A VIOLENCIA CONTRA A MULHER
Por: edieneferreira • 11/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 196 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
VIVIANA MEIRELLES GONÇALVES
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
Os prejuízos para sociedade contemporânea
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Belo Horizonte
2010
VIVIANA MEIRELLES GONÇALVES
A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
Os prejuízos para sociedade contemporânea
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Psicologia Social.
Orientadora: Prof. Lisnéia Rampazzo
Belo Horizonte
2010
SUMÁRIO
1 DADOS LEVANTADOS NA PESQUISA................................................................. 3
2 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO....................................................,........................................ 5
3 CONCLUSÃO...................................................,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,................................... 8
4 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 9
- DADOS LEVANTADOS NA PESQUISA
De acordo com estudo de caso, a história de Mario e Gil, os seguintes dados foram levantados:
Violência Psicológica: a violência psicológica ocorreu devido ao desrespeito, a humilhação, intimidação e ofensas que deixou a vítima com medo, causando-lhe sofrimento mental.
Violência Física e Sexual: a violência física e sexual ocorreu através da agressão física e por obrigar a vítima manter relações sexuais sem o seu consentimento.
O que mais chamou a atenção: O que mais chamou a atenção foi o fato da vítima não ter procurado ajuda, não ter denunciado e ainda continuar vivendo com o agressor.
Possíveis encaminhamentos: a vítima quando agredida deve procurar ajuda, através de denúncia na delegacia das mulher, deve realizar exames médico para comprovar a agressão, e também deve ser encaminhada a um tratamento psicológico.
- INTRODUÇÃO
Devido à industrialização grandes transformações ocorreram na sociedade. A instituição familiar também teve reflexos desta nova realidade. A família tem a função primordial de socialização de seus membros, sendo que cada membro assume diferentes papeis dentro de uma família, distribuídos de maneira desigual. Porém, isso vem mudando devido à mulher conquistar a sua autonomia, sua independência, e não ficar somente ocupada com afazeres domésticos, o que resulta em troca de papéis ou multiplicidade de papéis no âmbito familiar.
A sociedade que antes era dominada pelo homem, sociedade machista, agora tem que dividir esse poder com a mulher. Mas o homem criado desde a sua infância para ser homem-macho não aceita que a mulher assuma papel que tenha maior destaque do que o dele, e devido a isso parte para a violência contra a mulher.
Dados levantados a respeito do estudo de caso Mario e Gil, nos levam a refletir o quanto a sociedade tem sofrido com essa violência que envolve a mulher, e conseqüentemente toda a família, incluindo os filhos.
A construção desse portfólio foi muito enriquecedora, pois através de pesquisas detectamos que a violência contra a mulher vai continuar se o silêncio persistir, por isso é necessário denunciar e procurar ajuda psicológica, somente assim essa violência poderá ser eliminada para sempre.
- DESENVOLVIMENTO
Ao longo da história vários fatores contribuíram para que a instituição familiar sofresse transformações, que modificaram e até inverteram papéis assumidos pelo homem e pela mulher.
A sociedade machista, que dava plenos poderes de dominação ao homem sobre a mulher, após a industrialização, perdeu força, pois a mulher que antes ocupava somente o lugar de mãe e de dona de casa, começou a sair para trabalhar fora do seu espaço doméstico, em busca de melhores condições de vida e até de sobrevivência.
[...] pelo abalo de seus fundamentos: a divisão sexual do trabalho e a dicotomia entre público e privado atribuída segundo o gênero. Desempenhando múltiplos papéis na esfera pública e em suas vidas cotidianas, muitas mulheres deixaram de restringir suas aspirações ao casamento e aos filhos. Desafiaram a dicotomia entre público e privado, conquistando direitos como cidadãs. O individualismo patriarcal foi abalado e a igualdade entre homens e mulheres colocou-se como possibilidade social. Com isso, explodiu o conflito entre o indivíduo e o coletivo no casamento e na família. (VAITSMAN, 1994, p. 16 apud. RAMPAZZO, 2009, p 154)
Ainda hoje na sociedade contemporânea, há muitas atitudes machistas, pois existem muitas desigualdades entre homens e mulheres e por isso a violência contra a mulher é o resultado do conflito de gênero, sendo determinada pelo modelo do que é ser homem e o que é ser mulher, e que a condição de ser mulher determina o aspecto de vulnerabilidade diante da violência cometida por um homem.
Entre as várias formas de expressão da violência contra a mulher, está a violência física, sexual, psicológica e também a negligência. Esse tipo de violência deixa seqüelas e traumas que na maioria dos casos jamais desaparecerão,. A violência no âmbito familiar é chamada também de violência doméstica por também afetar os filhos. E por isso não pode ser considerada como natural, pois destrói as famílias e consequentemente a sociedade.
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