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INSERÇÃO DO TRANSPORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE TRABALHO EM JI-PARANÁ

Por:   •  6/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

MARCORELIO DA SILVA MUNHOZ

INSERÇÃO DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE TRABALHO EM JI-PARANÁ.

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Ji-Paraná

2008

MARCORELIO DA SILVA MUNHOZ

INSERÇÃO DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE TRABALHO EM JI-PARANÁ.

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para obtenção de nota referente a disciplina Trabalho Profissional I e Pesquisa em Serviço Social.

Professores: Daniela Sikorski e Franciele Tosca Bogado.

Ji-Paraná

2008

TEMA: 

  • Inserção do portado de necessidades especiais no mercado de trabalho em Ji-Paraná.

OBJETO: 

  • Inclusão social dos portadores de necessidades especiais.

PROBLEMÁTICA: 

  • Quais as dificuldades que os portadores de necessidades especiais têm para inserir-se no mercado de trabalho em Ji-Paraná?

OBJETIVO GERAL:

  • Compreender a realidade do portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho em Ji-Paraná.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

  • Analisar quais as dificuldades e benefícios que as empresas têm em inserir os portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.
  • Demonstrar o trabalho prestado pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) para preparar o portador de necessidades especiais para o mercado de trabalho.
  • Analisar quais as dificuldades e benefícios que os portadores de necessidades especiais têm em inserir-se no mercado de trabalho.

JUSTIFICATIVA:

        

        Tendo em vista o momento vivenciado pelos Portadores de Necessidades Especiais, momento no qual a sociedade passar a vê-los com outra visão, resultante de campanhas de conscientização quanto ao seu valor social, além de incentivos governamentais para que esses deficientes possam receber a capacitação profissional necessária para inclusão no mercado de trabalho, faz-se necessário um estudo focado nas dificuldades ainda impostas e nos benefícios que até pouco tempo era quase impossível.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO:

Excepcionais, especiais, deficientes, diferentes, PPD (Pessoas Portadoras de Deficiência), PNE (Portadores de Necessidades Especiais). Muitos nomes e siglas têm sido usados para designar as pessoas que, por uma ou outra característica, não se enquadram no que costumamos chamar de “normalidade”. Pessoas em condições físicas e mentais que exigem uma escola – e uma sociedade – diferenciada, e adaptada para que elas tenham oportunidade de conviver e desenvolver suas potencialidades, podem e devem ser tratados com igualdade pela sociedade. Desta forma, para que a escola atenda a todos os membros da sociedade é necessário que a escola repense as concepções de escola, suas práticas de ensino, suas formas de avaliação e seus tempos de progressão. A inclusão é um caminho sem volta, mas não sem dúvidas e desafios. Temos que estar atentos à necessidade de transformar a escola seletiva em uma escola que acolha a todos.

Incluir não é somente delegar ao portador de necessidades especiais um espaço físico em sala de aula, é propor ao indivíduo atividades significativas capazes de promover seu desenvolvimento e remover as barreiras que entravam seu acesso e participação na aprendizagem e na sociedade. As limitações existem em qualquer indivíduo, o que não significa que ele não possa ser um sujeito participativo e capaz de aprender.

Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra a exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da elaboração de pensamentos e formulação de juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

Este projeto visa demonstrar as dificuldades que o portador de necessidades especiais enfrenta para conquistar um emprego. O portador de necessidades especiais quer um trabalho, atividade primordial para conquistar sua independência, e assim, poder viver com dignidade como qualquer outra pessoa. Acontece que a primeira barreira a ser enfrentada é o preconceito. Temos uma postura de piedade, os identificamos como alguém que não é capaz. E é essa visão que nossos empregadores possuem. Nesse sentido, falaremos sobre a proteção que nossa Constituição assegura aos portadores, tanto no âmbito público, como no privado.

Após a barreira do preconceito, temos a barreira da acessibilidade, nossos portadores são muitas vezes isolados em casa, pois, não é possível andar de ônibus para chegar ao local de trabalho. As construções públicas ou privadas não estão adaptadas para que eles tenham acesso a tais lugares, dificultando ainda mais sua conquista por um emprego. Ademais, procuraremos também ressaltar como é feita a sua reabilitação profissional, quais são as entidades que hoje lutam por espaço para os portadores. Abordaremos, também, como a mídia trata os portadores, afinal, é com ajuda dos meios de comunicação que construímos nossos conceitos, e na maioria das vezes somos treinados a olhar o deficiente como alguém que sempre está pedindo caridade. Assim, também destacaremos o papel da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) em Ji-Paraná.  

A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ji-Paraná proporciona serviços educacionais, habilitados e apoiando pedagogicamente e socialmente os alunos portadores de deficiência, atendendo-os visando o seu desempenho nas atividades escolar, social e profissional.

Segundo Fedosse “as instituições que oferecem cursos de qualificação devem procurar fazer parceria com entidades privadas para garantir a certificação dessas pessoas. Essa medida é importante, pois hoje o diploma de curso representa o que você aprendeu”.

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