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Hidrolise amido

Por:   •  5/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.078 Palavras (5 Páginas)  •  1.214 Visualizações

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[pic 1][pic 2]

CECÍLIA YAMASAKI

DANYELLE CONEJO

RICARDO ANDRADE

SILVANA A. ARMELIN RODRIGUES

HIDRÓLISE DO AMIDO

PROFª. LÉA MELLO

TECNOLOGIA ENZIMÁTICA

LONDRINA – 2015


  1. INTRODUÇÃO

A glicose, principal fonte de energia para os seres humanos, é obtida por meio de carboidratos de estrutura mais complexa, sendo o amido o mais utilizado. O amido é constituído essencialmente por dois polissacarídeos: a amilose (polímero linear de glicose) e a amilopectina (polímero de glicose altamente ramificado). Sua digestão se inicia na boca por ação da enzima amilase salivar (ptialina), que transforma parte do amido em maltose, até ser decomposto em unidades de glicose no intestino, que no fígado se recombinam formando o glicogênio, podendo, num período de jejum, essa reserva energética ser degradada novamente em glicose, transportada pelo sangue até os tecidos, onde é oxidada em forma de água, gás carbônico e energia.

Por possuir diferentes moléculas em sua composição, o amido é passível de análise de degradação à partir de diferentes reagentes, químicos e biológicos, formando produtos diferentes dependendo da reação utilizada.        

Para a comprovação da hidrólise ácida do amido, utiliza-se como prova a mudança de coloração da solução durante o processo. O tratamento com ácidos fortes e em temperaturas elevadas converte completamente o amido em moléculas de glicose, hidrolisando tanto as ligações α-1,4quanto as ligações α-1,6 da molécula. Para a avaliação da hidrólise enzimática do amido, a coloração avaliada indica a ação da enzima em diferentes concentrações e/ou condições físicas. A enzima não converte totalmente o amido à moléculas de glicose, resultando em intermediários como a maltose, a dextrina, isomaltose e oligosídeos redutores.

  1. OBJETIVO

Avaliar a hidrólise ácida e enzimática do amido demonstrando que um polissacarídeo pode ser hidrolisado com produção de açúcares redutores e verificar através de reações específicas o desaparecimento do amido e o concomitante aparecimento de açúcares redutores durante o processo de hidrólise.  


  1. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 MATERIAL

Tubos de ensaio

Placa escavada

Béquer de 200 mL e 50 mL

Pipetas volumétricas de 5 mL e 10 mL

Pipeta Pasteur

Bastão de vidro

Proveta de 100 mL

Banho maria

 Amido

 HCl concentrado

3.2 MÉTODOS

3.2.1 Hidrólise enzimática

Realizou-se o experimento em triplicata.

Preparou-se 100  mL da solução de amido 1% (p/v). Utilizou-se água destilada aquecida para solubilizar o amido. Transferiu-se 10 mL da solução de amido para 9 tubos de ensaio da sguinte forma:

Tubos 1, receberam 10 mL de solução de amido + 2 mL de amilase pura + 2 gotas de lugol;

Tubos 2, receberam 10 mL de solução de amido + amilase diluída 1:10 + 2 gotas de lugol;

Tubos 3, receberam 10 mL de solução de amido + amilase pura fervida + 2 gotas de lugol.

Foram preparados 2 tubos controle para a reação de lugol da seguinte forma:

Para o controle positivo, preparou-se 1 tubo de ensaio controle contendo 10 mL de solução de amido + 2 gotsas de lugol. Para o controle negativo, preparou-se 1 tubo de ensaio controle contendo 10 mL de água destilada + 2 gotas de lugol. A amilase foi coletada em um béquer através da saliva de um colega de classe. Esta foi diluída na concentração de 1:10 e 2 mL de amilase diluída foi transferido para um tubo de ensaio + 9 mL de água destilada.[pic 3]

3.2.2 Hidrólise ácida

O experimento foi realizado à quente, preparado-se 3 tubos de ensaio,

adicionando-se 10 mL de solução de amido em cada um dos três tubos. Foram colocados em uma grade e levados em banho maria fervente pelo tempo necessário para o aquecimento.

Ao início da fervura, os 3 tubos foram levados até a capela para adição de 2 mL de  HCl em cada tubo. E estes voltaram para a incubação no banho maria, marcando-se nesse momento o Tempo 0.

Ao tempo zero, foi retirada um gota da solução do tubo 1, sendo adicionada na placa escavada, a qual recebeu 1 gota de lugol.

Feito isso, o procedimento foi repetido ao tempo de 10 minutos para o tubo 2 e no tempo de 20 minutos para o tubo 3. Todos com suas alíquotas levadas à placa escavada.

Pode-se observar, que as colorações nas 3 cavidades da placa escada tenderam para a coloração amarelinha e que esta coloração foi adquirindo tons mais claros nos tempos de 10 e 20 minutos, respectivamente.

[pic 4]


  1.  RESULTADOS E DISCUSSÃO

  1. Hidrólise enzimática

Para fins comparativos, o tubo controle (-) mostrava-se com uma coloração amarela e tonalidade muito clara, devido a cor característica do corante lugol, enquanto o tubo controle (+) apresentava-se com a coloração azul em tom bastante escuro, devido a reação de hidrólise entre o amido e a enzima.

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