Revolução Social e Divisão do Trabalho
Por: Lia Moreira • 13/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.705 Palavras (7 Páginas) • 401 Visualizações
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RELATÓRIO DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS II
Revolução Social e Divisão do Trabalho
Teresina(PI), 13 de Abril de 2015
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RELATÓRIO DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS II
Revolução Social e Divisão do Trabalho
Atividade apresentada à disciplina de Sociologia II sobre o assunto Revolução Social e Divisão do Trabalho, com orientação do Prof. Antonio Marcos Vaz de Lima.
Teresina(PI), 13 de Abril de 2015
Revolução Social e a Divisão do Trabalho
István Mészáros, filósofo húngaro e é um dos mais intelectuais marxista da atualidade, filho de mãe operária, também se tornou um operário que desde cedo, com 12 anos alterou sua idade para 16 anos para ingressar na indústria de aviões, foi onde ele começou a perceber a exploração capitalista principalmente com relação as mulheres, pois trabalha na indústria, exercendo a mesma profissão que a mãe e ganhava mais por ser do sexo masculino, somente em 1945 pode se dedicar melhor aos estudos, trabalhando como assistente de Lukács no Instituto de Estética da Universidade de Budapeste, em 1951, defendeu sua tese de doutorado, em 1954, foi o sucessor de Lukács na Universidade, em 1991 recebeu o título de Professor Emérito.
Mészáros percebeu que a educação era uma forma de superar a realidade, onde ele diz que ela deve ser sempre continuada e permanente, só ela é capaz de transformar o trabalhador em um agente político capaz de pensar e de agir, usando a palavra como arma para transformar o mundo.
Para István Mészáros a ideologia é a consciência prática da sociedade de classe, onde os indivíduos equipados com essa ideologia ficarão ou do lado da causa de emancipação ou contra ela, ou seja, a ideologia existe para ambos os lados dominantes ou dominados, mais a classe dominante procura ao máximo naturalizar as coisas, subordinando a classe dominada de tal forma que ela as vezes nem percebe essa subordinação.
Por exemplo, hoje as empresas que contratam funcionários para uma jornada X de trabalho e quando percebem que o lucro é insuficiente, procuram alienar esses funcionários colocando eles em disputa entre si para conseguirem o melhor resultado.
Revolução Social é tudo aquilo que causa uma grande transformação na sociedade e essa transformação está relacionada ao trabalho, ou seja, é a entrada do trabalho na indústria e no comércio, que modifica a estrutura dessa sociedade. A revolução não é troca de classe dominante mais sim a troca dos meios para tornar-se ou permanecer classe dominante.
Exemplo: Revolução Industrial na Inglaterra, na França e os movimentos na tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousserff.
A revolução social serve para que a classe torne-se ou permaneça classe dominante. Antes, ter uma carreira militar bem sucedida, ser um cientista, um jurista de primeira ordem, ou até mesmo ganhar dinheiro na indústria, no comércio ou na agricultura eram os meios seguros de chegar ao poder ou ao menos de influenciar os ocupantes do poder, mais hoje para conseguir poder e prestígio ou até mesmo para ter uma margem de liberdade na sociedade, você tem de pertencer ao Esquema (os donos do poder), ou aos grupos de influência que orbitam em torno dele.
Exemplo: Antigamente um promotor de justiça, só por ter essa profissão ele já tinha garantido o poder, a segurança e a liberdade, hoje ele precisa agir de acordo com a vontade do Esquema, ou seja, se ele não agir de acordo com o que é proposto, acaba pondo até sua própria vida em risco. (ex: da atualidade o caso do promotor Geraldo Misman e presidenta Cristina)
A revolução social iniciou-se na pré-história, onde o homem percebe que para uma melhor sobrevivência seria necessário a cooperação e divisão de tarefas entre os membros, onde facilitava a caça de animais de grande porte ou construir abrigos em menor tempo.
Para Mészáros, a concepção de Marx é que o proletariado só agiu de fato como classe apenas na pré-história foi onde de fato funcionava a “totalização coletiva”, que é a divisão de trabalho em beneficio de toda a classe. Desde então a classe restringe a ação autônoma dos indivíduos, porque “subordina a si mesma todos os seus componentes individuais” e impõe a eles “uma estrutura de comando mais ou menos rígida”; onde há uma estratificação no interior da classe, resultando numa “contradição entre os interesses imediatos e os de longo prazo, meramente potenciais”; as instituições e os instrumentos construídos pela classe tendem a se ossificar; e, atravessando todos os demais, ou seja, os indivíduos mesmo lutando por uma emancipação, são individualistas, trabalhando em beneficio de si e não de toda a classe como os indivíduos da pré-história, hoje ninguém trabalha pensando em dividir por igual,cada um quer ter mais que o outro e, atravessando todos os demais, “uma determinação estrutural fundamental da existência da classe” é a hierarquia interna, incluindo a dominação e a repressão sobre seus próprios membros.
Segundo Marx, a estratificação social é a separação da sociedade em grupos de indivíduos que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc. ela indica a existência de diferenças, de desigualdades entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes. São três os principais tipos de estratificação social: econômica baseada posse de bens materiais fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária; política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder); e profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de advogado do que a profissão de pedreiro, ou seja, a estratificação é simplesmente as diferenças que levam a subordinação.
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