O Trabalho Infantil

A trajetória do trabalho infantil é respectivamente vinculada a economia, assim configura-se o verdadeiro intuito da exploração infantil no mundo do trabalho, ganhando campo fértil com as desigualdades sociais, a herança histórica racial e as contradições do sistema capitalista. O trabalho infantil durante a história se institui devido vários fatores que se voltam para as mudanças globais, mudanças essas que o sistema aliena e condicionam os sujeitos, fatores sociais, econômicos, culturais, condições degradantes entre outas expressões da questão social, e a exclusão social assola e justifica sua importância para o sistema capitalista. Segundo Karl Marx “o dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a”.

Ao se elabora um recorte histórico do trabalho infantil conseguimos compreender o percurso que solidificam as bases do capital. A partir da idade média:

 Idade média (século V- X): Mão de obra infantil era vinculada era vinculada a mão de obra familiar, ou seja, a criança não desfrutava do lucro do seu trabalho, se tratava de um complemento do trabalho familiar. No período do feudalismo, as crianças passaram a trabalhar nos feudos com os senhores feudais, e com os mestres artesãos nas companhias de oficio, neste período se estabelecia a troca de trabalho por aprendizado de um novo oficio, comida e/ou moradia.

Revolução industrial ( 1760 á 1860):  A revolução industrial foi o auge da exploração do trabalho infantil, as primeiras industrias na Inglaterra, França, Alemanha e demais países da Europa se tornou comum a mão de obra infantil devido o custo se bem menor do que o trabalhos adulto masculino. As crianças a partir dos 4 anos de idade, eram submetidas á 14 horas diárias em regime de trabalho, em lugares insalubres, uma grande quantidade filhos de mulheres que trabalhavam nas fabricas de 14 ás 16 horas.

Durante a revolução sem controle dos acidentes ou prevenções muita crianças foram mutiladas pelas maquinas ou perderam as vidas, se tornou comum o abuso sexual infantil no interior das fabricas, e as severas punições em decorrência de erros, brincadeiras ou até mesmo conversas paralelas, um lugar de extrema violência de todas as formas possíveis.