Qualidade agua ESACB
Por: André Monteiro • 20/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 576 Visualizações
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Índice
Introdução e objetivos
Materiais e Métodos
Descrição experimental
Medição do pH
Acidez
Acidez total = acidez livre + acidez mineral.
Acidez mineral
Considerações finais
Bibliografia
Introdução e objetivos
“A água é essencial para sustentar a vida, e uma oferta adequada deve estar disponível a todos. Melhorar o acesso a água potável pode resultar em benefícios tangíveis para a saúde. “(1).
A água é, provavelmente, o único recurso natural associado a todos os aspetos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos. É um recurso natural essencial, quer como componente bioquímico dos seres vivos, quer como meio de vida de várias espécies vegetais e animais. É um fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário e um elemento representativo de valores sociais e culturais (2).
Assim sendo, é indispensável que sejam feitas análises no que toca às águas para consumo humano, de modo a que consigamos garantir a nossa saúde e bem-estar. Para isso, e no seguimento da matéria lecionada na unidade curricular de Análises de Águas e Alimentos, foram feitas análises ao pH e acidez a duas amostras de águas.
O pH é um dos parâmetros obrigatórios e avalia a concentração de iões H+ na água. No caso das duas águas, a grande importância é verificar se o pH tem valores que garantem a eficácia do desinfetante (desinfetantes de cloro), para garantir a barreira sanitária.
Para a eliminação de microrganismos, é utilizado o ozono que em reação com a água se transforma em O2, isto antes de ser adicionado o cloro. No entanto, o ozono não elimina os microrganismos que possam entrar posteriormente na rede. Assim sendo, é adicionado ácido hipocloroso e ião hipoclorito, que para se formarem é necessário garantir valores de pH. Entre 7 e 8, é onde predomina a forma de cloro com maior poder de desinfeção (3).
A acidez de uma água é principalmente devida à presença de anidrido carbónico (CO2) dissolvido, o qual pode ser proveniente da atmosfera ou da matéria orgânica (animal ou vegetal) com que a água contacta. Sob o ponto de vista de saúde pública, a acidez tem relativamente pouca importância. Refira-se que muitos dos refrigerantes consumidos contêm muito mais anidrido carbónico do que a água potável, sem que esse facto provoque qualquer doença a quem os bebe.
A origem da acidez da água pode derivar de origem natural, ou de origem antropogénica como descargas de efluentes domésticos e industriais, a lixiviação de minas abandonadas, sais de metais pesados hidrolisam em água produzindo acidez mineral. Sendo por isso um indicador de contaminação.
Materiais e Métodos
A determinação do pH, acidez total e acidez mineral das amostras foi realizado sem qualquer alteração ao protocolo laboratorial fornecido.
Materiais, soluções, amostras e reagentes |
4 Balões de erlenmeyer |
Proveta |
Água destilada |
Solução alcoólica de fenolftaleína |
Alaranjado de mirtilo |
Solução de NaOH 0,02 N |
3 Copos de precipitação |
Pipeta volumétrica |
Suporte para pipeta volumétrica |
Amostra B |
Amostra F |
Potenciómetro |
Tabela 1- Materiais, soluções, amostras e reagentes usados no procedimento laboratorial.
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Descrição experimental
Medição do pH
Numa primeira fase foram medidos o pH quer da amostra B como da amostra F (tabela 2). Para tal, foram colocados 25 ml da amostra B num copo de precipitação previamente identificado. O mesmo foi realizado para a amostra F. Seguidamente, foi utilizado o potenciómetro, aparelho utilizado para a medição do pH, medição da diferença de potencial hidrogeniónico entre um elétrodo de vidro e um elétrodo de referência – calomelano – KCl saturado, mergulhados na mesma solução.
Amostra B | Amostra F | |
pH | 7,05 | 7,45 |
Tabela 2 - Resultados medição de pH das amostras.
Acidez
Acidez total = acidez livre + acidez mineral.
Numa primeira fase, foram medidos 25 ml de cada amostra, com a ajuda de uma proveta, e vertidos para um balão de erlenmeyer previamente identificado. De seguida, foram adicionadas 3 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína.
As amostras foram então tituladas com uma solução de NaOH 0,02N (com a ajuda de uma pipeta volumétrica e o devido suporte) até ao aparecimento de uma coloração rosa pálido, que aparece no ponto de viragem com um pH de 8,3. Foi assim registado o volume de titulante gasto para as duas amostras (tabela 3).
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