TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Desafio crianças e adolescentes

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  269 Visualizações

Página 1 de 3

                     A criança e ao adolescente tem todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana. E esses vem assegurar todas as oportunidades e facilidades com a finalidade de facultar o desenvolvimento físico, moral, mental, espiritual, social e sadio.  O direito da criança e do adolescente, para a convivência familiar e comunitária foi incluído na Constituição Federal como dever da família, do Estado e da sociedade. A convivência familiar é condição relevante para a proteção, desenvolvimento e crescimento da criança e adolescente, ela é a base da socialização do indivíduo. A família é referência de amor, respeito, cuidado e proteção onde a criança constrói seu primeiro vínculo afetivo. Portanto, um ambiente familiar saudável é o melhor lugar para a criança e ao adolescente independente de raça, cor, credo ou posição social. Quando as crianças possuem seus direitos fundamentais ameaçados são encaminhados até os abrigos. Muitas   pesquisas, debates foram realizados, chegaram à conclusão que o afastamento da criança e do adolescente do convívio familiar pode ter repercussão negativa sobre o processo de desenvolvimento desta criança e do adolescente.  E quando o atendimento oferecido no serviço de acolhimento não for de boa qualidade poderá acarretar sérios danos. De acordo com a constituição Federal de 1988, na elaboração e homologação do Estatuto da Criança e do adolescente em 1990 – Lei Federal nº8.060/90 a partir do ECA as crianças e os adolescentes passaram a ter garantidos seus direitos e deveres. O ECA foi o de criar um sistema de justiça para a infância e juventude tendo por suporte a prioridade das ações, mediante a criação dos conselhos Municipal e tutelar. Os direitos prescritos pelo ECA (1990), dentre outros destacam-se:  o direito de ser criado e educado no seio familiar; o pátrio poder será exercido pelo pai ou pela mãe; os pais são responsáveis pelo sustento, guarda e educação de seus filhos menores; em caso de famílias substitutas a criança deve ser ouvida e considerada as relações de afetividade. O ECA versa sobre casos de adoção, tutela e guarda. O qual está escrito:    toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente em família substituta, assegurada convivência familiar e comunitária, em ambiente livre de presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes (Brasil, 1990, art.19).

Com base nas informações citadas no Estatuto da criança e do adolescente visando o bem-estar, o assistente social que é capacitado e sempre depara com essas demandas no dia a dia foi designado no seu exercício profissional para avaliar as crianças que estavam fora do convívio familiar e seus direitos estavam sendo violados. O assistente social terá que avaliar toda a situação e neste conjunto o devido relacionamento familiar destas crianças com seus pais e de acordo com o ECA a colocação do menor em uma família substituta será feita de forma excepcional, e terá que tomar o devido cuidado de não separar os irmãos, mas este procedimento só será feito quando estiver sido esgotada todas as vias possíveis de permanência dessas crianças com a família natural. Daí é que se coloca em prática as disposições relativas a família substituta. Neste relatório o assistente social sugeriu uma recolocação dessas crianças em um novo ambiente familiar, isto é uma adoção provisória livre de situações que possam atrapalhar o seu desenvolvimento, e para que elas não percam o sentimento do seio familiar. O assistente social também verá a importância de manter intacto a comunhão entre os dois irmãos, daí a preocupação de sempre mantê-los unidos. Levando em conta que isto seja de suma importância para que o processo de estruturação familiar seja bem-sucedido. Ele também atenta como parte do processo um acompanhamento psicossocial de seus pais. O assistente social, sabe que isto vai muito além dos estudos e da realidade do sistema prisional mais seria primordial manter o vínculo dessas crianças periodicamente com sua mãe já que está se encontra encarcerada no mesmo Estado que seus filhos, caso esses laços ainda não tenham se rompido. E ao pai dessas crianças também será dada uma oportunidade de uma ressocialização. Porque o ECA deixa bem claro que o melhor lugar para uma criança e um adolescente ser criada, educada, amada é dentro do ambiente familiar onde seus direitos tenham que ser respeitados seja em uma família natural ou uma família provisória.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.5 Kb)   pdf (48.6 Kb)   docx (11.5 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com