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O PAPEL DO SERVILO SOCIAL NO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES COM O DEFICIENTE

Por:   •  1/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  3.339 Palavras (14 Páginas)  •  888 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO- FACULDADES ADAMENTINENENSES INTEGRADAS

GABRIELE APARECIDA MESSIAS DE JESUS

O PAPEL DO SERVILO SOCIAL NO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES COM O DEFICIENTE

ESPECIALIZAÇÃO DE GESTÃO EM POLÍTICAS SOCIAIS E TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIA

ADAMANTINA

2017

[pic 1]CENTRO UNIVERSITÁRIO- FACULDADES ADAMENTINENENSES INTEGRADAS

GABRIELE APARECIDA MESSIAS DE JESUS

O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NO FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES COM O DEFICIENTE

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação da UNIFAI= Centro Universitário Faculdades Adamantinenses Integradas, como requisito para a conclusão do curso de Gestão em Políticas Públicas e Trabalho Social com Família sob a orientação de Sílvia Aline Silva Ferreira.

ADAMANTINA

2017

  1. TEMA

A atuação do Serviço Social como política pública no fortalecimento de vínculos familiares do deficiente que frequenta a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

  1. DELIMITAÇÃO DO TEMA

Entender a história de vida e seus desdobramentos para as pessoas com deficiência e de suas famílias requer, sobretudo, a implementação de projetos que focalizem estratégias viabilizadoras do atendimento psicossocial com vistas ao fortalecimento dos laços familiares, de forma a atender às necessidades das famílias e de seus membros, no bom relacionamento entre ambos, com respeito e valorização mútuos e é nesse sentido que entra a atuação do assistente social na APAE que deve trabalhar para que haja o fortalecimento de vínculos familiares, havendo assim a garantia de direitos.

  1.  PROBLEMA DO ESTUDO

Por que muitas vezes a assistência social não é vista como política pública de caráter protetivo  à dinâmica e funcionamento das famílias de pessoas com deficiência?

  1. JUSTIFICATIVA

 O nascimento de uma criança com alguma deficiência representa para os pais um impacto sobre as expectativas de ter um filho saudável. Porém, somente quem vivenciou ou presenciou de alguma maneira (familiar ou profissional) compreende a complexidade deste momento e o impacto da notícia da deficiência na vida dos pais e familiares.


A descoberta da deficiência de um filho, geralmente é uma vivência traumática, que possibilita a alteração do nível emocional de todos os integrantes da família. Nesse momento difícil, a família inteira se mobiliza visando uma adaptação para reconquistar o equilíbrio. Assim, onde um membro da família sofre, todos os outros são afetados. O estado psíquico, vivenciado pelos pais é o sentimento de morte. É a perda do filho idealizado, aquele sonhado e desejado. Portanto, para que esse filho real, ou seja, o filho que nasceu com deficiência  venha a ser aceito e amado é necessário que os pais e a família, vivenciem o processo de luto do filho perdido.

Segundo a literatura, os pais passam por várias fases desde a constatação da deficiência até a sua aceitação:

  • Fase de choque: quando recebem o diagnóstico e isso gera atordoamento, o que pode impedir até de entender as orientações recebidas, pois é traumático. Contudo, quando os pais já sabem durante a gestação que há a possibilidade de alguma deficiência, o choque é mais ameno ou até mesmo nem ocorrer.

  • Fase de negação: é quando os pais tendem a ignorar o problema, questionando até mesmo o diagnóstico ou a competência dos profissionais que o realizaram. Certo grau de negação pode ser positivo para que se atinja gradativamente a aceitação.

  • Fase de reação: nesta fase os pais vivenciam sentimentos e emoções variados. Os quais visivelmente são tidos como desajustes do indivíduo, na realidade, são passos inevitáveis e imprescindíveis à expressão dos mesmos, propiciando posteriormente as fases mais construtivas. Dentre as reações mais expressas, aparecem a irritação, a culpa e a depressão e como menor frequência, podem surgir as reações de desapego, ansiedade e sentimentos de fracasso.
  • Fase de adaptação (aceitação): após sentir algumas das reações mencionadas, a grande maioria dos pais terá atingido certa calma emocional, satisfatória para obter uma visão mais prática e realista, focando em metas de como fazer para ajudar a criança.

Vale lembrar que cada indivíduo vivenciará cada fase de uma maneira subjetiva com mais ou menos intensidade.

É em todas essas fases que o assistente social deve atuar e na fase de aceitação essa atuação deve ser ainda maior, pois poderá desenvolver ações que farão com que o deficiente seja realmente ajudado para que possa ter uma melhor qualidade de vida e na sua inclusão social.

 
Por isso, as ações da equipe e em especial do assistente social devem ter a centralidade na família e serem operacionalizadas de forma a assegurar a participação dos envolvidos em todo o processo de atendimento.

Isso porque, a pessoa com deficiência provém de uma família e, como tal, precisa ser olhada em todos os aspectos, desde o nascimento, pois toda a sua evolução implica relações que nascem e se constroem no meio familiar em numa complexa rede de acontecimentos, que vão desde ações básicas de sobrevivência às interações familiares e sociais. Daí, o destaque às famílias, neste estudo.  

O assistente social deve ser responsável por ações protetivas desenvolvidas junto aos usuários e seus familiares, pois ao integrar a equipe técnica multidisciplinar os assistentes sociais colaboram para consolidar as ações previstas e articuladas das áreas de atuação institucional na perspectiva da defesa e garantia de direitos e da inclusão social.

Por causa disso, esse estudo se justifica, pois o principal objetivo das ações desenvolvidas pelo assistente social é possibilitar à família integrar e configurar como rede de apoio na proteção social, fortalecendo a participação política do usuário e da família na defesa e garantia dos direitos da pessoa com deficiência, conquistas das ‘seguranças sociais’ e pelo fortalecimento da identidade institucional que no caso desse estudo é a APAE.

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  1. OBJETIVOS
  1. OBJETIVO GERAL
  • Compreender a importância do assistente social dentro da APAE no fortalecimento de vínculos familiares, para que o deficiente tenha seus direitos garantidos e sua inclusão social.

  1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • Identificar a atuação do assistente social no fortalecimento de vínculos familiares
  • Propor ações que favorecerão o fortalecimento de vínculos
  1. HIPÓTESES

Temos como hipótese que o assistente social é de suma importância no desenvolvimento de ações de fortalecimento de vínculos familiares, pois o deficiente precisa ser reconhecido como cidadão de direitos e deve ter uma boa qualidade de vida.

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