Teorias Sociológicas Weber
Por: Laís Arisa • 4/7/2023 • Trabalho acadêmico • 1.479 Palavras (6 Páginas) • 73 Visualizações
TEXTO 1. FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, H.; RABINOW, P. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995, p. 242-245.
No texto, o autor aborda como o poder pode não é algo que existe de forma global ou difusa, mas sim uma relação de ação de uns sobre outros. Não há um poder único, mas sim poderes exercidos por alguns sobre outros em determinados contextos. O poder está sempre em ato, baseando-se em estruturas permanentes e em um campo de possibilidades. Essa perspectiva reconhece que o poder é relacional e dinâmico, e que seu exercício pode impactar a forma como as pessoas interagem e influenciam umas às outras.
Essa citação sugere que o poder é uma relação dinâmica e contextual, onde certos indivíduos ou grupos detêm o poder de influenciar e controlar outros. Ele é exercido em diferentes esferas da vida social, como nas instituições políticas, econômicas e sociais. A compreensão do exercício do poder é importante para analisar as dinâmicas sociais e buscar formas de resistência e transformação que promovam a equidade e justiça.
TEXTO 2. HERB, Karlfriedrich. “Além do bem e do mal: o poder em Maquiavel, Hobbes, Arendt e Foucault”, In Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, N.10, jan-abr de 2013, p. 267-284. (LER PÁGINAS 267-275)
O autor trata no texto dos vários sentidos atribuídos ao poder ao longo da história Desde que os seres humanos começaram a refletir sobre si mesmos, o tema do poder tem sido discutido. O poder coloca em análise os elementos básicos da convivência humana. Ao longo da história, várias respostas foram dadas à pergunta sobre o poder. Vale a pena destacar a famosa definição de Max Weber, que é uma referência para qualquer investigação sobre o poder. Ele define o poder como a capacidade de impor a própria vontade, mesmo contra a resistência de outras pessoas, dentro de uma relação social. Essa definição se tornou referência para estudos sobre o poder. A compreensão do poder é essencial.
TEXTO 3. BOURDIEU, Pierre. “Espíritos de Estado. Gênese e estrutura do campo burocrático”, In BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas. Sobre a teoria da ação, Campinas: Papirus, 2011 (1994), p. 91-135 (LER PÁGINAS 91-124).
Abordando os diferentes capitais que constituem o Estado, sugere que é necessário compreender o Estado de uma forma mais crítica e não simplesmente adotar categorias de pensamento impostas pelo próprio Estado. Ao final da análise, é importante retornar a essa ideia inicial, porém munido do conhecimento sobre um dos principais poderes do Estado, que é o de produzir e impor suas próprias narrativas.
Quando tentamos pensar no Estado, acabamos adotando um pensamento fornecido e garantido pelo próprio Estado, o que nos impede de entender a verdade mais fundamental do Estado. Essa afirmação pode parecer abstrata, mas faz mais sentido quando, ao final da demonstração, concordamos em retornar a esse ponto de partida com o conhecimento de um dos principais poderes do Estado, que é o de produzir e impor narrativas e ideologias.
TEXTO 5. BOURDIEU, Pierre. “Espaço social e espaço simbólico”, In BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas. Sobre a teoria da ação, Campinas: Papirus, 2011 (1994), p. 13-33 (LER PÁGINAS 19-28).
Neste pequeno texto, Pierre Bourdieu fala sobre a posição da pequena-burguesia que ocupa uma posição intermediária entre duas posições extremas. Ele destaca que várias características dos membros desse grupo podem ser deduzidas dessa posição ambígua. O espaço social é construído de forma a distribuir os agentes e grupos de acordo com sua posição nas distribuições estatísticas, levando em consideração os princípios de diferenciação.
TEXTO 6. PERISSINOTTO (R.), “Marx e a teoria contemporânea do Estado”, In CODATO (A.), PERISSINOTTO (R.), Marxismo como ciência social, Curitiba: Ed. UFPR, 2013 [2011], p. 63-92. [LER P. 75-88]
Neste texto, os autores estudam a relação entre Marx e a teoria do Estado. O autor ressalta a inovação temática presente onde Marx argumenta que a natureza de classe do Estado capitalista não está diretamente ligada ao controle da burguesia. Isso implica que o Estado pode ter uma autonomia em relação à classe dominante. Perissinotto também explora a autonomia do Estado e da política, enfatizando como as análises históricas de Marx demonstram a existência de conflitos políticos dramáticos.
TEXTO 7. FOUCAULT, M. Aula de 17 de janeiro de 1979. In: ____. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 39-69.
O texto oferece uma análise a respeito de biopoder, ou biopolítica, ele explica que o biopoder é diferente do poder soberano, que era o poder para decidir quem vive e quem morre. O biopoder, por outro lado, está relacionado ao controle sobre a vida das pessoas. Em seu livro, Foucault descreve como o biopoder se manifesta em diferentes áreas, como na área da saúde e da vigilância. Ele mostra como o poder afeta a vida coletiva das pessoas.
TEXTO 8. DELUCHEY (J.-F.), “Os Direitos Humanos entre Polícia e Política”. Revista Direito e Práxis, v. 8, n.1, 2017, p. 196-228.
O autor propõe estudar como a polícia trata os direitos humanos, dizendo que ela não leva em consideração sua importância política e transformadora. Em vez disso, foca apenas na administração e gestão desses direitos. No artigo, destaca-se a necessidade de uma abordagem política dos direitos humanos, onde a participação ativa dos cidadãos e a busca pela justiça social são fundamentais. Essa estratégia política requer uma luta constante contra a injustiça e as desigualdades.
TEXTO 9. DELUCHEY, Jean-François. Biopolítica e Morte no Brasil. O Extermínio da juventude negra (ultra)periférica na Amazônia. Relatório de Pesquisa Gerda Henkel Stiftung (Düsseldorf) - Special ProgramSecurity, Society and State (2017-2019). 2019. 154 páginas. Disponível em https://bit.ly/3ppdjuB. Capítulo I-2: “Biopolítica e Morte: uma hipótese”, p. 39-45, e Capítulo IV-3 “O Tanato-Governo Neo-Colonial das Vidas Negras Periféricas”, p. 136-147.
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