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SERVIÇO SOCIAL PATRÍCIA FERNANDES SAMPAIO UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Por:   •  14/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.420 Palavras (6 Páginas)  •  251 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

PATRÍCIA FERNANDES SAMPAIO

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

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Marabá

2013

PATRÍCIA FERNANDES SAMPAIO

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Trabalho apresentado ao Curso de  Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, FHM do Serviço Social II .

Orientador: Profª  Adarly Rosana, Linéia Rampazzo, Márcia Bastos e Sergio Goes.

Marabá

2013

sumário

1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................  04

2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................  05

2.1.1 Uma Análise da Família Contemporânea....................................... 05 a 07

3 CONCLUSÃO ................................................................................................. 08

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 09


  1. Introdução

Este trabalho tem como objetivo destacar as diversas formações familiares e o contexto das mudanças ocorridas no decorrer dos tempos, no plano socioeconômico e cultural da sociedade capitalista.        O tema família constitui um desafio as investigações das Ciências Humanas. Aumenta constantemente o número de famílias, onde o principal autor e a mulher. Busca também, entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos arranjos e composições familiares, desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história.

Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade. Além disso, as mudanças e transições mais importantes do ciclo de vida da pessoa são muito relativos ao contexto familiar, como é o casamento, da maternidade, envelhecimento e da morte.

A vivência da monoparentalidade naturalmente envolve perdas e ganhos, podendo ser considerada uma faca de dois gumes: a responsabilidade materna pelos cuidados dos filhos e a realização dos demais encargos vem acompanhada de sobrecargas, em contrapartida, também trazem benefícios, entre eles, o fato da genitora estar na companhia da prole.


  1. DESENVOLVIMENTO

As pesquisas apontam que nos últimos anos, a mulher vem assumindo a responsabilidade de sustentar a casa, mesmo quando a principal renda vem de benefícios efetuados através de programas de renda mínima. A família moderna é constantemente desafiada por limites imprecisos, por aspirações de consumo, devendo reconquistar, a cada dia, as razões para conviver, a consciência do bem que os membros da família têm em comum, dos bens relacionais.

A família contemporânea passa por transformações em varias dimenssões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual. As diversas posições sociais e políticas fazem referências a ela, existindo quase sempre uma preocupação em tudo o que lhe diz respeito. Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo.

Prevalecendo a legitimação da família como grupo social expressivo de afetos, emoções e sentimentos, diminuindo o seu significado público. Há indicios de mudanças na concepção da família no perfil demográfico da população brasileira, com o aumento das separações e dos divórcios, o adiantamento do casamento entre jovens redução significativa da nupcialidade, o incremento do número familiar reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres.

Na sociedade, as famílias ocupam lugares variáveis no conjunto de todas as instituições. Por exemplo, os da educação e disciplina, em conjunto com os valores e expectativas de contraste, os quais podem ser identificados nos vários setores das sociedades (Giddens, 1997). Numa sociedade tradicional, a pessoa nasce já determinada a ocupar um certo estatuto social ao longo de sua vida. Nas sociedades modernas do ocidente, a posição social da pessoa não é herdada de igual forma. Assim sendo, a criança é influenciada fortemente pela religião e também pela classe social onde a família está inserida.

Existem vários tipos de família, cada uma com as suas características. De acordo com a estrutura familiar, existem enúmeros tipos de famílias (Barker, 2000; Giddens, 2000; Alarcão, 2006). Estes tipos de família são:

  • Família nuclear que tem na sua composição o marido, esposa e filhos;
  • Família extensa  é  definida  como  a existência de um grupo de três ou mais gerações que vivem na mesma casa ou que vivem muito próximas umas das outras.
  • Casais sem filhos, sendo este tipo de família composto por marido e esposa;
  • Famílias monoparentais  onde existem viúvas, viúvos, divorciados, cônjuges separados e abandonados e também, mães solteiras;
  • Famílias de adoção são caracterizadas  por  acolherem no seu seio, crianças e adolescentes  que  não têm laços de sangue com aqueles pais, mas estão no entanto ligados por laços legais e de afeto;
  • Famílias  reconstruídas,  ou    seja,   famílias    constituídas   em    segundos casamentos;
  • Famílias comunitárias  que   são   um  grupo de famílias com  filhos e alguns adultos vizinhos;
  • Famílias homossexuais  que  são  compostas por dois elementos do mesmo sexo. Inúmeros  estereótipos  apontam  para o fato de estas  famílias  serem menos  afetivas  no  que  diz  respeito  ao  cumprimento  das  suas  funções enquanto família.

Dentre vários arranjos familiares já citados vou colocar em evidencia a família monoparental feminina. A existência da família monoparental que não detém a presença cotidiana do cônjuge masculino sempre se fez presente na história, porém, podemos considerar que essa estrutura familiar por vez esteve ocultada na historiografia brasileira já que ia de encontro com os padrões familiares de um contexto social centrado na nuclearidade como sendo o modelo da família brasileira.

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