O ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
Por: Rosemara77 • 14/7/2022 • Projeto de pesquisa • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 107 Visualizações
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – Modalidade EAD
ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL II
Rosemara Silva da Rosa Ozório da Silva
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Atividade Avaliativa II: Tematização do objeto de intervenção do estagiário na relação com a questão social
Professor Regente: Ana Patrícia Barbosa
Professor Tutor Virtual: Eliana Souza da Silva
Porto Alegre, 2021
Rosemara Silva da Rosa Ozório da Silva
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Estagiário: Rosemara Silva da Rosa Ozório da Silva
Campo de estágio: Ocupação Justo
Nome da Supervisora de Campo: Marilene Maia
Período da realização de estágio: 02/2021 à 12/2021
Título do projeto de intervenção:
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo reconhecer sentimentos de pais que possuem adolescentes integrados em sua família, identificando a sistematização da afetividade e confiança entre eles para que se possa atuar com um projeto de intervenção conforme a necessidade identificada.
DESCRIÇÃO DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
A questão social é o objeto genérico de trabalho do Assistente Social. É ela em suas múltiplas expressões que provoca a necessidade de ação junto à criança, jovens e adultos nas diferentes situações de vulnerabilidade e exclusão social.
Em vários momentos adolescentes e suas famílias em situação de vulnerabilidade social, principalmente as moradoras de ocupação urbana, necessitam de acompanhamento para seu desenvolvimento. Com a pandemia de COVID-19 estas famílias ficaram ainda mais vulneráveis devido ao forte índice de desemprego dos provedores do sustento, a inúmeras restrições como o fechamento de escolas e serviços que forneciam suporte de apoio para muitas famílias. Mediante esta situação Rede Solidária de São Leopoldo percebe a dificuldade dos adolescentes em acessar conteúdos escolares fornecidos em plataformas pelas escolas, pois muitos deles não possuem acesso à internet ou equipamentos adequados para o estudo virtual. A partir disso foi percebendo-se a necessidade de fornecer a esses adolescentes um acompanhamento mais específico com uma assistência dinâmica e acolhedora criando assim um projeto de interação e orientação onde podiam expressar-se sem o medo de julgamentos ou repreensão e sim receber orientações com um olhar diferenciado da família. Feito a divulgação do grupo foram realizados contatos e busca ativa pela ocupação em casas que residiam adolescentes, após este processo foi feito a escolha do nome deste grupo, nomeado então de GTA (Grupo Tenda dos Adolescentes) nome denominado por eles. Usamos como espaço para os encontros a Tenda do Encontro, local que fica situado dentro da própria ocupação a qual residem.
O grupo possui um número variado de adolescentes, por esse motivo antes de iniciarmos com as atividades é feito o contato com cada um para lembrar que estamos aguardando sua presença, muitas vezes fazemos a caminhada pela ocupação buscando estes adolescentes em suas residências e retornamos todos juntos para o local de referência.
Com encontros realizados semanalmente, nas sextas-feiras à tarde contamos com a colaboração de uma Assistente Social cursando residência em Saúde Mental, uma Enfermeira Educadora Missionária e eu como Estagiária de Serviço Social.
O projeto tem como objetivo promover o reconhecimento e o fortalecimento no processo de autonomia, estabelecer vínculos entre os adolescentes e a equipe de trabalho, conhecer e analisar o perfil de cada um destes e de suas famílias, buscar saber quem faz parte da rede de amigos, instituições, escolas, e espaço que este adolescente esta inserido, contribuir com o fortalecimento na formação para o trabalho, conhecer o vínculo afetivo dentro de suas famílias e como são reconhecidos por seus familiares.
Para que este projeto de ajuda esteja alicerçado em Leis para melhor orientação e inserção destes adolescentes utilizamos como apoio o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) salientando a eles sobre seus direitos e que todo cidadão possui direitos sociais garantido.
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-la a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990) a Lei da Escuta (Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017) estabelece no Art. 5º que são direitos da criança e do adolescente:
V. receber informação adequada à sua etapa de desenvolvimento sobre direitos, inclusive sociais, serviços disponíveis, representação jurídica, medidas de proteção, reparação de danos e qualquer procedimento a que seja submetido; VI - ser ouvido e expressar seus desejos e opiniões, assim como permanecer em silêncio; IX - ser ouvido em horário que lhe for mais adequado e conveniente, sempre que possível.
A OMS considera que seja adolescente a partir dos 10 a 19 anos e jovens a partir de 20 a 24 anos. É função do Estado, em parceria com os demais órgãos da sociedade, criar programas em diversas áreas como educação, saúde que tenha por objetivo o desenvolvimento da criança e do adolescente, deixando o a salvo de qualquer risco, trabalho desumano, exploração sexual e discriminação. De acordo com o artigo de Souza (2020) que traz um trecho da Constituição Federal;
[...] Artigo 227 da CF no ano de 1990 foi promulgada a Lei 8.069/1990, que propõe a sociedade uma participação mais afetiva, o pleno exercício da cidadania a propõe a garantia da criança e adolescente na condicional de sujeitos de direitos; a criança é prioridade absoluta.
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