O Projeto de Intervenção
Por: 047036 • 15/3/2023 • Trabalho acadêmico • 1.500 Palavras (6 Páginas) • 90 Visualizações
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PROJETO DE INTERVENÇÃO
TÍTULO DO PROJETO:
Vivendo a Melhor Idade
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
1.1 Nome completo do(a) estagiário(a): Francisca Edmara da Costa Miranda
1.2 RA do(a) estagiário(a): 35124-2020
1.3 Disciplina matriculada: Estágio Supervisionado Obrigatório em Serviço Social II
1.4 Polo de apoio: Coelho Neto - Maranhão
2. IDENTIFICAÇÃO PROJETO DE INTERVENÇÃO
2.1 Local da execução: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
2.2 Nome completo do(a) Supervisor(a) de campo: Jaylanny Marques da Silva
2.3 Público alvo: Idosos
2.4 Duração de execução prevista: 01 dia - Dezembro/2022:
2.5 Início da execução: 14/12/2022 às 09:00
2.6 Término da execução: 14/12/2022 às 11:00
2.7 Responsáveis pela execução: Francisca Edmara da C. Miranda (estagiária do CRAS), Jaylanny Marques da Silva (supervisora de campo) e equipe CRAS.
2.8 - Instituições envolvidas: SEMADES (Secretaria Municipal De Assistência Social Desenvolvimento Econômico E Segurança Alimentar), CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)
3. INTRODUÇÃO
Este é um projeto de intervenção realizado no curso de Serviço Social do Centro Universitário Cidade Verde - Unicv. E tem como objetivo atuar diretamente com os idosos referenciados pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), de Duque Bacelar - MA. Acompanhados pelo SCFV (Serviço De Convivência E Fortalecimento De Vínculos), o MDS diz que:
O SCFV é um serviço da Proteção Social Básica do SUAS que é ofertado de forma complementar ao trabalho social com famílias realizado por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF) e do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado às Famílias e Indivíduos (PAEFI). O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) realiza atendimentos em grupo. São atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a idade dos usuários.
Para Idosos O SCFV, possui um trabalho social que objetiva o desenvolvimento de atividades que contribuam para: o fortalecimento de vínculos familiares e do convívio comunitário, a prevenção de situações de risco social e o desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade dos idosos. E tendo como base o estatuto do idoso que na lei n° 10.741, de 10 de outubro de 2003, cita no:
Art. 2.º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. (pág. 07)
A motivação para esse projeto surgiu com a convivência através do estágio no âmbito CRAS, e diante das atividades realizadas com os idosos, sentir que havia a
a necessidade de ser implantar atividades que possuam o foco direcionado para a participação e integração do idoso com metodologias que atendam às questões relacionadas ao envelhecimento ativo, a convivência e a interação social.
Enfatizando o bem-estar valorizando a pessoa idosa além de compreender seus problemas e limitações, ressaltando a importância da participação ativa, através de atividades físicas, música e roda de conversa com o assistente social.
4. PROBLEMA
Sabemos que na terceira idade sofremos perdas físicas, psicológicas e sociais, e de acordo com o público de idosos referenciados pelo CRAS ver se necessário a implantação de ações voltadas a esse público que se encontram ocioso.
5. JUSTIFICATIVA
O motivo do qual realizo essa proposta, no projeto “vivendo a melhor idade” foi pela compreensão da importância de atividades que garantam o bem estar social, convivência, saúde dos idosos acompanhados pelo SCFV (Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos), um dos serviços oferecidos pelo CRAS. Vale ressaltar que a intervenção desse projeto se torna necessário na busca desenvolver a autonomia e inclusão dos idosos no meio social.
6. OBJETIVOS
6.1 Geral
Estimular o desenvolvimento da pessoa idosa nas atividades coletivas buscando impacto em sua qualidade de vida, desenvolvendo sua autonomia, empoderamento e inclusão social. Reafirmando o compromisso e responsabilidades constitucionais.
Específicos
- Promover a saúde e o bem estar da pessoa idosa por meio de diálogo em grupo;
- Potencializar a importância através da convivência em grupo garantindo a participação da pessoa idosa em ações intersetoriais em busca da promoção a qualidade de vida.
- Valorizar a participação e atuação do idoso no meio social.
7. REVISÃO DE LITERATURA
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O mesmo entendimento está presente na Política Nacional do Idoso (instituída pela lei federal 8.842), de 1994, e no Estatuto do Idoso (lei 10.741), de 2003. O convívio entre as pessoas que estão em contato com as outras, costumam ter hábitos mais saudáveis, aumentando a capacidade de se relacionar, contribuindo com resultados positivos na qualidade de vida e satisfação pessoal. O Estatuto do Idoso em seu Art. 3º estabelece que:
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária (BRASIL, 2013).
Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos segundo a Tipificação são serviços organizados em grupos, que: Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o sentimento de autonomia e de identidade, fortalecendo os vínculos familiares, incentivando a socialização e a convivência comunitária. Estar referenciado ao CRAS significa receber orientações emanadas do poder público, alinhadas às normativas do Sistema Único e estabelecer compromissos e relações, participar da definição de fluxos e procedimentos que reconheçam a centralidade do trabalho com famílias no território e contribuir para a alimentação dos sistemas da Rede SUAS e outros. (BRASIL, MDS, 2014). Para esta referenciado e fazer parte do SCFV é só procurar o CRAS e lá o profissional faz o encaminhamento para os serviços.
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