Cromatografia em camada delgada
Por: Mhayra • 5/11/2015 • Relatório de pesquisa • 2.879 Palavras (12 Páginas) • 2.803 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – FACET
ATIVIDADE 03: CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
Disciplina: Química Orgânica I Turma: QUI-008
Data do experimento: 09/04/2015 Data de entrega: 30/04/2015
Professor: Rodrigo Moreira Verly
Autores
Nome 1: Ailsie Geraldo Lopes
Nome 2: Helena de Andrade Nogueira Lucena
Nome 3: Máira Regiane Ventura Rocha
Nome 4: Larissa Marla Mamede Maia da Cunha
Diamantina 1º semestre/2015
SUMÁRIO
1 – OBJETIVO
2 – INTRODUÇÃO
3 – MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 – Materiais Utilizados
3.2 – Reagentes Utilizados
3.3 – Procedimento experimental
4 – RESULTADO E DISCUSSÃO
5 – CONCLUSÃO
6 – REFERÊNCIAS
1 – OBJETIVO
Utilizar a foto-isomerização para o estudo das conformações cis e trans do azobenzeno, e assim, relacionar a técnica de cromatografia em camada delgada (CCD) com a polaridade de diferentes substâncias.
2 – INTRODUÇÃO
Cromatografia é o nome dado ao procedimento que tem a finalidade de separar duas ou mais substâncias usando como propriedade fundamental a velocidade de locomoção dos compostos em um determinado solvente. A interação entre substância e solvente que vai determinar essa velocidade, sendo assim, quanto maior a semelhança entre suas polaridades maior ela será.
O aparato cromatográfico possui duas fases: a fase móvel e a fase estacionária. A móvel é o solvente, e recebe esse nome devido ao fato de arrastar o material que queremos separar pela placa (fase estacionária). Ele pode ser líquido ou gasoso, depende do material que se quer separar. A fase estacionária é onde é colocada a substância à qual se deseja separar.
Existem diversos tipos de meios cromatográficos, o que será utilizado depende do modo de separação que se quer utilizar, da fase estacionária a que se possui, ou do tipo de fase móvel.
De acordo com o sistema cromatográfico podemos ter dois tipos de cromatografia: em coluna ou planar. A cromatografia em coluna, à qual pode ser de diferentes materiais, porém o mais comumente usado é o vidro, envolto de um adsorvente adequado. Nesse método, a coluna permanece de forma vertical e a solução passa da parte superior da coluna para a inferior. Um exemplo de utilização deste método é a separação de pigmentos do espinafre [3]. A cromatografia planar é subdividida em cromatografia em papel e cromatografia em camada delgada.
A cromatografia em papel utiliza como fase estacionária um papel de filtro, e a fase móvel pode ser um solvente qualquer. É um método rápido e muito simples, sendo muito comumente usado na identificação de moléculas polares, como açúcares e aminoácidos[4]. Sua única desvantagem é o fato de que somente é possível cromatografar uma pequena quantidade de cada vez.
Na cromatografia em camada delgada (CCD) coloca-se sob uma placa uma fina camada de adsorvente, constituindo a fase estacionária. Um adsorvente muito utilizado é a sílica (SiO2), uma vez que em temperaturas normais ela é muito resistente há diversos reagentes comuns[5]. Depois de coberta de sílica a placa é molhada, e posta para secar, e logo após, constitui a cromatoplaca.
Na CCD é usada uma cuba, onde coloca-se o solvente, que pode ser de diversos tipos, depende da amostra que se deseja separar. Dentro da cuba é colocado um material que possibilite o aumento da umidade dentro da cuba, consequentemente, o avanço mais rápido do solvente.
Na margem inferior da cromatoplaca é onde aplica-se a substância à qual deseja-se separar, através da ação de um capilar, onde uma mancha circular é formada.
Ao término da cromatografia é calculado o Fator de Retenção (Rf), que é a distância percorrida pela substância dividida pela distância percorrida pelo solvente. Esse cálculo é apenas uma informação, que pode nos indicar a respeito da polaridade das substâncias ali envolvidas.
[pic 1]
3 – MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 – Materiais Utilizados
- Tubos capilares
- Cromatoplaca
- 1 béquer de 10 ml
- Espátula
- Cuba eluidora
- Papel filtro
- Chapa de aquecimento
- Algodão
- Câmara de ultravioleta
– Reagentes Utilizados
- Acetona
- Azobenzeno
- Benzofenona
- Benzidrol
- Iodo sólido
- Tolueno
Encontra-se em Anexo [1] a tabela com os dados químicos dos reagentes utilizados.
– Procedimento experimental
[pic 2]
[pic 3][pic 4]
1°: Aplicou-se o azobenzeno na cromatoplaca com o capilar, cerca de 1 à 1.5 cm de altura.
2°: Fez-se a macha de modo a não ultrapassar 5 mm
3°: Colocou-se a placa em uma câmara de ultravioleta por 15 minutos.[pic 5]
4°: Adicionou-se solvente na cuba de modo a não ultrapassar 1 cm.
5°: Ao término dos 15 minutos fez-se uma segunda aplicação de
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