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Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras Dirce Konga Kazuo Nakano

Por:   •  5/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  531 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Campus De Franca

Paula Magalhães Rosa

Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras

Dirce Konga

Kazuo Nakano

Franca – SP

2013

Paula Magalhães Rosa

Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras

Dirce Konga

Kazuo Nakano

Resenha crítica referente ao livro “Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras” de Dirce Konga e Kazuo Nakano – Editora CORTEZ. Realizado no 2º ano de Serviço Social Noturno.

Franca – SP

2013

Este texto discute os vários sentidos da perspectivas territorial e regional na formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas para o combate às desigualdades sociais brasileiras.

O texto Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras trata principalmente as diferentes expressões da questão social e necessidades da população encontradas em várias regiões do país, como é feita a escala do agrupamento dessas regiões por condições similares e como deve ser feita a implementação de políticas publicas para atender eficazmente a necessidade da população de cada região.
Nossa visão de mundo depende do lugar onde nascemos e crescemos. Em todo o território Brasileiro a desigualdade está presente em menor ou maior grau e a forma como essa desigualdade se expressa possui muitas variáveis. A cultura brasileira é muito diversificada e muito bela, porém a desigualdade do país, não a deixa tão bonita assim. Tal contradição termina apagando a diversidade e dividindo a vida coletiva em dois mundos: o dos direitos e o dos favores.

O território é elemento que atua com outros agentes na produção social de realidade coletiva.

Os autores ressaltam que se deve criar e implementar políticas publicas visando essa diferença territorial e levando em conta a desigualdade social. Ser negro, mulher, idoso ou deficiente associado ao fator pobreza, exclui duplamente o individuo, aumentando o preconceito. O fenômeno da territorialização se manifesta em escalas regionais, que são determinadas pelas características políticas e sociais de acordo com a complexidade dessas características que unem as regiões abrangidas.
no começo do século XXI poderíamos dividir o território brasileiro em macrorregiões: norte, sul, nordeste e assim por diante, porém o interior das macrorregiões não é homogêneo, podemos observar uma elevada taxa de desenvolvimento nas cidades em meio a muitas precariedades e subdesenvolvimento da sua macrorregião e vice versa, essa diferença hoje em dia é possível notar até mesmo dentro das grandes cidades. Por esse motivo se faz necessário uma escala de compartimentalização, dessas regiões com base em semelhanças de perfis, objetivos e finalidades em comum. 

Em um país do tamanho do Brasil a perspectiva regional territorial é muito importante para que se olhe deferente para prioridades de cada parte do país e esse olhar distinto reflete na gestão de políticas públicas com vistas em estratégias de otimização de recursos e esforços.
Em um país em constante processo de constituição e ocupação territorial com distribuição e redistribuição constante da população como o Brasil esse problema se torna ainda mais complexo. 

A aglomeração da população no Brasil possui heranças da colonização, onde a maior atividade econômica do país era a exportação, por isso nas cidades litorâneas do estado de São Paulo e Rio de Janeiro se encontra uma maior concentração de pessoas. Hoje essa população se expande pela região amazônica, e pelo interior do país em pequenas cidades, embora com um padrão de desenvolvimento menor gerando assim uma urbanização excludente decorrente de intensas disputas pelo acesso a terra. As heranças históricas e transformações territoriais fazem com que sejam recorrentes os debates sobre desigualdades regionais.

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