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Polaridade Das Ligações Relatorio

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Por:   •  15/10/2014  •  1.258 Palavras (6 Páginas)  •  782 Visualizações

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ENGENHARIA QUIMICA

AULA PRÁTICA 7: POLARIDADE DAS LIGAÇÕES

RESUMO

Esta atividade prático-laboratorial teve como objetivo comprovar a propriedade de determinados compostos iônicos ou moleculares por intermédio de sua condutividade elétrica. Realizando o experimento com um circuito elétrico, percebeu-se a condutividade elétrica de compostos no estado sólido, solução aquosa e fundido ou líquido. O procedimento foi feito inserindo os eletrodos de cobre nos compostos e, verificando se a lâmpada do circuito acendia ou não, anotando os resultados para relatar o motivo de tal acontecimento.

INTRODUÇÃO

A aula prática de número 7, ministrada no dia 30 de abril de 2014, teve como tema a Polaridade das ligações. O objetivo foi o de perceber a propriedade de certos compostos iônicos ou moleculares através de sua condutividade elétrica. O experimento foi feito em compostos nos estados: sólido, líquido e em solução aquosa. Para ser realizado, foi usado um circuito elétrico com eletrodos de cobre, os quais foram introduzidos nos compostos e, então verificado o que ocorreu.

Polaridade é a capacidade que as ligações possuem de atrair cargas elétricas, e o local onde ocorre este acúmulo denominamos de polos, classificados em polos negativos ou positivos.

Na ligação iônica a transferência de elétrons é definitiva e por isso os compostos iônicos são carregados de cargas positivas e negativas e, portanto, apresentam polos. Toda ligação iônica é uma ligação polar. Na ligação covalente, os polos estão associados à eletronegatividade. Se a ligação covalente for entre átomos de mesma eletronegatividade, a ligação será apolar, porque não ocorre formação de polos. Entretanto, se a ligação covalente for entre átomos com eletronegatividades diferentes, a ligação será polar. Esta diferença induz o acúmulo de carga negativa ao redor do elemento mais eletronegativo, gerando assim, polos na molécula.

Ao realizar algumas experiências, o cientista Arrhenius descobriu que algumas substâncias sofrem ionização no meio aquoso e outras não. Isso significa que alguns compostos, como por exemplo, os iônicos, geram íons (partículas carregadas) quando dissolvidos na água. Isso faz com que essa solução iônica conduza corrente elétrica.

A teoria de Arrhenius fala que uma substância dissolvida em água se divide em partículas cada vez menores, mas, em alguns casos a divisão nas moléculas se interrompe e então a solução não consegue conduzir corrente elétrica.

Segundo Arrhenius, os íons positivos, os cátions, os íons negativos e os ânions são oriundos de determinadas substâncias dissolvidas em água. Sendo assim, duas soluções aquosas: uma de sal de cozinha (NaCℓ) e outra de soda cáustica (NaOH) foram utilizadas para experimentar a condutividade elétrica. O fenômeno da dissociação iônica foi comprovado por Arrhenius, quando verificou em ambos os casos a passagem de corrente elétrica associando-a a existência de íons livres nas soluções.

Arrhenius preocupou-se com os seguintes fatos ao experimentar a condutividade de compostos moleculares, como o açúcar (C12H 22O 11) e o ácido clorídrico (HCℓ). Como conclusões teve que: Na solução aquosa de açúcar não existe íons, por não conduzir corrente elétrica. Sendo assim, o açúcar dissolveu somente na água. Confirmou a existência de íons livres, devido à condução de corrente elétrica pela solução aquosa de ácido clorídrico.

O HCℓ é um composto constituído por moléculas, sendo assim os íons são formados mediante a quebra dessas moléculas pela água. Esse fenômeno é designado ionização.

Como soluções temos:

Soluções eletrolíticas: que conduzem a corrente elétrica. São soluções iônicas. Ácidos, bases e sais dão soluções eletrolíticas.

Soluções não-eletrolíticas: não conduzem a corrente elétrica. São soluções moleculares.

No nosso corpo existem muitos eletrólitos que possuem grande importância para o bom funcionamento das funções humanas. Como por exemplo, na bomba de sódio (Na+) e potássio (K+), responsável por impulsos nervosos. Os rins trabalham para manter as concentrações de eletrólitos constantes no seu sangue, apesar das alterações do seu corpo. Por exemplo, quando você se exercita muito, perde eletrólitos no suor, particularmente sódio e potássio. Estes eletrólitos devem ser substituídos para manter as concentrações de eletrólitos dos seus fluidos corporais constantes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Assim como na etapa de experimentação, a presente seção será divida em três partes.

No estado sólido:

Colocando-se os eletrodos na sacarose (C12H22O11) sólida, a lâmpada não acendeu. Isso porque a sacarose é um composto molecular, ou seja, é formado por ligações covalentes, logo, em geral, compostos moleculares não tem íons, por isso não são capazes de conduzir corrente elétrica.

Os eletrodos foram colocados em cloreto do sódio (NaCl) sólido e a lâmpada também não acendeu, pois como o NaCl é um substancia iônica, no estado sólido ela não conduz eletricidade.

O hidróxido de sódio (NaOH) no estado sólido também não conduziu eletricidade, pois as bases no estado sólido não conduzem eletricidade, porque os íons estão presos.

Quando se colocou os eletrodos sobre a fita metálica de cobre, a lâmpada acedeu imediatamente, visto que os metais possuem a propriedade de conduzir elétrons. O cobre possui elétrons livres que se movem com facilidade porque estão fracamente ligados ao núcleo.

No meio aquoso:

Quando se colocou os eletrodos na solução de sacarose (C12H22O11), a lâmpada não acendeu, porque

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