UM OLHAR SOBRE O ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL
Por: Lays Monteiro • 12/4/2016 • Trabalho acadêmico • 529 Palavras (3 Páginas) • 424 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL – FSSO
LAYS KRISLIANNE DOS SANTOS MONTEIRO
LEITURA DO ARTIGO: UM OLHAR SOBRE O ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL: Quebrando imagens e (re) construindo sujeitos
MACEIÓ/AL
2016
LAYS KRISLIANNE DOS SANTOS MONTEIRO
LEITURA DO ARTIGO: UM OLHAR SOBRE O ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL: Quebrando imagens e (re) construindo sujeitos
Trabalho elaborado como requisito de aprovação na disciplina Oficina de Pesquisa sob orientação da Professora Wanda Griep Hirai.
MACEIÓ/AL
2016
- TEMA:
LEITURA DO ARTIGO: UM OLHAR SOBRE O ADOLESCENTE AUTOR DE ATO INFRACIONAL: Quebrando imagens e (re) construindo sujeitos.
- JUSTIFICATIVA:
As crianças e os adolescentes ainda representam a parcela mais exposta às violações de direitos pela família, Estado e sociedade, contrariando a Constituição Federal de 88 que os estabelecem como prioridade absoluta. A política da infância e juventude no Brasil se constitui como um dos setores menos contemplados com investimentos públicos. Assistimos a um cenário precário representado pela falta de interesses políticos e econômicos que deixam criança, adolescente e jovem “à margem” das prioridades orçamentárias e de políticas públicas. A partir do momento em que cometem um ato infracional, estes sujeitos são desqualificados como adolescentes e rotulados como infratores, predadores, delinquentes, perigosos e outros adjetivos estigmatizastes que constituem uma face da violência simbólica, e, portanto, é preciso recuperar a visão de que adolescente autor de ato infracional é, antes de tudo, um sujeito em uma etapa peculiar do desenvolvimento humano que adquire configurações singulares em circunstâncias históricas e contextos econômicos, sociais e culturais diversos.
É preciso olhar o adolescente implicado em todo este cenário contemporâneo que afeta a todos os cidadãos, um cenário onde há ausência do Estado Social como regulador das condições mínimas para a vivência de uma cidadania plena. É preciso olhar o adolescente jovem como parte de um quadro de profundas desigualdades sociais que cerceiam possibilidades de crescimento e desenvolvimento de parte da população e que, muitas vezes, não encontram alternativas frente a fome, violência intrafamiliar, desemprego ou subemprego, armas, drogas, tráfico, entre outros.
- OBJETIVO GERAL:
Reconhecer o fenômeno da violência em todas as suas dimensões e implicações, sejam elas econômicas, políticas, sociais e culturais, enxergando o menor infrator dentro de seu entorno social, como adolescente, identificando seu estilo de vida, seu modo de ser e estar no mundo.
- OBJETIVO ESPECÍFICO:
- Compreender o fenômeno da violência na contemporaneidade;
- Reconhecer a importância das medidas socioeducativas na recuperação de valores do adolescente infrator;
- Apontar a necessidade da educação como um instrumento facilitador do desenvolvimento integral do sujeito
- CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A percepção de que a adolescência e juventude são uma etapa do desenvolvimento humano que necessita de atenção e assistência especiais são um grande fato, pois demarca um processo de amadurecimento. Consequentemente torna-se necessário um tratamento eficaz, equitativo e humanitário ao adolescente em conflito com a lei que estimule sua reintegração ao convívio social, percebendo a si mesmo e aos outros com um importante papel no desempenho construtivo de uma sociedade mais justa e igualitária. O processo socioeducativo deve possibilitar ao sujeito o desenvolvimento de um pensar crítico, num movimento constante de humanização, onde o adolescente se perceba e se reconheça no mundo à sua volta tornando-se agente de transformação e construção de uma sociedade mais tolerante, solidária e promovedora da dignidade humana.
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