O PROJETO ÉTICO POLÍTICO
Por: flaviasousa007 • 14/10/2015 • Projeto de pesquisa • 2.591 Palavras (11 Páginas) • 197 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE GRUPO
FLAVIA CATHERINIE FIGUEREDO DE SOUSA
JOANA D’ARC DE ARAÚJO
CAMILA DO AMARAL GOMES
KATIA ELIANE DE SOUSA AGUIAR
PROJETO ÉTICO POLÍTICO
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Castanhal
2011
FLAVIA CATHERINIE FIGUEREDO DE SOUSA
JOANA D’ARC DE ARAÚJO
CAMILA DO AMARAL GOMES
KATIA ELIANE DE SOUSA AGUIAR
PROJETO ÉTICO POLÍTICO
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná,
Prof. Clarice de Luiz Kernkamp,Danieli Sikorski, Maria Lucimar Pereira, Paulo Sergio Aragão
Castanhal
2011
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------3
DESEMVOLVIMENTO---------------------------------------------------4
CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS----------------------------------13
ANEXO-----------------------------------------------------------------------14
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo fazer um embasamento no projeto ético político, com isso foi realizada uma pesquisa sobre essa realidade.
Foi em uma unidade do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) que se realizou o núcleo da nossa pesquisa, o mesmo fica localizado em são Miguel do Guamá – pá atende pelo nome de Padre Ângelo de Bernardes situado na rua, Pedro Aluísio de Farias n° 295.
Este CRAS é de porte pequeno foi fundado em 1996 faz-se o atendimento de 400 famílias, logo o mesmo trabalha com:
- 20 funcionários
- O2 Assistente social
- O1 Psicólogo
Trabalha-se com programa assistencialista que incluir oficina de corte e costura panificação marcenaria e palestras, tem-se com intuito de ampliar o conhecimento a socialização para que pais de famílias cheguem a ser um profissional e não depender somente das doações.
Esses programas assistencialista envolve a família como um todo, ainda na mesma unidade são feito atendimentos domiciliar, encaminham crianças as creches e brinquedotecas. No caso dos jovens eles são direcionados ao (Pro Jovem), onde tem todo o acompanhamento de uma equipe especializada e com conteúdos programáticos pra que esses jovens não passem a maior parte do tempo na rua.
Existe um índice significante de crianças de rua adentrando no problema foi criada a casa de passagem que trabalha com 07 funcionários sendo 01 Assistente Social e 01 Psicólogo que fazem parceria com o conselho tutelar local, ressaltamos que o CRAS também fazem encaminhamento a mesma.
Na casa de passagem são feitas refeições diariamente, doações de roupas é higiene pessoal, trabalhando então com acolhimento desses menores vulneráveis ao combate a fome MDS (ministério do desenvolvimento social).
Desde os anos 70, mais precisamente no final daquela década, o Serviço Social brasileiro vem construindo um projeto profissional comprometido com os interesses das classes trabalhadoras. Pode-se localizar aí a gênese do projeto ético-político, na segunda metade da década de 70. Este mesmo projeto avançou nos anos 80, consolidou-se nos 90 e está em construção, fortemente tensionado pelos rumos neoliberais da sociedade e por uma nova reação conservadora no seio da profissão na década que transcorre.
O avanço do projeto nos anos 80 deveu-se à construção de elementos que o matizaram entre nós, dentre eles, o Código de Ética de 1986. Nele tivemos o coroamento da virada histórica promovida pelas vanguardas profissionais. Tratou-se da primeira tentativa de tradução não só legítima como legal (através do órgão de fiscalização profissional, o CFAS - Conselho Federal de Assistentes Sociais, hoje CFESS) da inversão ético-política do Serviço Social brasileiro, amarrando seus compromissos aos das classes trabalhadoras.
Todo projeto e, logo, toda prática, numa sociedade classista, têm uma dimensão política, como dissemos anteriormente. Ou seja, se desenvolvem em meio às contradições econômicas e políticas engendradas na dinâmica das classes sociais antagônicas. Na sociedade em que vivemos (a do modo de produção capitalista), elas são a burguesia e o proletariado. Logo, o projeto profissional (e a prática profissional) é, também, projeto político: ou projeto político‐profissional. Detém, como dissera Iamamoto (1992) ao tratar da prática profissional, uma dimensão política, definida pela inserção sócia técnica do Serviço Social entre os distintos e contraditórios interesses de classes.
Ainda que a prática profissional do assistente social não se constitua como práxis produtiva, efetivando‐se no conjunto das relações sociais, nela se imprime uma determinada direção social por meio das diversas ações profissionais através das quais, como foi dito, incide‐se sobre o comportamento e a ação dos homens, balizadas pelo projeto profissional que a norteia. Esse projeto profissional por sua vez conecta‐se a um determinado projeto societário cujo eixo central vincula‐se aos rumos da sociedade como um todo – é a disputa entre projetos societários que determina em última instância, a transformação ou a perpetuação de uma dada ordem social.
Os projetos profissionais são impensáveis sem esses pressupostos, são infundados se não os remetemos aos projetos coletivos de maior abrangência: os projetos societários (ou projetos de sociedade). Quer dizer: os projetos societários estão presentes na dinâmica de qualquer projeto coletivo, inclusive em nosso projeto ético‐político.
Os projetos societários podem ser, em linhas gerais, transformadores ou conservadores. Entre os transformadores, há várias posições que têm a ver com as formas (as estratégias) de transformação social. Assim, temos um pressuposto fundante do projeto ético‐político: a sua relação ineliminável com os projetos de transformação ou de conservação da ordem social. Dessa forma, nosso projeto filia‐se a um ou outro projeto de sociedade não se confundindo com ele.
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