Desafio profissional
Por: loryribeiro • 27/10/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 1.529 Palavras (7 Páginas) • 239 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
POLO DE SENHOR DO BONFIM-BA.
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS: COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL, POLÍTICAS ESPECIAS, MOVIMENTOS SOCIAIS E PLANOS E PROJETOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL.
ACADÊMICOS:
Geane Paes de Sousa RA - 420284
Jemima Guimarães Maia RA - 435909
Laege Vieira dos Santos RA - 416690
Leilane Marques da Silva RA - 430623
Lorena Ribeiro de Souza RA - 418049
DESAFIO PROFISSIONAL
PROFA. Laura Santos, Mª Ana Lúcia A. Antonio, Mª Elisa Cléia Nobre, Mª Edilene Xavier Rocha Garcia,
SENHOR DO BONFIM-BA
JUNHO 2016
PLANO DE AÇÃO
DESIGUALDADES SOCIAS, PRECONCEITO E RACISMO
JUSTIFICATIVA
Este plano de ação se justifica na implementação de ações que visam contribuir para a diminuição do preconceito e da discriminação.
O preconceito, em suas diferentes formas de discriminação são perpetuados de forma quase imperceptível, e é uma realidade objetiva para amplos segmentos de homens e mulheres, crianças e adolescentes que atuam em diferentes espaços sociais. Isso tem a ver com as diferenças no jeito de ser e viver. Raça, etnia, gênero, orientação sexual e muitos outros itens compõem a agenda de questões que, historicamente, estão no alvo da intolerância, da não aceitação da diferença.
O profissional de Serviço Social se vê na obrigação de elaborar e propor ações de reversão e enfrentamento desse processo discriminatório que venha intervir sobre uma realidade de múltiplas desigualdades raciais entre outras. Sua intervenção deverá estar coadunada com os princípios do seu código de ética, que afirma que o posicionamento profissional deva ser em favor da equidade e justiça social. Assim, sua atuação exigirá para além da competência técnico-operacional, um posicionamento ético e político ante essas violações.
O Código de Ética da profissão traz, em seus princípios fundamentais, a negação de todo e qualquer tipo de preconceito, seja por classe social, etnia, gênero religião, etc.
Embora haja na legislação brasileira diversas fontes e recursos de combate contra a discriminação, para que haja eficácia nessa batalha, é necessário a existência de uma consciência. Faz-se bastante necessário que aqueles que são discriminados estejam conscientes da discriminação sofrida e reajam de forma inequívoca contra seus discriminadores, inclusive denunciando-os à justiça. Assim, diante desta problemática se faz necessário um plano de ação que sensibilize essas pessoas discriminadoras para que suas práticas intolerantes não possam mais serem aceitas pela sociedade.
PÚBLICO-ALVO
ONG – Amigos da Criança - EIBI
OBJETIVO GERAL
Sensibilizar toda a equipe técnica responsável pela educação desses jovens e crianças matriculados na ONG (Organização Não Governamental) que somos todos iguais, independentemente da cor, da raça, cultura e classe social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar e relatar situações de preconceito e discriminação dentro da ONG Amigos da Criança - EIBI.
- Analisar a questão do preconceito, racismo e discriminação e os efeitos produzidos na vida das pessoas, de forma crítica e reflexiva, tendo por referência os relatos, depoimentos e vídeos.
- Posicionar-se contra qualquer tipo de discriminação e preconceito racial.
METODOLOGIA
Este plano de ação deverá ser executado com crianças e adolescentes e toda a equipe técnica presentes na ONG. O mesmo terá duração de 3 dias e deverá sensibilizar a equipe que a discriminação e o preconceito são atos destrutivos.
Os alunos façam seus próprios questionamentos.
- No primeiro dia a Assistente Social deverá ter uma conversa dirigida com a equipe sobre o que é discriminação e preconceito racial. Em seguida se realizará um questionário sobre o assunto para ser respondido em casa e trazer no próximo encontro;
- No segundo dia a Assistente Social fará um debate entre os integrantes da ONG baseado nas respostas trazidas pelos integrantes de casa.
- A equipe composta pela ONG, juntamente com a Assistente Social deverá confeccionar cartazes com dicas de conscientização sobre os males da discriminação e preconceito. Além de reflexão e relatos obtidos por meio de depoimentos e vídeo.
RECURSOS NECESSÁRIOS
- Recursos humanos - Profissional da área de Assistência Social (Assistente Social);
- Recursos materiais – Papel, caneta, cartolina, piloto de tinta preta.
- Datashow
PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS
- Analisar e montar estratégias para identificar e resolver qualquer situação de preconceito que ocorra dentro da instituição,
- Realizar rodas de conversa, debates, palestras informativas a respeito do tema,
- Tentar de qualquer forma amenizar, resolver qualquer tipo de preconceito existente dentro da instituição explicando através de depoimentos e vídeos que o preconceito não leva a lugar algum, mostrando que todos têm os mesmos direitos e deveres na sociedade.
ATIVIDADES:
É LEGAL SER DIFERENTE!
Para sensibilizar as crianças e adolescentes a equipe técnica acerca do tema, iniciou uma aula propondo brincadeiras de observar e dizer as semelhanças e as diferenças entre eles. Foi pedido às crianças que formassem dois círculos - um interno e outro externo, de modo que um aluno fique de frente para o outro, formando assim, a primeira dupla da brincadeira. Um técnico da ONG poderá participar desta atividade, caso o número de alunos seja ímpar.
A brincadeira começa quando o professor dá o sinal combinado, podendo ser uma palma, o soar de um apito ou de um sino. Nesse momento, um aluno da dupla terá trinta segundos para observar e dizer o maior número possível de características comuns e diferentes entre ele e o colega, como por exemplo: "Nós dois temos cabelos pretos, temos olhos castanhos... eu sou gordo você é magro, eu sou baixo você é alto..." Ao sinal do professor, o aluno passa a vez para o outro colega da dupla, que deverá estar atento à seguinte regra: Não vale repetir o que já foi dito pelo colega.
...