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TRABALHO PROFISSIONAL: Instrumentação para Intervenção

Por:   •  4/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

TRABALHO PROFISSIONAL:

Instrumentação para Intervenção.

Espírito santo

2018

TRABALHO PROFISSIONAL:

Instrumentação para Intervenção.

Espírito santo

2018


Sumario:

Introdução...........................................................................................................

Contexto Histórico...............................................................................................

Contexto histórico, político e jurídico da criação dos conselhos.

  No Brasil durante um longo período, as políticas publicas vem demonstrando evidências de dominação pelos interesses financeiros e políticos. Onde a alta sociedade sempre teve a ambição de intervir através do clientelismo, nepotismo para obtenção de benefícios e interesses próprios, deixando marcas assistencialistas na trajetória política, social e econômica do nosso país.

Durante o ano de 1980, a descentralização foi vista uma necessidade para o fortalecimento da democracia e redução do poder do governo. Neste momento, houve um grande debate sobre propostas de desentralização em vários campos, como por exemplo na assistência social, educação, e se inicia a transferência de competência tributarias e administrativas principalmente no campo da saúde, para os governos subnacionais, cria-se leis administrativas que gerava a participação.

Com a aprovação da Constituição de 1988 na Assembléia Constituinte, houve decisões importantes. A nova constituição juntamente com a Emenda das constitucionais estabeleceu a participação da população, de usuários dos órgãos aposentados, trabalhadores, gestores, da sociedade civil, empregadores.

No período da década de 90, criou- se também leis complementares, que instituiu o Fundef, varias portarias e normas criando os conselhos, que era composto por representes do governo e da sociedade civil, com o objetivo de estabelecer políticas setoriais como os conselhos de políticas sociais, no âmbito da educação, dos direitos da criança e adolescente, pessoas com deficiência, trabalho, emprego, meio ambiente, planejamento e gestão urbana entre outros.

A Constituição Federal de 1988 transferiu a gestão dos serviços públicos de âmbito federal para municipal, tal como a assistência social, educação, saneamento básico, saúde e habitação. Para dá respostas a graves problemas que atingiu a sociedade criou-se uma nova política: a municipalização das políticas publicas, onde o município tem maior conhecimento da situação da região e tem mais contato com a população, o que facilita em oferecer serviços de assistência social.

O governo Federal com a municipalização da políticas publicas, por intermédio de leis, começou a solicitar que os municípios criassem os conselhos municipais, formados por representantes do município e da sociedade civil, com o objetivo possibilitar o acesso da população participação na administração publica, que foi assegurada nos artigos 203 e 204:

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivo: I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o ampara às crianças e adolescente carentes; III- a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV- a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V- a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência  e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

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