Método do Biureto para Quantificação de Proteínas
Por: talasa • 11/9/2018 • Ensaio • 2.204 Palavras (9 Páginas) • 804 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS – EQA CURSO DE ENGENHARIA BIOQUÍMICA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA I | [pic 2] |
MÉTODO DO BIURETO PARA QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS
Lais Silva (80967)
Luana Domingues (110551)
Tamiris Muller (63589)
Rio Grande, 2018
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Curva padrão da albumina........................................................................................8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Concentração adicionadas aos tubos de ensaio para a construção da curva padrão.......................................................................................................................................6
Tabela 2: Quantidade de reagentes adicionados nos tubos das amostras.................................6
Tabela 3: Valores de concentração e absorbância de albumina...............................................8
Tabela 4: Valores de absorbâncias e concentrações das amostras...........................................9
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................................. 3
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS........................................................................................................................... 5
3 MATERIAL E MÉTODOS..................................................................................................... 5
3.1 Material............................................................................................................................... 5
3.2 Reagentes e Soluções........................................................................................................ 5
3.3 Procedimento Experimental................................................................................................ 5
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................................. 6
5 CONCLUSÃO........................................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................10
- RESUMO
As proteínas, consideradas macromoléculas, são constituídas por aminoácidos que ficam unidas por ligações peptídicas. Elas formam uma ou mais cadeias polipeptídicas que, normalmente, são unidas por interações não covalentes. A reação de biureto, a qual é composta por substâncias que apresentam no mínimo duas ligações peptídicas, devido a essas ligações essa reação é de caráter prático para todas as proteínas. O objetivo da prática foi à determinação do conteúdo proteico de soluções de ovo albumina, lisina e peptona pelo método do biureto. A construção da curva padrão, realizada a partir dos valores de concentração e de absorbância encontradas, é utilizada para a quantificação das proteínas. Após a análise foi possível concluir que o método de biureto é positivo quando há ligações peptídicas na composição das amostras analisadas.
Palavras-chave: Ligações peptídicas, aminoácidos e cadeias polipeptídicas.
1 INTRODUÇÃO
Os aminoácidos são os monômeros das proteínas. Eles são constituídos por um carbono alfa, uma cadeia lateral, um grupo carboxil e um grupo amino. Todos esses grupos ficam ligados ao carbono alfa (LEHNINGER, 2011).
Existem vinte tipos comuns de aminoácidos na natureza que se distinguem de acordo com as propriedades químicas da cadeia lateral e, portanto, são considerados como o alfabeto no qual a estrutura proteica é escrita. Esses aminoácidos são divididos em cinco grupos de acordo com suas polaridades (LEHNINGER, 2011).
As proteínas são constituídas por aminoácidos que ficam unidos por ligações amídicas, chamadas de ligações peptídicas, formando uma ou mais cadeias polipeptídicas que, normalmente, são unidas por interações não covalentes (VOET DON, 2013; VOET JUD, 2013).
A ligação peptídica se forma a partir da perda dos componentes de uma molécula de água, isto é, um grupo hidroxil e um átomo de oxigênio, sendo respectivamente do grupo carboxil ligado ao carbono alfa de um aminoácido e do agrupamento amina ligado ao carbono alfa do outro aminoácido (LEHNINGER, 2011).
Com isso, pode-se dizer que a reação que une os aminoácidos é a de desidratação; A reação inversa, isto é, a reação que quebra a proteína nos aminoácidos, ou seja, aquela que rompe as ligações peptídicas é a da hidrólise (VOET DON, 2013; VOET JUD, 2013).
A condição padrão bioquímica favorece os aminoácidos, ou seja, é uma reação exergônica, mesmo sabendo que é uma reação lenta devido à alta energia de ativação. Por conta disso, para formar a proteína, é necessário tornar as condições termodinamicamente favoráveis a essa situação. Isso é realizado ao alterar ou ativar o grupo alfa-carboxil para que ele libere o grupo hidroxil (LEHNINGER, 2011).
Tendo a proteína formada, existem duas extremidades: extremidade aminoterminal e extremidade carboxiterminal. A leitura é feita da esquerda para a direita. O grupo carboxil e o grupo amino das extremidades, e as cadeias laterais que ionizam, contribuem para o comportamento ácido-básico (VOET DON, 2013; VOET JUD, 2013).
Sabe-se que existem três aminoácidos que podem ou não participar da composição da proteína, das quais apresentam uma propriedade de absorção da luz ultra-violeta que é muito explorado pelos cientistas em técnicas de determinação de proteínas. Esses aminoácidos são do grupo das cadeias laterais aromáticas, sendo que eles se caracterizam por apresentarem uma cadeia lateral aromática e por serem relativamente apolares, portanto estabelecendo interações hidrofóbicas; São eles: Fenilalanina, Tirosina e Triptofano. É importante notar que a Fenilalanina é a mais apolar das três, pois a Tirosina apresenta um grupo hidroxil capaz de formar ligação de hidrogênio com a água e o Triptofano apresenta nitrogênio no anel indólico (LEHNINGER, 2011).
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