INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL; E INSTRUMENTALIDADE TÉCNICOS OPERATIVOS DO SERVIÇO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

ALUNA: ANA BEATRIZ SILVA BARROS RU: 1600263

TUTORA LOCAL: ELIANE DIAS

CICLO II MÓDULO B FASE II

DISCIPLINAS: INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL; E INSTRUMENTALIDADE TÉCNICOS OPERATIVOS DO SERVIÇO.

Lucas do Rio Verde- Mato Grosso

2018

ANA BEATRIZ SILVA BARROS 1600263

CICLO II MÓDULO B FASE II

DISCIPLINAS: INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL; E INSTRUMENTAIS TÉCNICOS OPERATIVOS DO SERVIÇO

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LUCAS DO RIO VERDE –MATO GROSSO

2018

INTRODUÇÃO 

Este relatório tem como finalidade apresentar a pesquisa realizada no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), A instituição no município de Lucas do Rio Verde, possui 12 anos, e é por meio do CRAS, que as famílias que se encontram em situações de extrema pobreza, passam a ter acesso aos serviços como cadastramento e acompanhamento em programas de transferência de renda. A instituição no município de Lucas do Rio Verde, possui 12 anos

O foco principal do CRAS, é ofertar Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif). Dentre alguns dos objetivos desse serviço estão a prevenção dos vínculos comunitários e familiares, ganhos materiais e sociais das famílias e o acesso a benefícios. Todas essas ações são efetuadas por meio do trabalho de assistência social.

DESENVOLVIMENTO

Instrumentalidade é a condição do conhecimento social da profissão. Existe nela uma relação entre, postura teológica e a instrumentalidade. A postura teológica é a capacidade humana de projetar finalidades as ações, finalidade que contêm uma intenção ideal e um conjunto de valores direcionados ao que se julga melhor em relação ao presente.

        A instrumentalidade se constitui como uma possibilidade de atendimento às demandas e alcance de objetivos tantos sociais como profissionais.

 “É uma propriedade ou capacidade que a profissão, vai adquirindo na medida em que concretiza objetivos. Ela possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em resposta profissionais. É por meio desta capacidade adquirida no exercício profissional, que os assistentes sociais modificam, transformam, alteram as condições objetivas/subjetivas e as relações interpessoais e sociais existentes num determinado nível da realidade social (GUERRA, 2007, P.2)

As três dimensões dos fundamentos do Serviço Social 

São compostas por três dimensões, sendo elas:

1. Ético-política
2. Teórico-metodológico
3. Técnico-operativa da profissão

Guerra sempre se refere a 1° dimensão como a capacidade de apreensão do método das suas teorias e sua relação com a prática. É importante para a formação de um profissional, pois a teoria vai subsidiar o significado da ação (ultrapassando dessa forma o senso comum).

A Segunda dimensão refere-se aos objetivos e finalidades das ações do profissional do Serviço Social, os valores humanos genéricos e os princípios que os guiam. Esta dimensão deve ser entendida como um elemento consciente e sistemático do trabalho do assistente social quanto ao seu objeto de intervenção, a questão social e suas expressões, buscando alcançar os objetivos propostos (GUERRA, 2002).

Já a terceira dimensão descreve sobre a capacidade do profissional vincular instrumentos e meios para executar os objetivos, com base nos valores concebidos.

No entanto, vale lembrar que essas três dimensões andam interligadas e devem iluminar a prática profissional de forma complementar. Para Guerra (2002), a importância da relação intrínseca dessas três dimensões se apresenta no sentido de evitar concepções falseadas sobre a intervenção profissional cotidiana de alguns assistentes sociais, os quais dizem que teoria e práticas são coisas diferentes. Sendo assim, a autora declara que para poder superar esta divisão entre a teoria e prática, as três dimensões dos fundamentos do Serviço Social o devem ser feitas de forma vinculada; logo, nenhuma dimensão deve ou pode ser considerada mais importante que a outra.

Fazem parte dessa dimensão, os instrumentais técnicos do Serviço Social. Entretanto, para que o assistente social saiba qual o melhor instrumento durante seu trabalho a fim de alcançar o melhor resultado, ele precisa fazer uma avaliação, ou melhor, um planejamento. Dessa forma, considerando seu objetivo de trabalho, o assistente social irá reaver as dimensões do Serviço Social disposto a refletir sobre qual procedimento deve ser empregado.

 Pesquisa de Campo

   

A Assistente Social entrevistada chama-se Mônica, a mesma se encontra formada há 12 anos, formou-se no ano de 2006, pela Universidade Federal do Mato Grosso(UFMT).

Trabalha na instituição do CRAS de Lucas do Rio Verde desde 2013, é concursada municipal desde 2011, no momento não possui nenhum tipo de pós-graduação ou especialização.

Mônica trabalha na equipe volante do CRAS. Portanto, atendem as demandas que se localizam nas comunidades rurais, regiões afastadas e de difícil acesso ao CRAS. Na instituição, são identificadas famílias em situações de vulnerabilidade socioeconômica através de encaminhamentos da rede.

Após identificarem as demandas, tentam verificar a causa dessa vulnerabilidade, se é algo temporário ou necessita de acompanhamento (geralmente psicossocial). Então o usuário e sua família são encaminhados ao PAIF (Serviço de proteção e atendimento integral à família). Em algumas comunidades, são desenvolvidos grupos de famílias, uma forma estratégica de acompanhá-los, através de encontros coletivos onde é trabalhado temas de interesses familiar, comunitário e oficinas de artes.