Projeto de Intevenção
Por: Lucya Morais • 21/10/2019 • Trabalho acadêmico • 3.187 Palavras (13 Páginas) • 132 Visualizações
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SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO....................................................................................... 03
- DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 04
- Contexto Histórico do Trabalho............................................................ 04
2.1.............................................................................................................. 05
- Trabalho Escravo em suas várias Modalidades no Brasil................... 06
2.2 ............................................................................................................. 07
2.2 ............................................................................................................. 08
- Os Reflexos da Nova Legislação Trabalhista na Vida do Trabalhador
Brasileiro ............................................................................................. 08
2.4 As Marcas Deixadas Pelas Correntes................................................. 09
- CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................. 10
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 11
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por escopo apresentar o trabalho escravo no Brasil de ontem e de hoje, percorrendo desde os diferentes conceitos de trabalho, o contexto histórico pelo qual o trabalho esteve inserido, as leis que o regulamentam, o trabalho escravo no Brasil e a legislação que combate esse tipo de trabalho no país.
Ainda nesse enfoque voltado ao universo do “trabalho escravo”, também será abordada algumas questões sociais relacionadas ao trabalho como o desemprego, a influência do capitalismo na sociedade, como também as consequências das transformações sociais decorrentes das Revoluções Francesa e Industrial no Brasil. Assim como, analisar as variadas modalidades em que se apresenta o trabalho escravo o nosso país, desde a chegada dos portugueses em terras tupiniquins, perpassando pelas conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos, as mudanças atuais na legislação trabalhistas e seus reflexos na vida do trabalhador brasileiro e por fim, trazer a reflexão sobre às marcas que a escravatura tem deixado no nosso povo até os dias atuais.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DO TRABALHO
Sabemos que o homem é um ser social e o trabalho é um dos fatores de grande valorização na sociedade e exerce influência na formação da identidade do indivíduo. Mas nem sempre foi assim. O trabalho nem sempre teve a conotação de valorização atual. Na Grécia Antiga, por exemplo, trabalhar não era nenhuma honra, bem pelo contrário, "... para os gregos, como observou Nietzsche (...) tanto o trabalho quanto a escravidão eram uma desgraça necessária, um motivo de vergonha, como se fossem a um só tempo uma desgraça e uma necessidade" (Finley apud Carmo, 1992, p.18), por este motivo era designado aos escravos e aos sujeitos livres, não-cidadãos. Talvez esta razão histórica explique a origem da palavra trabalho, que nos remete ao latim tripalium, instrumento formado por três estacas utilizadas para manter presos bois e animais difíceis de ferrar, ou ainda, em latim vulgar "pena ou servidão do homem à natureza" (Carmo, 1992, p.16). Nada muito digno, diríamos.
O trabalho possui o significado de uma atividade social do homem, que visa transformar o meio em que vive com um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos. Assim, Engels (1985) afirma que na medida em que o homem coloca seu corpo, sua consciência a serviço de algum objetivo, vai travar relação com a natureza e com outros homens. Neste sentindo, a atividade do trabalho é o elemento de desenvolvimento do próprio homem, sendo este indispensável à sua existência. A relação homem e natureza só existem em função do trabalho, pois este transforma a matéria vinda da natureza em riquezas ao mesmo tempo em que transforma a si mesmo.
Para o IBGE, Trabalho significa a ocupação econômica remunerada em dinheiro, produtos ou outras formas não monetárias, ou a ocupação econômica sem remuneração, exercida pelo menos durante 15 horas na semana, em ajuda a membro da unidade domiciliar em sua atividade econômica, ou a instituições religiosas beneficentes ou em cooperativismo ou, ainda, como aprendiz ou estagiário.
O trabalho sempre esteve presente nos mais diversos períodos da história, desde a antiguidade, o ser humano com ele se relacionou sob as mais diferentes condições: ora foi escravo, ora servo, ora artesão. Mas sempre na condição de submissão.
Mas foi com Revolução Francesa que surgiu o reconhecimento de um dos primeiros direitos econômicos e sociais o direito ao trabalho, sendo imposta a sociedade o dever de dar meios de subsídios para todos aqueles que estivessem desempregados. Os pensamentos trazidos pela Revolução Francesa e a elaboração dos direitos do homem e cidadão, fez com que fosse revisto em todo o planeta a ideia de trabalho. Com o advento da Revolução Industrial a situação do trabalhador ainda era extremamente dura, uma vez que as condições de trabalho eram desumanas, a falta de higiene era tamanha e a jornada de trabalho excessiva. A tão sonhada “liberdade” de contratação ainda não propiciava ao trabalhador uma condição digna de vida e trabalho. A jornada exaustiva, chegando muitas vezes até mesmo a 18 horas de trabalho, era incompatível com os ideais de liberdade do homem.
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