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Resumo dos Oito Primeiros Capítulos de Doenças Crônicas Homeopáticas

Por:   •  1/11/2016  •  Dissertação  •  2.990 Palavras (12 Páginas)  •  1.293 Visualizações

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RESUMO DOS PRIMEIROS OITO CAPITULOS DO LIVRO – DOENÇAS CRÔNICAS

CAPITULO UM:

        No primeiro capítulo, o autor fala sobre o fato de Hahnemann constatar que a homeopatia não estava gerando curas permanentes, o mesmo se questionando sobre isso.

        Hahnemann chegou a descoberta da natureza das doenças crônicas ao encontrar a resposta à pergunta: “Por quê a homeopatia, que curava com tanta eficiência as doenças agudas, não estavam causando curas permanentes? ”

        Poderia isso ser devido ao número ainda pequeno de substâncias homeopáticas curativas?

        Hahnemann, fundador da homeopatia, jamais se satisfez com esse pretenso consolo, porque nem os novos acréscimos valiosos, aumentando de ano para ano, fizeram avançar sequer um passo em relação as doenças crônicas.

        Desse modo, nesse mesmo capitulo, o autor retrata que as noxas que causavam frequentemente em um corpo enfraquecido, o reaparecimento de um ou mais transtornos que pareciam já ter sido superados, e a nova condição era muitas vezes agravas por novos e concomitantes novos, os quais se não eram mais ameaçadores do que os primeiros que haviam sido removidos homeopaticamente, eram tão problemáticos quanto aqueles.

        Os começos desses tratamentos eram sempre promissores, a sua continuidade menos favoráveis e o resultado sem esperanças.

        Assim, se teve a constatação de que a cura se realizava com o tratamento da doença, porém o miasma da psora permanecia na pessoa, gerando a falsa cura especialmente em pessoas robustas.

        Se a doença não estivesse demasiadamente arraigada e se não tivesse sido arruinada pela alopatia, por tempo demasiado e em grau elevado, frequentemente cedia por um tempo considerável, o que fazia com que mesmo por essa pequena ajuda, as pessoas se sentissem gratas.

        Nas doenças crônicas causadas pela psora já plenamente desenvolvida, os medicamentos homeopáticos nunca bastavam para uma cura completa, do mesmo modo como hoje em dia ainda não bastam.

CAPITULO DOIS:

O Capítulo dois aborda a hipótese de que a sarna reprimida impedia a homeopatia de gerar as curas permanentes.

Hahnemann, em suas investigações e observações com pacientes não-venéreos, quando descobriu, já no começo, que o obstáculo à cura de muitos casos que não conseguiam ser curados de maneira homeopática com os medicamentos já experimentados, parecia frequentemente residir em erupção anterior a sarna, a qual frequentemente era confessada; e que a princípio de todos os sofrimentos subsequentes geralmente datavam dessa época.

        Após investigação cuidadosa, vinha geralmente à tona que pequenos traços da doença (pequenas pústulas de sarna, herpes, etc.) já se haviam manifestado neles, de tempos em tempos, mesmo que apenas raramente, na qualidade de sinais indubitáveis de antiga infecção desse tipo.

        Assim, cresceu a hipótese de que a sarna suprimida estaria gerando sintomas idênticos em pessoas diferentes.

        Hahnemann, não teve dúvidas quanto ao inimigo interno que se precisava combater.

        Após meditar muito a respeito destes poucos exemplos que muitos poderiam ser aumentados com testemunhos de médicos daquela época e com os seus próprios, que continuaria tão descuidado a ponto de ignorar o grande mal oculto, a Psora.

        Hahnemann elucidou minunciosamente o processo da psora e verificou que todas as moléstias miasmáticas que evidenciaram transtornos locais peculiares na pele estão sempre presentes na forma de moléstias internas no sistema, antes de mostrarem seus sintomas locais externamente sobre a pele.

        Somente em doenças agudas, após ter percorrido seu curso durante um certo número de dias, é que o sintoma local juntamente com a doença costuma desaparecer deixando o corpo livre de ambos.

        O sintoma local externo pode ou ser afastado da pele ou desaparecer por si só, ao passo que a doença interna, se não curada nos miasmas crônicos, jamais abandona o corpo, seja total ou parcialmente, pelo contrário aumenta continuamente ao passar dos anos, ao menos que seja curada em parte.

        Hahnemann, então, descobriu aos poucos meios mais efetivos contra a moléstia original que pode ser denominada de Psora, isto é, contra a doença interna sarna, com ou sem erupções na pele.

        O quanto a erupção cutânea é importante e necessária para a Psora original e o quão cuidadosamente deve ser evitada toda remoção externa de erupção na cura completa da sarna, ou seja, na cura interna.  Isto pode ser deduzido fato de que os mais severos transtornos crônicos decorreram da Psora interna após a erupção da sarna original ter sido eliminada.

        Numa escala muito ampla, a Psora, é doença fundamental as moléstias crônicas, cada uma parece diferir essencialmente das outras, mas na realidade não diferem.  Isto poderá ser prontamente verificado pela concordância de diversos sintomas comuns as moléstias crônicas e que vão surgindo à medida que a doença segue seu curso e mesmo pelo fato de serem curadas através do mesmo remédio.

CAPITULO TRÊS:

        O capitulo três vai decorrer sobre a história da sarna suprimida na humanidade.

        Retrata que nomes diferentes foram dados ao longo do tempo por povos diferentes a variedades mais ou menos malignas da lepra (sintoma externo da Psora), a qual deforma de vários modos as partes externas do corpo.  Não sendo do nosso interesse e não dizem respeito ao assunto, visto que a natureza desta erupção da sarna miasmática permaneceu sempre essencialmente a mesma.

        A Psora Ocidental que durante a idade média havia assolado a Europa por muitos séculos sob a forma de erisipelas maligna (denominada fogo de Santo Antônio) reassumiu a forma de lepra através da lepra que foi trazida de volta pelos cruzados em seu retorno, no século XIII.

        O mais importante a se constatar é que todas as doenças crônicas naturais restantes, com nomes ou sem, encontram na Psora sua origem real, sua única fonte.

        A Psora, que hoje em dia é tão fácil e imprudentemente destituída de seu sintoma cutâneo melhorador, a erupção de sarna que age em substituição a doença interna, vem produzindo ao longo dos últimos 300 anos cada vez mais sintomas secundários e, na verdade, tanto eles são que pelo menos sete-oitavos de todas as moléstias crônica decorrem dela, sua única fonte, ao passo que o oitavo restante decorre da Syphillis e da Sycosis, ou de uma complicação de duas destas três doenças miasmáticas crônicas, ou o que é raro de uma combinação de todas as três.

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