Idoso e convivência Familiar

UNIVERSIDADE PAULISTA

UM ESTUDO TEÓRICO SOBRE O IDOSO E A CONVIVÊNCIA FAMILIAR

Itaipulândia

2013

UM ESTUDO TEÓRICO SOBRE O IDOSO E A CONVIVÊNCIA FAMILIAR

                                                                                    Trabalho de conclusão de curso

                                                                                    para obtenção do título de

                                                                                    graduação em Serviço Social

                                                                                    apresentado à Universidade

                                                                                        Paulista – UNIP.

                                                                                                              Orientador: Prof º Luciana Lopes

Itaipulândia

2013

Introdução

Pode-se perceber que famílias que tem idosos em casa vivem experiências uma experiência que proporcionam fortes sentimentos nas pessoas que mantêm um vínculo afetivo forte com este.

Segundo George Murdock (1949), a família é:

(…) grupo social caracterizado por residência em comum, cooperação econômica e reprodução. Inclui adultos de ambos os sexos, dois dos quais, pelo menos, mantêm uma relação sexual socialmente aprovada, e uma ou mais crianças dos adultos (…).

Atualmente, com tantas transformações sociais e culturais que o mundo vivencia, sabe-se que este conceito de família ainda tem valor, mas esse conceito também sofreu muitas transformações.

Assim como as transformações na família, a imagem do idoso na sociedade tem também mudou muito ao longo do tempo. Antes o idoso era visto com respeito, ele era visto como um conselheiro e muitas vezes era determinante quando se precisava tomar decisões importantes, mas hoje, vivemos numa sociedade que valoriza demasiadamente a produtividade  profissional e o envelhecimento é visto exclusivamente como a perda de capacidades, e assim o idoso acaba virando um fardo para a família, deveria representar proteção, sendo na maioria das vezes desvalorizado.

Segundo Souza (2007, p.12) o envelhecimento pode ser definido como:

Entre todas as definições existentes, a que melhor satisfaz é aquela que conceitua o envelhecimento como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam perda progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos, que terminam por levá-lo à morte.

Salgado (2007, p. 68) descreve o processo do envelhecimento como:

Um processo multidimensional, ou seja, resulta da interação de fatores biológicos, psicoemocionais e socioculturais. Executando a razão biológica que tem caráter processual e universal, os demais fatores são composições individuais e sociais, resultado de visões e oportunidades que cada sociedade atribui aos seus idosos.

O idoso, como uma pessoa que já viveu mais que os jovens e com isso tem muito mais experiência de vida, deveria ser alguém muito valorizado, e assim todos deveriam ter cuidados e prazer de estar em contato com essas pessoas.

Pode-se perceber atualmente, que um dos problemas para os idosos consiste é o isolamento social. Alguns são rejeitados pela família, que não querem ter trabalho com os cuidados com o idoso ou se julgam sem tempo para cuidar do idoso adequadamente.

A velhice é um fato natural da vida de qualquer se humano, parte de um ciclo natural, por isso, é uma experiência única. Por isso, devem-se considerar os problemas relacionados ao envelhecimento populacional como de extrema importância, e consequentemente, devem-se ampliar demandas sociais relacionadas à velhice e a preocupação com a qualidade de vida dos idosos.

Objetivo Primário: Compreender a qualidade de vida dos idosos e sua relação com os indivíduos no seio familiar.

Objetivos específicos: Caracterizar a velhice e o envelhecimento; refletir sobre a qualidade de vida dos idosos; contextualizar a relação do idoso com a família.

Justificativa do tema:

Mesmo com diversas políticas visando garantir uma velhice digna, saudável e ativa, muitos idosos passam por momentos de fragilidade e necessitam de cuidados.  Alguns ficam doentes e essa situação mexe com a parte emocional do idoso e de sua família, sentimentos de dependência, fragilidade, angústias, preocupações, insegurança, medos, são emoções que norteiam a vida de idosos e sua relação familiar.

A família é a instituição que deve cuidar de seus entes idosos, essa é a expectativa natural da vida da população.  É de fundamental importância a família estar preparada para ter um idoso na convivência familiar, pois isso envolve a parte econômica, social, emocional, e também envolve responsabilidades com o idoso.

Beauvoir (1970, p.16) diz que “o mundo fecha os olhos aos velhos, assim como os delinqüentes, as crianças abandonadas, aos aleijados, aos deficientes, todos estigmatizados, nivelados em um mesmo plano”.

A velhice deveria ser vista como uma fase natural da vida e não poderia ser vista como uma fase terminal, como se o idoso fosse uma pessoa incapacitada. Se a velhice fosse vista dessa maneira, muitas situações de violência e preconceito não existiriam.

Proposta metodológica:

 Tipo de pesquisa

Esta pesquisa é bibliográfica com abordagem qualitativa, pois suas fontes serão compostas de material gráfico, utilizado único e exclusivamente para fins de leitura ou por obtenções de informações.

        Segundo Lima (1997, p. 72), pesquisa bibliográfica é a atividade de localização e consulta de fontes diversas de informações escritas, para coletar dados gerais ou específicos a respeito de um tema. As fontes de pesquisa mais utilizadas neste tipo de pesquisa são publicações impressas ou digitais em forma de livros, dicionários, enciclopédias, periódicos, resenhas, monografias, dissertações, teses, apostilas, boletins etc.