Fundamentos

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CURSO BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL – EAD

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

O ASSISTENTE SOCIAL E SUA ATUAÇÃO

Tutora à Distância: Milla Cristiane Pavão Gonçalves

Acadêmicos (as)

Delma de Melo – RA 5560121239

Érika Dayanne T. Faria – RA 5728170154

Ivana Aguiar – RA 1299740449

Newday Cruz da Silva – RA 5560121258

Viviane Soares da C. Moura – RA 5316979956                          

   

Resumo: Mostrar a importância do serviço social e qual a diferença entre Filantropia e Assistencialismo, as formas de mercado que estão ligadas ao serviço social. Na atualidade a profissão tem que reconhecer tais mudanças que vem ocorrendo durante o tempo.

Taguatinga, 24 de novembro de 2013.

INTRODUÇÃO

O presente documento pretende apresentar a importância do Serviço Social nos tempos atuais; o Terceiro Setor seu contexto dentro da sociedade, bem como sua filantropia e assistencialismo, bem como apresentar suas características, demandas, público-alvo, campo de trabalho e suas dificuldades.

A sociedade atual vem se preocupando com a ação beneficente, tendo em vista as necessidades de se ter um mundo mais humano e igualitário.

Do ponto de vista da tese histórico-crítica, a qual esse artigo adota como fundamento teórico-metodológico, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, enquanto produto do desenvolvimento do capital industrial e da expansão urbana (IAMAMOTO E CARVALHO, 2001).
        A função do assistente social dentro do Terceiro Setor configura como um desafio para a profissão, de forma que os mesmos sejam conscientemente ocupados e sirvam de instrumentos de consolidação dos princípios da ética profissional e de vitórias no processo social.

O  SERVIÇO SOCIAL E SUA IMPORTÂNCIA

O serviço social foi criado no final do século XIX pelos burgueses, com o propósito de monitorar os trabalhadores, tendo como garantia que eles não iriam se rebelar contra a classe dominante. Observa-se que nesse período a profissão do serviço social não era vista como tal. Caridades naquela época eram fáceis enxergar, pois o Catolicismo trabalhava em prol do amor ao próximo, pois tinham muitos que viviam de forma miserável. Naquela época podíamos chamar tais atitudes como caridade ou filantropia.

As mudanças foram inúmeras, na década de 1960 aconteceu uma grande renovação do serviço social, trazendo mudanças para o tradicional e rompendo com o conservadorismo.

           Durante a Ditadura Militar foram criadas instituições e assistências no Brasil; *Conselho Nacional de Serviço Social (1938), com objetivo de centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas; *Legião Brasileira de Assistência (1942), com objetivo de prover as necessidades das famílias cujos chefes, haviam sido mobilizados para a II Guerra Mundial.

         A partir da década de 30 as instituições sociais e assistenciais tornaram-se instrumentos de controle social e político dos setores dominados, servindo como instrumentos de manutenção do sistema de produção.

Essa modalidade de trabalho se tornou uma profissão em meados do século XX, com o objetivo de organizar a vida do homem, sendo o mediador entre o trabalhador e o seu patrão. Os assistentes sociais lutavam contra o conservadorismo que a igreja fizera no inicio, tentando não ser mais uma forma de caridade, mas sim um sistema de mediação de controle social. Ainda hoje a forma de “ajuda” continua embutida na mente de muitos da sociedade.

Nos dias atuais o serviço social é visto como uma profissão de nível superior. Esse respeito pela profissão vem aumentando a cada ano, pois o ideal de um assistente social é construir uma ordem social, fazendo assim uma queda da desigualdade social existente.

O assistente social trás informações para as pessoas menos favorecidas, lembrando que elas têm uma seguridade garantida pelo Estado, tais como: saúde, previdência social, educação, laser entre outros.

A demanda que o assistente social encontra para trabalhar é na área pública, contratos de curta duração e o terceiro setor.

         Os assistentes sociais focam a princípio as necessidades da sociedade que precisam de apoio para o problema sofrido, tentando trazer e solucionar problemas com positividade.

FILANTROPIA E ASSISTÊNCIALISMO

Filantropia pode-se caracterizar como ajuda ao próximo sem fins lucrativos. Essa palavra tem origem grega, usada por um imperador romano e quer dizer amor à humanidade. Esse imperador gostava de ajudar ao próximo sem requerer nada em troca.

O propósito de uma entidade filantrópica é trazer o bem estar ao próximo, criando assim projetos e meios de melhor atender cada individuo. Sabe-se que a ajuda ao próximo acontece com mais precisão, quando um grupo se dispõe a se organizar e trazer uma renovação de mente, criando assim a ONG (organização não governamental).

O assistente social pode sim trabalhar em uma entidade filantrópica, porém com um pensamento mais firme, pois não basta só querer dar algo ao necessitado, mas faz-se necessário ajudá-lo a solucionar a causa do problema enfrentado.

O assistencialismo é uma prática de assistência que defende os menos favorecidos. A garantia desse serviço é do governo, sendo assim o governo tenta trazer um bem estar social a população. Visando uma dignidade ao povo e dando assim uma seguridade social garantida por lei.

A Constituição Federal de 1988, garante no artigo VI os Direitos Sociais dos Cidadãos Brasileiros. Tais como: moradia, saúde, educação, alimentação, lazer, trabalho, segurança, habitação, previdência social, proteção a maternidade e infância, assistência aos desamparados sendo, portanto de responsabilidade do Estado assegurar que todo cidadão, seja suprido de suas necessidades básicas que lhes garanta qualidade mínima de sobrevivência com dignidade.

O que é seguridade social?

É um conjunto de políticas sociais que garante aos individuo, benefícios como: saúde, assistência e previdência social.