O SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RUAL
Por: hamayanne • 23/9/2015 • Trabalho acadêmico • 4.996 Palavras (20 Páginas) • 180 Visualizações
Universidade Anhaguera-Uniderp
Centro de Educação á Distância
Serviço Social - 8 º semestre
Profª á Distância: Celina Antonia da Silva
Tutora presencial: Karina Rodrigues Braga
SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RUAL.
Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS).
Elidiane da Silva RA: 1244870562
Maria da Conceição da Silva RA: 5727172666
Neusa Moreira dos Santos RA: 6316191605
Rayanne Vanessa Lina da Silva RA: 4518843347
Hamayanne Barbosa Maia RA: 4571876690
SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RUAL.
Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS).
Trabalho de Graduação da Faculdade Anhaguera- Uniderp
para obtenção do título em Serviço Social na matéria Serviço
Social ao Contexto Urbano e Rural, sob a orientação da Tutora
á distância Celina Antonia da Silva.
SUMÁRIO.
INTRODUÇÃO.
A TEMÁTICA DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL.
FILME - FRUTO DA TERRA E POR LONGOS DIAS.
MOVIMENTOS DOS SEM - TERRA NO CONTEXTO RURAL
CARACTERÍSTICAS.
NO CONTEXTO DOS TRABALHADORES SEM - TERRA
IMAGEM
ÊXODO RURAL
MODO DE ORGANIZAÇÃO URBANA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
INTRODUÇÃO.
Na atualidade, os movimentos sociais são distintos tanto daqueles que levaram à sua emergência na cena pública nos século XIX e nas primeiras décadas do século XX (movimentos operários e movimentos que emergiram nos Estados Unidos nos anos 1960 (direitos civis, feminismo, contra a Guerra di Vietnã, estudantis etc). Na América Latina, especialmente no Brasil, os atuais movimentos sociais são distintos dos movimentos que ocorrem na fase do regime político populista. São diferentes também dos movimentos ocorridos do final da década de 1970 e a parte dos anos de 1980 (movimentos populares reivindicatório de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc.), embora muitos dos atuais movimentos sejam herdeiros daqueles dos anos 1980. Naquela década, os movimentos lutavam para ter “direito a ter direito”. Como só podemos falar em direitos se contemplou o universal, aqueles movimentos não autocentrados, não miravam apenas a si próprios. Embora não tivessem ainda a circulação e espaço nacionais transnacionais que se têm hoje, eles não eram voltados apenas para si próprios, olhavam para o outro, até para poderem construir a própria identidade, no efeito do espelho, como diria Lacan, miravam-se nos outros.
O novo milênio apresenta uma conjuntura social e política extremamente contraditória na América Latina. Ao mesmo tempo em vários movimentos sociais tiveram, em diversos países, mais condições de organização tanto interna como externa, dado o ambiente político reinante, em outros, eles perderam muito sua força política por diferentes razões. Esses movimentos sociais são extremamente diferenciados segundo o tipo e grau de organização, demandas, articulações, projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas principalmente no plano político-organizativo, e abrangência territorial (cf.SEOANE, 2003;IBARRA & GRAU, 2008).
Os principais passos populares nas últimas décadas dos movimentos sociais no Brasil, presentes constantemente em acontecimentos históricos, principalmente no âmbito das conquistas sociais. A importância da influência exercida pelos movimentos sociais, que vai muito além dos resultados políticos gerados por eles, pois suas ações causam a modificação de comportamentos e de regras por parte do sistema político. O conhecimento do novo cenário da questão social, a transformação dos novíssimos atores e sujeitos sociais que entraram em cena na sociedade civil, como as ONGs e as entidades do Terceiro Setor; as políticas sociais públicas ganhando destaque na organização dos grupos sociais.
A TEMÁTICA DA REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL.
O processo agrário no Brasil teve início ainda na colonização, quando os portugueses chegaram e perceberam que a terra era abundante e fértil, despertando interesse em explorar as terras brasileiras. De início, tentaram usar a mão de obra indígena, não dando certo esse tipo exploração, foram procurar mão de obra escrava no tráfico de negros trazidos da África.
As primeiras concessões de terras foram feitas a homens de recursos, ou seja, economicamente poderosos, capazes de assumirem custos com grandes instalações e aquisição de escravos. A nova população de homens livres que chegava não tinha acesso as terras, que já possuíam donos. Tornavam-se assim, dependentes dos grandes proprietários, trabalhando como artesãos, soldados ou aventureiros o que permitia que o controle da terra fosse mantido pelos grandes proprietários.
O pequeno plantador se transforma em morador e os sitiantes se tornavam empreiteiros para derrubada ou agregados para tarefas auxiliares das empresas. Com a situação sob domínio os portugueses começaram a fazer a distribuição de terras para famílias de colonizadores portugueses que ficaram com o controle e acabaram monopolizando a terra.
A propriedade da terra foi utilizada para formar e moldar certo tipo de comunidade que já nasce tutelada e a serviço dos objetivos de interesses agrário que com o tempo passou a se tornar um comportamento comercial. O que explica que a massa escrava liberta também se transformaria em comunidades tuteladas, sem afetar muito os negócios da empresa agro mercantil no pais. Nesse sentido se insere a afirmação de pensamentos que qualificaram o latifúndio como um sistema de poder no decorrer da história, pela manutenção do controle da terra. Há divergências teóricas sobre o método a se seguir para a redistribuição da terra.
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