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O DEBATE CONTEMPORÂNEO DA RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL: AMPLIAÇÃO E APROFUNDAMENTO DO MARXISMO

Por:   •  11/5/2017  •  Resenha  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  386 Visualizações

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DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS METODOLÓCOS IV

PROFESSOR: KARINA

O DEBATE CONTEPORÂNEO DA RECONCEITUAÇÃODO SERVIÇO SOCIAL:[pic 1]

AMPLIAÇÃO E APROFUNDAMENTO DO MARXISMO

MICHERLINE TEODOSIO

FORTALEZA – CE

ABRIL / 2017

INTRODUÇAO

O texto tem como objetivo central apreender as particularidades históricas e teóricas do debate brasileiro do Serviço Social na última década, no âmbito do legado marxista, tendo como contraponto o movimento de reconceituação.

        As particularidades da polêmica profissional, na década de 1980, são tributárias da complexificação histórica do Estado e da sociedade no Brasil, verificada com a expansão monopolista, a partir das novas condições econômico-políticas criadas com a ditadura militar e sua crise.

O Serviço Social buscava assegurar sua própria Identidade por meio da renovação, passando a ser compreendida como um produto histórico, e, como tal, adquire sentido e inteligibilidade na história da sociedade da qual é parte e expressão. Seu significado social depende da dinâmica das relações entre as classes e dessas com o Estado nas sociedades nacionais em quadros conjunturais específicos, no enfrentamento da "questão social", passando a ingressa na implementação de políticas sociais, e, em menor medida, na sua formulação e planejamento.

A categoria dos assistentes sociais emerge na cena social no processo de transição democrática com um novo perfil profissional e acadêmico, na década de 1980, herdeira da ditadura militar e de seu projeto de modernização conservadora.

O LEGADO DA RECONCEITUAÇÃO

        O movimento de reconceituação emergiu na metade dos anos 1960 e foi um fenômeno tipicamente latino-americano, representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica do Serviço Social com a aproximação com à tradição marxista que se impõe como um contraponto necessário à análise do debate brasileiro contemporâneo, implicou um questionamento global da profissão: de seus fundamentos ídeo-teóricos, de suas raízes sociopolíticas, da direção social da prática profissional e de seu modus operandi.

Tal questionamento se gesta no contexto das profundas mudanças que se operavam no nível continental, presididas pela forte efervescência das lutas sociais, demarcadas por um ciclo expansionista do capitalismo no cenário mundial.

Os impulsos renovadores chegam à Igreja Católica, à Universidade com marcante presença do movimento estudantil, às manifestações artísticas e culturais, à arena político-partidária.

O movimento de reconceituação não foi nem unitário nem homogêneo, embora tenha sido a tônica predominante no embate com o tradicionalismo profissional. O movimento de reconceituação se molda como uma unidade repleta de diversidades, manifestadas não só na forma de construção das críticas e propostas, mas também no conteúdo atribuído ao "novo" no Serviço Social latino-americano.

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