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O Projeto de Intervenção

Por:   •  29/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  227 Visualizações

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1 APRESENTAÇÃO

O Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (CREFES) 1é uma instituição com grande referência em todo o estado, na prestação de serviços de média e alta complexidade. Além de uma notável estrutura, oferece concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (cadeira de rodas, cadeiras higiênicas, andadores, muletas, coletes, entre outros), próteses auditivas e mamárias, oferece também a realização de Exame de Eletroneuromiografia, em Distonias e Espasticidades (Toxina Botulínica) e Medicina Física e Reabilitação.

Hoje o CREFES atende em média 400 usuários por dia no setor ambulatorial e ainda possui 20(vinte) leitos de medicina física e reabilitação para internação de segunda a segunda. A instituição conta com uma Equipe de Basquete em cadeiras de rodas e Rugby, com mais ou menos cinquenta atletas (masculino e feminino), promovendo ações na área do Esporte Paraolímpico.

Dentre as especialidades oferecidas no CREFES: Ortopedia, Fisiatria, Reumatologia, Neurologia, Cardiologia, Otorrinolaringologia, Clínica Geral, Urologia, Pediatria, Radiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Psicologia, Serviço Social, Musicoterapia, Nutrição, Enfermagem, Educador Físico. Possuindo 11 (onze) consultórios que são distribuídos em: Fisiatria(03), Neurologia(01), Pediatria(01), Cardiologia(01), Clínico Geral(01), Urologia(01), Otorrinolaringologia(01), Radiologia(01) e Ortopedia(01). Ginásio de Fisioterapia: 03(três) adultos e 01(um) infantil. Laboratório de Atividades da vida diária: 01(um).

INTRODUÇÃO

“Sou para e tetra, mas o meu amor não para”.

Este projeto de intervenção tem como finalidade; orientar, esclarecer e propiciar momentos de reflexão aos acompanhantes dos pacientes tetra e paraplégicos internados na enfermaria do Centro CREFES.

A Lei Federal Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, presume que: o desenvolvimento de programas de saúde voltados para as pessoas portadoras de deficiência, desenvolvidos com a participação da sociedade e que lhes ensejem a integração social (BRASIL, 1989).

Esperamos a partir do projeto promover integração, onde haja ou fortalecer a mesma onde ela não ocorra na relação paciente-acompanhante.

Entendemos no presente trabalho o termo “pessoa deficiente” com base no que diz a Declaração dos Direitos Das Pessoas Deficientes, que foi aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 09/12/75.

1 - O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais. (ONU, 1975).

Ainda com base na Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes, vimos que todo cidadão tem direito a família, e com isso percebemos a importância de projetos que procurem incentivar a fortalecer os laços familiares nesta situação, portanto;

9 – As pessoas deficientes têm direito de viver com suas famílias ou com pais adotivos e de participar de todas as atividades sociais, criativas e recreativas. Nenhuma pessoa deficiente será submetida, em sua residência, a tratamento diferencial, além daquele requerido por sua condição ou necessidade de recuperação. Se a permanência de uma pessoa deficiente em um estabelecimento especializado for indispensável, o ambiente e as condições de vida nesse lugar devem ser, tanto quanto possível, próximos da vida normal de pessoas de sua idade. (ONU, 1975).

Fazendo o recorte a nível nacional, conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualde, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (BRASIL, 2015).

JUSTIFICATIVA

Como estagiárias de Serviço Social na Unidade de Trabalho de Internação e na Unidade de Tratamento Ambulatorial do CREFES desde março de 2015, podemos observar e vivenciar algumas experiências acerca da importância de se trabalhar com os acompanhantes dos pacientes para e tetraplégicos.

Após análise reflexiva dos prontuários e de entrevistas com os pacientes, podemos perceber que a maioria dos casos de TRM internados no CREFES é advinda de acidentes, situações que se dão repentinamente mudando a vida drasticamente da pessoa e daqueles que a cercam.

Sendo assim, junto com as nossas supervisoras, vimos a necessidade de trabalhar não somente com o paciente e sim com o acompanhante, pois entende-se ser de suma importância trabalhar com a pessoa que também vai ter sua vida e rotina mudada, muitos destes pacientes ficam cerca de seis(6) meses internados no CREFES. Com isso;

A busca por informações sobre as peculiaridades do quadro clínico e os cuidados inerentes à condição se fazem necessários, e eles precisam entender e aprender a lidar com um novo corpo

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