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Cromatografia Em Camada Delgada

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Por:   •  30/11/2013  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  1.445 Visualizações

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Cromatografia em Camada Delgada

Introdução

A Cromatografia é um método utilizado para identificar ou separar os componentes de uma determinada mistura. A cromatografia é a separação de dois ou mais compostos diversos entre fases, onde uma das fases é a fase estacionária e a outra a fase móvel.

Nesta aula utilizou-se a cromatografia em camada delgada (CCD) que consiste na separação dos componentes de uma mistura através da migração diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente retido sobre uma superfície plana. Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária.

Na cromatografia em camada delgada (CCD), a fase estacionaria é constituída por uma camada delgada de um solido finamente dividido a sílica, que reveste um material de suporte rígido e inerte, a placa de vidro, de modo que o processo de separação ocorre numa superfície plana, essencialmente bidimensional. Ao conjunto denomina-se placa de cromatografia. Que é realizado da seguinte maneira, uma gota de solução contendo a amostra (soluto) é colocada a certa de 1cm da base da placa. Após evaporação do solvente, a placa é colocada em contato com a fase móvel que esta contida em uma cuba cromatográfica.

A cromatografia se desenvolve com a fase móvel migrando através da fase estacionaria por ação da capilaridade; este processo chama-se corrida. Como a amostra interage com a fase móvel e a fase estacionaria, à medida que o solvente vai ascendendo na placa a amostra vai sendo’’ arrastada’’pelo solvente numa velocidade que depende da atração do soluto pela fase estacionaria. Assim diferentes solutos com diferentes interações com a fase estacionaria seriam arrastados a velocidades diferentes e, a partir de uma única mancha, seria obtido um cromatograma com varias manchas; tantas quanto os componentes da mistura.

Utilizou-se a mistura de solventes como fase móvel. Entende-se que existe uma competição entre as moléculas da fase móvel e da amostra, pela superfície do adsorvente. Portanto, na escolha da fase móvel considerou-se a natureza química das substancias a serem separadas e a polaridade da fase móvel.

O pimentão (Capsicum annuum L.) é uma planta da família Solanaceae, cuja cor depende da capacidade de sintetizar carotenóides e de reter pigmentos de clorofilas. Os pimentões verdes devem sua coloração principalmente à presença de carotenos e de carotenóides oxigenados, tais como as criptoxantinas.

Os carotenóides são pigmentos encontrados na natureza e trazem benefícios para a saúde por sua ativi¬dade antioxidante e anticancerígena. Alguns desses compostos apresen¬tam também atividade pró-vitamínicos A (Bianchini e Penteado, 1998). A maioria deles é estável à temperatura ambiente, porém devido ao elevado número de ligações duplas, quando purificados, devem ser mantidos na ausência de luz e oxigênio e em ambiente refrigerado.

Objetivo:

Obter a separação de pigmentos do pimentão, através da cromatografia em camada delgada.

Materiais e reagentes:

- Gral;

- Pimentão

- Sulfato de Sódio anidro;

- Tubo de ensaio;

- Funil de separação

- Acetona;

- Pipeta de Pasteur;

- Cuba cromatográfica;

- Capilar;

- Placa de sílica gel;

- Becker

- Sílica;

- Hexano

- Clorofórmio

- Cetato de etila

- Metanol

-Trep

Procedimentos

Preparação das Placas

Primeiramente as placas são limpas com algodão e cetona. Após é preparada a solução de clorofórmio e sílica, adicionando-os e misturando-os até formar uma solução homogênia e sem pelotas.

As placas são preparadas de modo que duas placas juntas são adicionadas á uma solução de sílica, onde a mesma é própria para a cromatografia em camada delgada, depois de adicionada na solução, é retirada e deixadas em repouso para que sequem.

Preparação da amostra

Lavou-se e descascou-se o pimentão, e em um grau masserou-se utilizando 20 ml de acetona, como a cetona evapora muito rapidamente, vai adicionando conforme a evaporação da mesma, no caso adicionou-se mais 20 ml. Utiliza-se a cetona, pelo fato de ter uma parte polar e apolar, facilitando a extração, devido ser uma amostra orgânica de cadeia muito grande.

As misturas foram filtradas em funil comum, com papel de filtro e, em seguida, as fases aquosas dos filtrados foram separadas em funil de separação, fez-se a lavagem no caso partição da amostra.Utilizou-se um funil de separação de 500ml , e ambientalizou-se o mesmo com hexano .Juntou-se 50 ml da solução filtrada mais 50ml de hexano e colocou-se no funil de separação. Pegou-se 150ml de água e fez-se a lavagem 3 vezes de 50 em 50ml de água. Após descartou se a fase aquosa.Colocou-se sulfato de sódio de anídrico no funil de separação para verificar a existência de água no hexano pois o mesmo complexa e detem a água. Filtrou-se o hexano com papel filtro no funil. Com o Rota-evaporador que é utilizado para concentrar o hexano ,retirou-se o excesso do mesmo. Utilizou-se o Trep para não deixar ir solvente na bomba. Controlou-se o vácuo e a temperatura para condensar o hexano e assim retirar a amostra.

A amostra é fotossensível, por isso utilizou-se um vidro escuro de peso 7,902g. Tampou-se o vidro com papel alumínio e furou-se para evaporar o hexano e ficar somente o pigmento, peso do vidro com a amostra 7,912g.

Com

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