ATPS FHTMSS II
Por: Adriele Sampaio Dos Santos • 3/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.291 Palavras (10 Páginas) • 173 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de educação a distancia – polo pelotas
Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II
Relatório referente à teoria do serviço social
Adriele Sampaio dos Santos – 9978024014
Sandra Beatriz Ücker – 9978020679
Gliciane Faõ Olachea – 5388989177
Tutor a distancia: Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
Pelotas, 26 de abril de 2014.
Sumário
Introdução
Movimento de Reconceituação
Seminários de reconceituação e metodologia do Serviço Social
Corrente positivista
Corrente fenomenológica
Dialética no serviço social
Conclusão
Introdução
Baseamos os textos a seguir em livros e conceitos sobre a ditadura e serviço social analisando o serviço social no Brasil pós-64, constatando fatos, acontecimentos, mudanças com base nesta analise. Constatamos que a reconceituação perspectiva modernizadora só pode ser entendida desde a mudança no cenário sociopolítico, através dos autores que nos passam esse esclarecimento e entendimento sobre os reais acontecimentos, entre eles e o deslocamento da possibilidade modernizadora. Consideramos estas execuções focando o serviço social.
Movimento de Reconceituação
Em nossa vivência acadêmica, aprendemos que um bom estudo a repeito de determinado fato, deve emergir da contextualização histórica.
O movimento da reconceituação adotou várias versões do marxismo como matrizes teóricas, incluindo, inicialmente, a influência de fontes marxistas simplificadoras, entre elas o empirismo influenciado pelo maoismo e o epistemologismo de inspiração estruturalista, como identificado por Netto (1994). A partir dos anos 90, assistimos a um movimento de sistematização teórica mais rigorosa, através de um retomo a obra marciana e/ou de uma busca de outros autores de peso do chamado marxismo ocidental, como Luckàcs e Gramsci, e que se traduziu inclusive através de uma reflexão critica sobre a história da profissão no país (lamamoto e Carvalho, 1982; Neto, 1992 e 1994). É possível afirmar que o processo de reconceituação reproduziu dentro da profissão um recalcamento da temática da subjetividade, principalmente de seus aspectos não cognitivos, relacionados ao inconsciente, à personalidade, à sexualidade e ao campo das emoções. Ocorreu na década de 1960, em resposta aos questionamentos feitos ao Serviço Social tradicional, um grupo de assistentes sociais organizou o movimento para dar um novo conceito ao Serviço Social latino-americano, com o objetivo de construir um Serviço Social que atendesse às necessidades da América Latina. O Movimento de Reconceituação trouxe para os assistentes sociais a identificação político-ideológico da existência de lados antagônicos – duas classes sociais antagônicas – dominantes e dominados, negando, portanto a neutralidade profissional, que historicamente tinha orientado a profissão. Esta revelação abriu na categoria a possibilidade de articulação profissional com o projeto de uma das classes, dando inicio ao debate coletivo sobre a dimensão política da profissão.
Neste contexto podemos afirmar que o Movimento de reconceituação do Serviço Social na América Latina constituiu-se numa expressão de ruptura com o Serviço Social tradicional e conservador; e na possibilidade de uma nova identidade profissional com ações voltadas às demandas da classe trabalhadora cujo eixo de sua preocupação da situação particular para a relação geral – particular, e passa a ter uma visão política da interação e da intervenção.
Seminários de reconceituação e metodologia do Serviço Social
O movimento de reconceituação teve sua necessidade de criação na ditadura militar, pois havia censura, concentração de renda, pensamentos capitalistas, e as pessoas que eram contra esse regime eram presas, maltratadas, assassinadas e esses fatos mostraram a necessidade de mudança em busca de melhores condições de vida para a população. A partir dessa analise alguns profissionais realizaram os seminários de Araxá e Teresópolis.
Esses seminários foram promovidos pelo CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais), a formulação desses documentos foi de extrema importância para o entendimento e a comprovação da historia do serviço social servindo como base para estudos de novos profissionais.
O primeiro seminário do movimento de reconceituação do serviço social foi o de Araxá (1967), se baseou no tradicional do serviço social agora com novas bases sustentadoras. O objetivo era pesquisar e discutir profundamente a teoria de base do serviço social e seus métodos macro atuação e micro atuação. A micro atuação direciona sua pratica para serviços diretos, básicos já a macro atuação permite que o assistente social possa criar formular politicas. A ideia do movimento e justamente essa, a de permitir que o profissional não apenas execute as politicas sociais propostas, mas também esteja envolvida na sua criação, reformulação e na sua posterior administração.
O Seminário de metodologia do Serviço Social ocorreu em janeiro 1970 com a participação de 33 profissionais da área, tendo como sede a cidade de Teresópolis, onde segundo Netto se destacou o “moderno triunfa completamente sobre o tradicional”. Houve uma continuidade do documento de Araxá, pois este buscava uma nova visão sem se distanciar do tradicional, e Teresópolis seguiu essa modernização.
Netto afirma que as formulações que constituíram o documento de Teresópolis, possuem três significados no processo de renovação do Serviço Social no Brasil., sendo eles a requalificação do assistente social, a definição do perfil sociotécnico da profissão e a inserção no circuito da modernização conservadora.
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