual e só acontece na década de 80, mas se hoje o Serviço Social esta dessa forma é graças a esse movimento.

A partir dos anos dos anos 90 houve um esgotamento dos patrões fordistas e tayloristas de produção. (No filme tempos moderno, por exemplo, o trabalhador era visto como um macaco amestrado, a forma de produção era repetição de tarefas, o que reforçava a alienação). No taylorismo e fordismo o trabalhador era visto dessa mesma maneira, isso gera demandadas para o Serviço Social.

Após o fordismo (padrão determinado pelo EUA) vem o toyotismo (influencia do Japão), mudando a compressão do Serviço social, onde o trabalhador que antes era visto como macaco amestrado tem um nova perspectiva voltada para a qualificação profissional, exigência do capitalismo que se desenvolve a cada dia mais principalmente na área tecnológica.

No toyotismo impera o individualismo influencia do neoliberalista ideologias com : qualidade total, qualificação profissional, dar o seu melhor, vestir a camisa da empresa são primordiais para atingir os objetivos capitalistas.

Nem todos conseguem incluir se nesse mercado de trabalho assim a alternativa é o trabalho autônomo, tercerização com mão de obra barata, o que favorece o capital e prejudica o social. O trabalhador contratado por um hospital gera gastos como: férias, décimo terceiro, já o terceirizado tem um gasto menor, porem isso e mascarado pelo o capitalismo que aparece como produtor de bens de consumo para suprir as necessidades da sociedade, desenvolvimento tecnológico, asanção social, etc, onde na realidade o trabalhador so tem duas utilidades produzir e consumir.

Para o desenvolvimento capitalista são criadas politicas sociais em relação a direitos trabalhistas que favorecem as empresas,( na década de 90 os trabalhadores se organizavam para reivindicar seus direitos havia lutas de classe), esses direitos influenciam o conformismo da classe trabalhadora, são fornecidos de forma mínima, dando a ideia de bondade ou favor (retrocedendo ao caridade de 1940) quando na realidade são direitos conquistados através de muitas lutas, e estrategicamente neutraliza a luta dos trabalhadores, hoje praticamente não existem movimentos sociais.

Entre contradições do capitalismo temos o trabalho autônomo, pois este contribui para o desenvolvimento, porem passa por grandes dificuldade, esse trabalhador informal não possui direitos trabalhistas, como auxilio doença, auxilio maternidade, seguro desemprego, o que interessante para o capital e não para o social.

A repercussão dessa realidade em relação a intervenção do assistente social muda totalmente, pois quando o AS encontra esse trabalhador é fora das empresas e dos sindicatos, e carregado de problemas com filhos, idosos em situação vulnerável.

Hoje o Serviço Social encontra-se num retrocesso ao de 1920, o SS esta fragmentado, não há mais uma categoria e sim uma visão micro um pobre é visto somente como um pobre sem um contexto histórico.

O surgimento do LOAS lei orgânica de assistência social na década de 2000, os AS eram contratados pelo governo, essa responsabilidade passa a ser das ONGS, empresas privadas e e dos conselhos municipais.

As ONGS são uma terceirização do estado que as incentiva serviços de empresa ajuda voluntaria terceirizando a assistência social, nesse processo o governo federal começa a municipalizar os programas passando a assistência social do Estado para o município.

Os trabalham num clientelismo, admissões por contratos funcionários terceirizados contratados pelo prefeito para atender seus interesses aqueles que não são de seu partido não recebem benefícios.

O Serviço social não esta sem possibilidades, mas é necessário uma serie de esforços para romper com o tradicional e voltar para o novo.

O movimento individual de cada profissional que esta no mercado de trabalho, saímos da faculdade com muito conhecimento e cada um se posiciona de uma forma voltada para o tradicional ou para o novo, lembrando que toda escolha tem um preço e para esse assistente social tradicional nunca falta emprego, porem é necessário uma tomada de consciência, um entregador de sexta básica ou um profissional transformador isso é opção de cada um, podendo ser conservador ou com uma nova perspectiva da compreenssão da realidade, usar o conhecimento da social para emancipação humana ira depender do posicionamento