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FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DA POLÍTIVA DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

Por:   •  3/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  105 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

DEISIANE ALVES DE OLIVEIRA

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DA POLÍTIVA DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

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VITORIA DA CONQUISTA

OUTUBRO DE 2014

DEISIANE ALVES DE OLIVEIRA

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DA POLÍTIVA DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social  da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como critério Avaliativo.

Professores: Rosane, Sérgio, Wilson e Adir.

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VITÓRIA DA CONQUISTA

OUTUBRO DE 2014

SUMÁRIO[pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9]

  1. INTRODUÇÃO........................................................................................................04
  2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................05
  3. CONCLUSÃO..........................................................................................................08
  4. REFERÊNCIAS........................................................................................................09

INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, os desafios que permeiam a vida famíliar aumentaram consederavelmente. Uma das principais questões que surgiu é como as transformações recentes na economia e no mercado de trabalho se manifestam nos arranjos familiares e quais as possíveis conseqüências destas na mudança das relações hierárquicas na família e nas condições de sua sobrevivência.

Compreender a história da família e  entendê-la em seu processo histórico de evolução de seus papéis, arranjos familiares e suas funções de criar vínculos sociais do indivíduo contribui para uma nova forma de pensar sobre a atual condição das famílias.        

         O objetivo central do trabalho é analisar as  maneiras como a precarização do trabalho e o desemprego fragilizam as formas encontradas por estas para garantir sua sobrevivência e a deteriorização das condições de vida. Utiliza-se como referencial o trabalho de Lilian Montalli, que tem como título: “Família e Trabalho na Reestruturação Produtiva: Ausência da Política de Emprego e Deteriorização das Condições de Vida”, além de outros artigos e trabalho sobre o tema.

DESENVOLVIMENTO

        É notório o aumento dos estudos sobre as conseqüências da flexibilização do trabalho e do aumento do desemprego sobre as condições de vida, acentuando as desigualdades e promovendo a exclusão social. Tais análises evidenciam, nos diferentes contextos, a precarização social decorrente da adaptação produtiva e das mudanças institucionais que a favorecem.

        A família vem se destacando como uma instituição privada, sendo responsabilizada pela produção social, transmissora de padrões culturais e a coordenação a vida social. Constitui-se também como formadora de grupos sociais, oferecendo afetividade e sociabilidade. Dessa forma, as modificações demonstram a heterogeneidade dos novos arranjos domésticos, referindo-se ao tamanho da família, ao número de filhos e ao aumento de famílias mono-parentais.        

        O grupo familiar, dessa forma, apresenta-se na maioria das vezes como sendo o primeiro em que o indivíduo irá iniciar a vida social e afetiva. Contudo, a família será a primeira instância que lhe transmitirá valores e ensinamentos sobre questões de papéis, formação pessoal, moralidade e conceitos de mundo, ensinando as maneiras de se portar diante das dificuldades entre outras situações, que depositará a família como referência para os indivíduos em sua formação pessoail e social.

        Ao longo do século XX, as mudanças culturais, sociais, políticas e econômicas ocorridas na sociedade alteraram instituições e ideologias, repercutindo diretamente na vida das mulheres. Com maior acesso à educação, ante a conquista de direitos civis e a atuação no espaço público, principalmente em virtude do trabalho remunerado, as mulheres passaram a lutar por visibilidade e autonomia econômica.

        Com as transformações recentes da globalização, tais como a mundialização da economia e dos mercados, os avanços tecnológicos e a reestruturação produtiva, houve um processo de reconfiguração das relações sociais, acarretando consequências no mundo do trabalho e no lugar das mulheres nesse espaço, na perspectiva das relações de gênero, em escala global. O Brasil foi dos países atingidos por essa nova dinâmica do capitalismo. Nesse contexto, é importantes destacar o lugar social atribuído às mulheres nos sistemas de produção familiar urbana.

Lilian Montali, em seu estudo sobre “Família e Trabalho na Reestruturação Produtiva: Ausência da Política de Emprego e Deteriorização das Condições de Vida”, afima que na década de 90 acentuam-se transformações  da economia, em especial a partir do processo de reestruturação produtiva, que muda o padrão de incorporação da força de trabalho.

Como conseqüência de  tais processos, além da redução dos postos de trabalho e do aumento do desemprego, maiores restrições vêm sendo colocadas à absorção em trabalhos assalariados regulamentados e maiores as inserções como autônomos, seja incentivada pela terceirização de serviços pela empresas, seja  pela iniciativa do trabalho por conta própria. Daí resultam prejuízos da qualidade da inserção no  mercado de trabalho com a precarização dos vínculos e perda da proteção oferecida pelos direitos trabalhistas. Tais processos afetaram a maior parte das regiões metropolitanas do país.

Segundo Montali, nesse processo de mudanças destacam-se as respostas do mercado de trabalho aos momentos de recessão e expansão, bem como ao ajuste das empresas aos requisitos das novas formas de gestão e produção, efetuado como condição para garantir a competitividade em face da abertura da economia a partir de 1990.

Como conseqüência de tais processos, além da redução dos postos de trabalho e do aumento do desemprego, maiores restrições vêm sendo colocadas à absorção em trabalhos assalariados regulamentados e maiores as inserções como autônomos, seja incentivada pela terceirização de serviços pela empresas, seja pela iniciativa do trabalho por conta própria. Resultam prejuízos da qualidade da inserção no mercado de trabalho com a precarização dos vínculos e perda da proteção oferecida pelos direitos trabalhistas. Tais processos afetaram a maior parte das regiões metropolitanas do país.

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