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O Projeto de Intervenção

Por:   •  4/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  307 Visualizações

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THABATA CAROLINA ARRIGHI BARREY BRAMBILLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO:  REGISTRANDO A HISTÓRIA

Projeto de intervenção apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.

Orientador -

Nome do Supervisor de Campo – Orientador

CHARQUEADAS

2021

SUMÁRIO[pic 2]

Centro Universitário Leonardo Da Vinci        i

1 INTRODUÇÃO        4

2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO        4

3 OBJETIVOS        5

3.1 OBJETIVO GERAL        5

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        5

4 PÚBLICO-ALVO        6

5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS        6

6 METAS        6

7 AVALIAÇÃO E CONTROLE        7

8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES        7

9 RECURSOS (Valores aproximados)        8

9.1 GASTOS COM PESSOAL        8

9.2 GASTOS COM MATERIAL        8

9.3 GASTOS COM DESLOCAMENTO        9

9.4 ORÇAMENTO TOTAL        9

REFERÊNCIAS        9

        

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como prioridade o objetivo de proporcionar aos acolhidos inseridos no SAICA – Serviço de Acolhimento Institucional da Criança e do adolescente, junto ao Lar Municipal de Charqueadas, um resgate da sua história durante o processo de institucionalização decorrente de situações de vulnerabilidade social e familiar, contribuindo para construção da identidade das crianças e adolescentes.

Segundo as Orientações Técnicas o Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes integram o serviço de alta complexidade do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) adaptado a realidade cultural local e conforme ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente passou a ser concebido como medida protetiva, de caráter excepcional e provisório (Art.101).  O ECA assegurou ainda, o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, prioritariamente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta (Art.19)”.

Sabendo que o afastamento do convívio familiar pode ter repercussões negativas sobre o processo de desenvolvimento da criança e do adolescente quando o atendimento prestado no serviço de acolhimento não for de qualidade e prolongar-se desnecessariamente, os esforços devem ser empreendidos para que, em um período inferior a dois anos, seja viabilizada a reintegração familiar – para família nuclear ou extensa, em seus diversos arranjos – ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família substituta.

Sempre que possível, a fim de promover um sentido de identidade própria, é importante a existência de registros da história de vida com informações, fotografias e lembranças referentes a cada momento vivido durante o processo de institucionalização, ao qual poderão ter acesso ao longo do ciclo vital.

Portanto este trabalho foi alicerçado pela estagiária para a formação profissional acadêmica na conclusão do Curso de Bacharel em Serviço Social, visando registrar os momentos vividos enquanto acolhidos, culminando com a produção de um álbum com fotos, trabalhos, cartas, e outras criações e no momento do desligamento, não seja desmembrado da história de vida e sim período harmonioso e protetivo, onde o objeto fara parte das coisas pessoais que a criança ou adolescente levará consigo.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO

O Acolhimento Institucional caracteriza-se pela provisoriedade e excepcionalidade do afastamento do convívio familiar, é uma medida protetiva que deverá ser aplicada por autoridade judiciária, após terem sidos esgotados todos os recursos para a manutenção da criança/adolescente na família de origem, sendo os serviços de acolhimento deverão ser organizados com base nos seguintes princípios:

  • Excepcionalidade do Afastamento do Convívio Familiar;
  • Provisoriedade do Afastamento do Convívio Familiar;
  • Preservação e Fortalecimento dos Vínculos Familiares e Comunitários;
  • Garantia de Acesso e Respeito à Diversidade e Não discriminação;
  • Oferta de Atendimento Personalizado e Individualizado;
  • Garantia de Liberdade de Crença e Religião;
  • Respeito à Autonomia da Criança, do Adolescente e do Jovem;

A oferta destes serviços tem que estar de acordo com as normativas vigentes, cabendo a gestão municipal em conjunto com rede socioassistencial, Conselhos de Diretos, Juizado da Infância e Juventude, CRAS, CREAS, entre outros.

        Mesmo que as instituições de acolhimento sejam locais de passagem para muitas crianças e adolescentes enquanto suas vidas são reorganizadas, nossa proposta é proporcionar meios para que os protegidos possam elaborar o futuro, sem apagar o período em acolhimento, e criem condições para sua significação e simbolização no processo de construção de identidade.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Proporcionar meios de expressão para que cada criança/adolescente em situação de acolhimento institucional, possa se apoderar melhor de sua identidade e de sua história pessoal, de tal forma, que o Projeto favoreça o seu pertencimento social como um todo. Atendendo as crianças e adolescentes do Município de Charqueadas - RS, encaminhados pelo Juizado da Infância e da Juventude, na faixa etária de 0 a 18 anos, que tenham recebido da Autoridade Judiciária autorização para o desacolhimento.

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