Análise sobre o processo capitalista de produção, com destaque para o próprio trabalho em seu processo de realização
Por: socialcel • 21/4/2015 • Resenha • 1.201 Palavras (5 Páginas) • 1.081 Visualizações
RESUMO
Análise sobre o processo capitalista de produção, com destaque para o próprio trabalho em seu processo de realização
Com o enfraquecimento do feudalismo o modo de produção capitalista tornou-se predominante no mundo, trazendo consigo uma falsa liberdade, pois, o que antes era exposto de forma explicita, no capitalismo tornou-se mascarado, isto é, o homem antes escravizava e explorava o outro homem explicitamente, no processo de produção capitalista essa mesma escravidão e exploração apresenta-se de forma sutil, quase imperceptível.
O modo de produção capitalista se caracteriza pela exploração e pela busca incessante de lucro e aumento do capital. O sistema capitalista mantem o indivíduo alienado ao seu modo de produção, pois, busca constantemente cativar o homem com suas inovações tecnológicas.
O texto de Iamamoto, intitulado de Processo capitalista de trabalho e indivíduo social faz uma análise das transformações ocorridas no mundo e no processo do trabalho, na vida do trabalhador e no meio social. Traz uma análise crítica e reflexiva sobre o processo capitalista de produção e os impactos causados na vida e no modo de viver do homem de maneira geral.
De acordo com o texto observa-se que o processo capitalista de produção, desde sua implantação, tem provocado mudanças significativas no mundo do trabalho. Essa constatação se dá pela análise das transformações ocorridas ao longo da história e do contexto social de cada época. Essas mudanças implicaram profundas modificações na natureza, na vida e nas relações sociais dos indivíduos, afetando diretamente sua subsistência, pois, o capitalismo tornou o homem extremamente dependente de suas relações e do seu modo de produzir.
Segundo Iamamoto, o capitalismo apresentou-se para o mundo como um sistema econômico “libertador,’’ fazendo o trabalhador pensar que poderia de fato ser livre e independente para conduzir sua vida financeira sem intermediários, despertando no homem um novo interesse, tornando-o competitivo e individualista, alterando drasticamente sua vivencia, modificando totalmente seu estilo de vida, sua forma de viver e ver o mundo.
Diante de um novo modelo econômico o homem precisou se adequar à nova realidade e ao modo de vida imposto pelo capitalismo. Tendo em vista que o homem de antigamente não precisava vender sua força de trabalho para viver, pois, dependia única e exclusivamente da natureza, tudo o precisava para manter-se encontrava-se a sua disposição na natureza. Com o surgimento e a implantação do capitalismo o homem passou a depender das relações sociais para suprir suas necessidades mais básica, se viu obrigado a vender sua força de trabalho por um valor estipulado pelo próprio capitalista.
O trabalhador é possuidor da matéria prima mais essencial para a realização do processo de produção, é sua força de trabalho que produz todos os bens e riquezas para o capitalista, entretanto, mesmo sendo mercadoria fundamental, ainda assim não é o trabalhador quem determina o preço de sua força de trabalho. Por ser detentor dos meios de produção o capitalista é quem define o valor que quer pagar pela força de trabalho do trabalhador. E por não ter outra alternativa para sobreviver o homem acaba vendendo seu único bem, que é sua força de trabalho por um baixíssimo salário no final de cada mês.
De acordo com o texto vivemos em um mundo onde o capitalista se apropria e modifica a natureza e tudo ao seu redor objetivando somente gerar riquezas para si. Mundo esse onde os despossuídos de capital tornam-se mercadorias muito necessárias e disputadas, entretanto são mercadorias muito baratas, são desvalorizadas porque é uma mercadoria abundante no mercado, por existir abundantemente o capitalista tira aproveita da situação, estabelece o preço quer pagar para obtê-la, diante dessa imposição o trabalhador se vê obrigado a aceitar esse baixo salário por ser a única fonte de renda e o único meio para sua subsistência no mundo globalizado.
Vivemos em um mundo onde as regras do processo de trabalho são ditadas por quem detém os meios de produção, transformando as relações sociais de acordo com seus interesses pessoais. O capitalista considera o trabalhador apenas como mais uma mercadoria que ele adquire, que ele pagou para tê-la a sua disposição, para produzir outras mercadorias para si e gerar seus lucros.
O mundo do capital ao mesmo tempo em que necessita e utiliza a mão de obra humana para gerar e aumentar seus ganhos por meio da exploração do trabalho de
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