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PROJETO DE INTERVENÇÃO

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.695 Palavras (15 Páginas)  •  229 Visualizações

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SUMÁRIO[pic 1]

TEMA        ...........................................................................................................................4

TÍTULO         4

1 INTRODUÇÃO        4

2. REFERENCIAL TEÓRICO        5

3 DIAGNÓSTICO        8

4 JUSTIFICATIVA        9

5 OBJETIVOS        11

5.1 GERAL        11

5.2 ESPECIFÍCOS        11

6  PÚBLICO-ALVO        12

7  METAS        12

8  PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS         12

9  AVALIAÇÃO        13

10  REFERÊNCIAS        13

PROJETO DE INTERVENÇÃO

TEMA: CÍRCULOS DE CULTURA SOBRE O USO ABUSIVO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

TÍTULO: Círculos de cultura sobre o uso abusivo de substâncias químicas na perspectiva da prevenção entre estudantes nas Escolas Nilton Lins.

  1. INTRODUÇÃO

Este projeto trata sobre o uso abusivo de substâncias químicas e a prevenção às drogas e a violência entre estudantes adolescentes do ensino médio da escola Nilton Lins. O mesmo busca identificar as causas e fatores que levam os adolescentes a usarem substâncias químicas.

No Brasil, o consumo de drogas pode ser considerado um dos maiores problemas sociais, sendo mesmo comparado a uma epidemia. Claro está que o uso indiscriminado de substâncias entorpecentes, além de causar danos irreparáveis à saúde do usuário, abala as famílias e destrói vidas, numa perspectiva física, psíquica e social.  

A família é referência fundamental para a formação dos jovens. O diálogo deve ser constante, sendo importante que os pais conversem sobre as drogas de forma clara e aberta com o jovem. Os pais devem participar ativamente da vida dos seus filhos. É necessário que escutem e auxiliem nos seus problemas e preocupações, conhecendo colegas e amigos, acompanhando de perto as suas atividades escolares, esportivas e sociais.

A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto, contribuindo para a formação global do jovem e da sociedade. Nesse contexto, a prevenção ao uso de drogas é uma ação a ser executada desde a infância e promovida durante toda a vida. O papel da escola na prevenção é, portanto, educar crianças e jovens a buscar e desenvolver sua identidade e subjetividade, promover e integrar a educação intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social, bem como garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no cotidiano (MONTEIRO, 2003).

Os estudos mostram, em sua maioria, que o uso indevido ou abusivo de substâncias químicas se dá, geralmente, na adolescência, sendo esses comportamentos multideterminados, incluindo-se nas vivências de situações de risco tais como delinquências, abandono dos estudos, entre outros.

A adolescência é um período crítico para o desenvolvimento de competências pessoais e interpessoais, aquisições de habilidades para atuar e tomar decisões, alguns assim, usam as drogas como forma de lidar com as situações problemáticas da vida.

Diante disso, o presente projeto consiste em promover os círculos de culturas para uma discussão sobre a problemática do uso abusivo de drogas e outras substâncias, bem como reconhecer comportamentos de risco no contexto escolar e social, buscando proporcionar trocas de conhecimentos ao assunto abordado. Esperamos que os jovens se tornem mais conscientes sobre os malefícios causados pelo abuso de drogas a vida humana e que devem sim, buscar sempre formas de melhorar a sua qualidade de vida, agindo com responsabilidade, preservando a nossa maior fonte de felicidade e realização: a saúde, levando conhecimentos e confiança a família e a sociedade que neles confiam.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

A adolescência segundo Jean Piaget (1994), é o período entre a infância e a idade adulta, caracterizada por alterações no desenvolvimento biológico, psicológico e social. Biologicamente, o início é sinalizado pela aceleração rápida do crescimento do esqueleto e pelo início do desenvolvimento sexual; psicologicamente, o início da adolescência é sinalizado por uma aceleração do crescimento cognitivo e da formação de personalidade; socialmente, este é um período de preparação intensificada para o futuro papel de um jovem adulto.

A adolescência é a passagem da infância para a vida adulta e um período crítico na formação da identidade e desenvolvimento da personalidade. O uso regular e a eventual dependência de álcool e drogas nesta fase podem resultar em inconsistências ou deficiências na personalidade futura (CASTRO E ABRAMOVAY, 2005). No processo de formação da identidade, o adolescente precisa experimentar novas atividades, novas posturas sociais e formas de se relacionar. É o resultado destas experimentações - como ele se sente, do que ele gosta e o retorno que o meio dá - que determinará se o jovem adotará ou não determinada postura, que o auxiliará na formação de sua identidade.

Segundo Castro e Abramovay, (2005), entre alunos do ensino fundamental, no sexo feminino, a primeira oferta para experimentar drogas ocorre com colegas do mesmo sexo, irmãs, primas, ou com o namorado, geralmente em casa de colegas. Da mesma forma, os adolescentes do sexo masculino iniciam o uso de drogas com colegas do mesmo sexo, irmãos, primos, ou com estranhos do sexo masculino, geralmente em locais públicos. Estes também iniciam o uso de drogas em idade mais precoce e têm maior risco de receber ofertas para usarem drogas do que o sexo feminino.

Para Bourdieu (1984, apud Castro e Abramovay, 2005, p. 58) afirma que, no caso dos jovens, os fatores externos e internos exercem forte influência no uso de drogas,  seja por sua prática pelos pais ou pelos amigos, gerando, por conseguinte, desempenho escolar insatisfatório, relacionamento deficitário com os pais, não observância de normas e regras de comportamento, necessidade de novas experiências e emoções, baixa autoestima, uso precoce de álcool, baixo ou total ausência de  senso de responsabilidade e pouca ou perda total de religiosidade.

Os educadores de ensino fundamental e médio são, cada vez mais, cobrados pelos pais de alunos, direção da escola e pela opinião pública a abordarem a questão do uso de drogas em sala de aula, e para saberem lidar de modo efetivo com alunos que necessitam de atenção especial nessa questão, tarefa essa que é extremamente difícil, visto que tais profissionais não recebem formação para saber atuar em situação tão especifica e delicada. Parte da ansiedade do educador sobre o que fazer na sala de aula e na escola como um todo, quando o assunto é droga, vem do fato de que esse tópico não faz parte de sua formação profissional, sendo um conteúdo completamente ignorado na maioria dos cursos que habilitam educadores.

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