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VIOLENCIA CONTRA A MULHER

Por:   •  16/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.865 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 4

2.1 Breve histórico sobre o papel da mulher na sociedade 4

2.2 Contextualização da Violência Contra a Mulher...............................................5

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10

5 ANEXOS.................................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema “A Violência contra a mulher”. O texto apresenta uma discussão sobre o papel da mulher na sociedade, a violência contra a mulher no contexto atual em nossa sociedade e os limites, possibilidade e desafios das politicas publicas de proteção às mulheres.

A mulher é agredida de várias maneiras: tanto física como psicológica.

No ambiente de trabalho, no local de estudo, nos transportes, enfim em diversos locais públicos e em todos os momentos, mas o mais grave e difícil de entender é a violência doméstica, que apesar do avanço na legislação que pune os agressores, ainda temos um longo caminho a percorrer no combate à violência doméstica no Brasil.

A violência doméstica, familiar e social contra a mulher é um grave e recorrente problema no Brasil. Assim, faz-se necessária a intensificação da conscientização de toda a sociedade (independentemente de sexo, raça, religião, idade, nível educacional, condição financeira, orientação sexual) no sentido da igualdade de gênero.

Esta pesquisa tem a finalidade de alertar as mulheres sobre os diversos tipos de violência existentes e encorajá-las a denunciar as autoridades e buscar proteção e auxilio junto aos grupos de apoio atuantes no município, nas ocasiões em que forem atingidas.

2.1 O papel da mulher na sociedade

Em tempos anteriores a mulher tinha um papel secundário da sociedade, durante muito tempo a mulher foi considerada um ser inferior em relação ao homem, e isto, eram reflexos da sociedade patriarcal que vivemos. À mulher sempre foi atribuído o papel de cuidar do lar e da maternidade, e esse papel foi definido com o objetivo de controle e manejo social. Depois de muitas lutas, a mulher conseguiu aumentar gradativamente seu espaço na sociedade, mercado de trabalho, politica, enfim em vários níveis sociais (FILHO, 2014).

Ainda tem-se muito a caminhar até a mulher conseguir a tão falada igualdade de gênero. Atualmente a mulher conseguiu abandonar o papel de dona de casa e assume postos de trabalho importantes na sociedade.

Com a revolução industrial, a mulher teve a oportunidade de trabalhar fora de casa, exercendo o cargo de operária nas fábricas. Essa conquista foi um grande avanço, pois permitiu que as mulheres não ficassem restritas apenas a cuidar da casa, dos filhos e do marido.

Quando acontece a entrada e maior participação da mulher no mercado de trabalho, percebe-se também a uma mudança nos padrões tradicionais de família, tornando necessária uma readequação nos papéis familiares.

Com essas mudanças, a mulher passa a reivindicar um papel de maior destaque na sociedade, não apenas de mãe que cuida da casa e cria filhos, ela quer trabalhar e ser reconhecida pela sua profissão. Além disso, o trabalho feminino passa, muitas vezes, a ser o provedor da família, pois se percebe que cada vez mais as mulheres são “chefes de família”, assumindo multi funções, pois além de trabalharem fora ainda ficam com a responsabilidade das tarefas domesticas e cuidados com os filhos (FILHO, 2014).

A mulher, embora tenha conquistado um espaço no mercado de trabalho, geralmente divide sua pratica profissional com as tarefas domésticas e cuidados com a família, o que muitas vezes sobrecarrega a mulher. E apesar de desempenhar a mesma função dos homens, muitas vezes o salário da mulher ainda é proporcionalmente menor do que o dos homens, aumentando essa disparidade ainda mais quanto às mulheres negras (DIAS, 2010).

A desigualdade entre homens e mulheres vem de longa data, de quando a mulher era vista apenas como a mãe, dona de casa, um complemento do homem. A mulher era, ou deveria ser submissa, fazendo apenas o que o pai, ou marido lhe “autorizavam”. A luta das mulheres por direitos iguais é uma luta que mesclasse com a história dos trabalhadores, e da sociedade como um todo.

O papel da mulher e suas conquistas na sociedade é cada vez maior, embora existam muitas lutas a serem travadas como a busca por melhores salários, cargos elegíveis, liberdade individual e fim da violência.

2.2 A violência contra a mulher

A violência contra mulheres é uma grave violação dos direitos humanos, e suas consequências vão desde agressões físicas, sexuais, psicológicas, sociais, até a morte.

A Constituição Federal, em seu art. 226, parágrafo 8º assegura “a assistência à família, na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência, no âmbito de suas relações”. Assim, o Estado brasileiro tem o dever de fazer cumprir a lei e barrar qualquer tipo de violência, seja ela praticada contra homens ou mulheres, adultos ou crianças.

A violência contra as mulheres afetam, além delas mesmas, suas famílias e a sociedade em geral. Ou seja, uma mulher agredida, em qualquer forma, não é apenas uma mulher agredida, isso tem impacto em muitas pessoas, mesmo que muitas vezes a sociedade prefira fechar os olhos e ignorar o problema.

A violência contra as mulheres não tem idade, cor, classe social, profissão. Embora em classes menos favorecidas ela seja mais “exposta”, mulheres com situação financeira favorável também são vitimas dela, embora muitas vezes por vergonha não denunciem. Faz-se necessário, portanto, que o Estado brasileiro adote políticas públicas acessíveis a todas as mulheres, que englobem as diferentes modalidades pelas quais ela se expressa. Nessa perspectiva, devem ser também consideradas as ações de combate ao tráfico de mulheres, jovens e meninas (FILHO, 2015).

Muitos países têm leis contra a violência doméstica,

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