Pesquisa Social E Serviço Social

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

DOCENTE: LILIÁDIA BARRETO

DISCENTES: SHAUANA RAMOS LIMA; EVRIELANGE DE MELO ROCHA E SILVA; MYLENA LUDUVICE

DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL      TURMA: 01

ATIVIDADE I

1. Identifique o contexto que expressa o problema

O contexto, o qual o texto se refere, se passa em um momento atípico de pandemia de um vírus altamente contagioso e letal, o COVID-19. Reflete o comportamento social que se reproduz diariamente seja na balada, na reunião familiar, na ida ao trabalho ou a padaria da esquina em tempos perigosos, bem como a importância da liberdade em todos os aspectos.

O corona vírus nos pressionou a mudar de roteiro repentinamente e novas práticas de autocuidado precisaram ser adotadas em nosso cotidiano a exemplo do uso regular de mascaras, álcool em gel, afastamento social dentre outras mudanças significativas. No entanto, a disseminação de informações divergentes, inclusive as notícias falsas (Fake News), divide opiniões na sociedade. Nesse sentido, uma parte da população segue a rigor as regras e orientações recomendadas, visando a não contaminação pelo SARS-COV-2, enquanto a outra camada segue a linha do descumprimento das regras sanitárias recomendada pela Organização Mundial da Saúde – OMS por achar que não passa de estratégia política.

Identifique o problema que circula o contexto

Conflito de idéias, pensamentos que fazem as pessoas negligenciarem o uso da máscara como forma de proteção sanitária, elevando os números de contaminação pela COVID-19. Conforme a lei 19.379/2020 determinadas pelos artigos dispostos no meio legal, discutidos por entidades de saúde responsáveis e poder público, ficou determinado o cumprimento de diversas medidas para que fosse evitado um colapso no sistema de saúde e assim preservasse a integridade de todos. Diante disso, torna-se infração legal o não cumprimento das medidas sanitárias, ocasionando ao indivíduo em descumprimento punições, como pagamento de multas determinadas por cada Estado do País. Como está disposto no art. 268 do código penal que diz:

- Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa:

Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa.

Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Ou seja, além de ser crime, não é apenas passível de multa, mas também de detenção. Em um contexto pandêmico como o que vivemos, essa é uma decisão que deve ser levada muito a sério (Brasil, 2020)

 2. Como resolver o Problema? – Elementos que poderiam explicar o problema. Identifique os elementos factuais, institucionais, normativos, recomendados que envolvem o problema e o contexto.

A principal causa do problema é a falta de cumprimento de uma medida sanitária relacionada a máscara de proteção em um ambiente público, em decorrência da Pandemia ocasionada pelo vírus Covid-19. Além disso As protagonistas Duda e Maria tem opiniões divergentes em relação ao posicionamento diante do cumprimento da medida sanitária, além de Maria não se preocupar com sua saúde e dos presentes, demonstrou pouca importância em relação a fiscalização que poderiam passar, minimizando todos as consequências em volta de suas atitudes. A instituição por sua vez não demonstra nenhum posicionamento de repúdio contra a atitude dos presentes da retirada da máscara de proteção, se eximindo da responsabilidade que deveria cumprir sem cobrar o uso de máscara que se faz obrigatório. As normas por sua vez não foram seguidas, nem pelos que estavam presentes no bar e muito menos pela instituição que abrigava seus clientes permitindo que se portassem de maneira errônea no local sem o uso da máscara.

3. Que elementos fazem parte do Problema? (Variáveis conhecidas e que

deverão ser descobertas para entender o problema)

O problema tem como elementos todas as violações sanitárias. O negligenciamento do uso de máscaras, do distanciamento social, a flexibilização do estabelecimento no controle das medidas de segurança sanitária, banalização do bem estar coletivo, e flexibilidade da quarentena, flexibilidade esta que acaba acarretando numa naturalização do afrouxamento das medidas sanitárias recomentadas pela OMS e ANVISA, onde estabelecimentos utilizam dessa flexibilidade como ‘cortina de fumaça’ para lotar o ambiente. Além de falta de fiscalização recorrente em estabelecimentos comerciais.