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Psicologia Social

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.134 Palavras (9 Páginas)  •  166 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD

CLAUDETE DA SILVA SIQUEIRA – RA 7925690191

FATIMA AURECI IMBIRIBA PAZ – RA 7926638009

KATIANE DE OLIVEIRA BRITO – RA 7700652647

MARIA SORAIA AMORIM DA ROCHA – RA 7704668059

RONDINELLE GONÇALVES – RA 7581650795

A HUMILHAÇÃO SOCIAL

MANAUS-AM

Março de 2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – CEAD

CLAUDETE DA SILVA SIQUEIRA – RA 7925690191

FATIMA AURECI IMBIRIBA PAZ – RA 7926638009

KATIANE DE OLIVEIRA BRITO – RA 7700652647

MARIA SORAIA AMORIM DA ROCHA – RA 7704668059

RONDINELLE GONÇALVES – RA 7581650795

A HUMILHAÇÃO SOCIAL

[pic 2]

Manaus-AM

Março 2014

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO        

A HUMILHAÇÃO SOCIAL        

A INVISIBILIDADE SOCIAL        

FERNANDO BRAGA – UM GARI        

A DOR DE SER INVISÍVEL        

CONCLUSÃO        

BIBLIOGRAFIA        

ANEXOS        


INTRODUÇÃO

A constituição brasileira diz que somos todos iguais. Semelhantes diante da bandeira. Irmãos de raça, de cor e de sangue. Mas a dura realidade nos salta os olhos quando nos deparamos com tantas desigualdades sociais.

Tantas mazelas, tantos descasos e a nossa sociedade cria subclasses que denigre a dignidade de nossos irmãos. Assim vimos surgir tantas disparidades em nosso meio.

Esse relatório enfoca a situação de descaso com uma parcela de profissionais que todos (ou quase todos) convivemos no dia a dia. Pessoas que, diferente de muitos outros que sofrem com as desigualdades, trabalham muito e até ganham bem por isso, mas são excluídos e discriminados por possuírem uma profissisão que sofre preconceito: a de Faxineira.


A HUMILHAÇÃO SOCIAL

Ao Utilizar em conjunto os pensamentos de Marx e Freud, José Moura Gonçalves Filho em seu texto “HUMILHAÇÃO SOCIAL – UM PROBLEMA POLÍTICO EM PSICOLOGIA” (versão impressa ISSN 0103-6564 Psicol. USP v.9 n.2 São Paulo  1998), absorve de maneira intrínseca as nuances não somente de uma época de mudanças radicais, mas de um homem em mudança radical em uma sociedade mutante. Assim, o autor explica o surgimento da Psicologia Social (ao menos na nomenclatura, pois a idéia já existia há tempos), sua importância e principalmente suas abordagens, afinal, nesta nova sociedade onde ambos pensadores coexistiam, o trabalho na indústria e suas organizações e as questões sociais inerentes a essa revolução (citamos aqui a Revolução Industrial) chocavam-se e uma ordenança dessas idéias precisava surgir.

Pesquisar, entender e explicar esse e outros fenômenos é a razão de ser da Psicologia Social, é revelar as conexões existentes entre o individuo e a sociedade. Estuda o condicionamento que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social

A humilhação social sempre fora um desses temas que cerceava as questões sociais e com o surgimento do trabalho ordenado de larga escala (característica da indústria), evidenciou-se bem mais que ou outros (diferenciação de classes, pobreza extrema, desemprego, luta por direitos, entre muitos), pois sempre foi um fenômeno histórico, seja por questões políticas, pobreza ancestral, dominação territorial (onde uma classe inteira de pessoas era sempre renegada a escória, mesmo exercendo papel social igual aos demais) e, além disso, essa humilhação se entroniza de tal forma (de acordo com o texto) que passa a fazer parte do ser em si, atacando-o mesmo quando a humilhação não ocorre de agentes externos (mesmo sozinho o individuo sente-se humilhado).

A Humilhação Social é um fenômeno político-social (classificação do autor considerada por nós até bondosa, visto que na pratica é aterrador e de sofreguidão intensa para o individuo que é atormentado por esse “fenômeno”): “... o humilhado atravessa uma situação de impedimento para sua humanidade, uma situação reconhecível nele mesmo – em seu corpo e gestos, em sua imaginação e em sua voz – e também reconhecível em seu mundo...” (pag. 04).

A INVISIBILIDADE SOCIAL

Como no texto anterior, neste, que trata da invisibilidade e da desigualdade social, intitulado “A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA” (V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura - 27 a 29 de maio de 2009 - Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador – Bahia - Brasil) a autora Ava da Silva Carvalho Carneiro soma as idéias da Sociologia com a da Psicologia para  exibir a verdadeira desigualdade social, agora em um contexto com o povo brasileiro dos autores Jessé Souza e Fernando Braga da Costa. A invisibilidade social, aqui, se torna visível, é escancarada, e o que vimos não tem nada de bonito, um Brasil real, Um Brasil cruel.

Enquanto um (Jessé Souza) vasculha na historicidade brasileira toda a trajetória da desigualdade o outro (Fernando Braga da Costa) relata e experiência contemporânea da Invisibilidade social vivenciando o cotidiano dos garis. Nas conclusões de ambos verificamos que os indivíduos que sofrem desse fenômeno percebem o acontecimento (pouco são os que não conseguem visualizar sua própria situação), mas carregam o peso dessa desigualdade e não têm forças para clamar os direitos que lhes foram usurpados, tornando-os quase que desaparecidos perante os outros homens.

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