Crianças com autismo: perspectivas de inclusão social
Por: raissa borges • 17/12/2018 • Projeto de pesquisa • 3.217 Palavras (13 Páginas) • 357 Visualizações
FACULDADE DO PIAUI – FAPI
COORDENAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
RAÍSSA BORGES DINIZ
Crianças com autismo: perspectivas de inclusão social
TERESINA, PI
2017
RAÍSSA BORGES DINIZ
Crianças com autismo: perspectivas de inclusão social
Projeto de pesquisa apresentado como requisito
Avaliativo da disciplina de Elaboração de Projeto
De Pesquisa em Contexto Específico da Faculdade
Do Piauí – FAPI, sob orientação da Profª. Esp.
Luciana Evangelista Fernandes Franco.
TERESINA-PI
2017
SUMÁRIO
- TEMA...........................................................................................................................04
- DELIMITAÇÃO DO TEMA........................................................................................04
- OBJETIVOS.................................................................................................................05
- OBJETIVO GERAL....................................................................................................05
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................05
- JUSTIFICATIVA..........................................................................................................06
- PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................................08
- METODOLOGIA.........................................................................................................12
- CRONOGRAMA .........................................................................................................13
- REFERENCIAS............................................................................................................14
1.TEMA: Garantia dos direitos das crianças com Autismo.
2.DELIMITAÇÃO DO TEMA:
O autismo tem sido estudado durante várias décadas, sendo uma síndrome presente desde o nascimento com manifestação antes dos 30 meses de idade. Os primeiros estudos formais sobre o tema foi em 1943, pelo autor e psiquiatra Leo Kanner, que conseguiu distinguir o Transtorno do Espectro Autista (TEA) a esquizofrenia. Mesmo depois da descoberta de Kanner existiam autores que insistiam com a comparação, além de atribuírem culpa aos pais pelo comportamento estranho dos filhos.
Na década de 60 começam a surgir organizações e associações que tinha por finalidade a compreensão do que é o TEA e os seus sintomas. Mesmo com avanço dos estudos essas crianças eram vítimas de preconceito e exclusão social, sendo totalmente excluídas da sociedade por questão dos paradigmas criados para enquadrá-las ao modelo de sociedade.
Conforme Morani e Tonon (2012) devido às várias lutas e movimentos sociais essas crianças a partir da Constituição Federal de 1988, começam a ser vistas como um cidadão de direitos, ou seja, a partir deste período foram surgindo às políticas públicas relacionadas a esta população.
Portanto, o presente trabalho será desenvolvido com o intuito de mostrar a inclusão da pessoa com TEA tendo como base/fundamento a legislação que garante as políticas públicas para esta população. Entre os problemas levantados tem-se: Como fazer para que haja a garantia dos direitos para as pessoas com TEA?
O desafio proposta conduz à investigação no âmbito jurídico e social, enriquecerá o debate em torno da questão que será desenvolvida tendo como referencia o município de Teresina mais especificamente na Associação de Amigos dos Autistas do Piauí – AMA/PI.
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar as opções de ação Institucional de familiares de autistas de 5 a 10 anos de idade assistidos pela AMA de Teresina, na efetivação de seus direitos com intuito de incluí-los na sociedade.
3.2 ESPECÍFICOS
Conhecer a AMA/Teresina e as ações desenvolvidas;
Analisar os direitos assegurados em lei Federal, do estado do Piauí e do município de Teresina;
Identificar a implementação desses direitos.
4. JUSTIFICATIVA
A perturbação do espectro do autismo (PEA) é atualmente considerada “pelo consenso científico como uma perturbação global e severa da relação, comunicação e do comportamento” (Telmo e Nogueira, 2013, p. 37), o que, consequentemente poderá ter implicações nas relações que as crianças com PEA estabelecem na família e fora dela, afetando a família como unidade, mas também cada membro individualmente.
Deste modo e comparativamente às demais perturbações do desenvolvimento, a PEA afigura-se como “um desafio ainda mais difícil para as famílias, porque as crianças com estes déficits não «retribuem» da mesma forma que outras crianças fazem” (Siegel, 2008, p.183).
Devido à sua complexidade e variabilidade de sintomas, o autismo pode ser difícil de diagnosticar. Embora as características sejam evidentes nos primeiros anos de vida, onde atinge nos trinta primeiros meses do nascimento da criança, a condição pode não ser detectada logo, em especial nas pessoas que apresentam sinais mais sutis.
Portanto, as crianças com qualquer deficiência, sendo ela com TEA ou não, sofriam muito preconceito da sociedade anteriormente, eram discriminadas tanto pela a família até o convívio social, os mesmos eram considerados inúteis e inválidos, ou seja, a própria sociedade criava estereótipos sobre estas crianças, de acordo com Sassaki, relata:
A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas com deficiência eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapaz para trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência. (Sassaki, 2006, p. 30)
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