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A EDUCAÇÃO EMOCIONAL

Por:   •  19/9/2020  •  Artigo  •  2.028 Palavras (9 Páginas)  •  232 Visualizações

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ESTRESSE OCUPACIONAL: UM ENFOQUE SOBRE A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DOS DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

Aryanne Alves de Oliveira [1]

Mauritania Lima de Oliveira Costa [2]

Regina Mávia da Silva Corrêa Noleto [3]

RESUMO

O estresse é um fenômeno que pode estar presente em qualquer profissão, no entanto, determinadas profissões têm maior potencial para se relacionar a manifestações de estresse por expor o profissional a condições mais desgastantes, tanto físicas quanto emocionais. O professor é invadido por uma insatisfação e desestímulo onde passa a ver o ambiente escolar como um fardo pesado e torna-se “refém” de uma situação de desgaste constante. Sendo assim, viu-se a importância de realizar um estudo sobre as causas e as possíveis consequências do estresse dos professores da Educação Básica. A metodologia que foi utilizada nesta pesquisa é caracterizada como qualitativa, de cunho descritivo e bibliográfico. Foi possível concluir que existe uma série de fatores que favorecem as situações de estresse, entre eles podemos citar: Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão do sistema educacional, falta de reconhecimento de sua atividade, entre outros. As consequências desses fatores provocam uma insatisfação e desestímulo ao profissional, gerando uma sensação de desgaste constante ocasionando estresse e doenças psicossomáticas.

PALAVRAS – CHAVE: Estresse, Professor, Síndrome de Burnout.

INTRODUÇÃO

O Estresse tornou uma palavra de uso comum em nosso vocabulário, popularmente conhecido ou relacionado a qualquer tipo de aflição ou de cansaço mental ou físico de uma pessoa. Muito além de um estado de espírito, o Estresse é a reação do indivíduo perante alguma adaptação, reação essa que causa problemas comportamentais, psicológicos e físicos.

Esse estudo se almeja analisar os fatores que tem proporcionado situações de estresse e as possíveis consequências que afetam a saúde e qualidade de vida do Professor bem como instigar o pensamento crítico e reflexivo acerca do tema.

A análise a ser realizada nessa pesquisa surgiu devido a inquietações, tanto na posição de trabalhadora da educação básica como na educação superior, onde ficou perceptível a discrepância existente nos dois meios, pelas observações realizadas no dia-a-dia na escola, ou seja, que há um aumento de tensões e angústias produzindo algumas situações inaceitáveis, diferentemente da realidade da docência no ensino superior.

Desta forma, o professor é invadido por uma insatisfação e desestímulo onde passa a ver o ambiente escolar como um fardo pesado e torna-se “refém” de uma situação de desgaste constante. Sendo assim, viu-se a importância de realizar um estudo sobre as causas e as possíveis consequências do estresse dos professores da Educação Básica, Com isso, o presente estudo visa analisar os fatores que tem proporcionado situações de estresse e as possíveis consequências que afetam a saúde e qualidade de vida do Professor bem como instigar o pensamento crítico e reflexivo acerca do tema. A metodologia que foi utilizada nesta pesquisa é caracterizada como qualitativa, de cunho descritivo e bibliográfico. Foi possível concluir que existe uma série de fatores que favorecem as situações de estresse, entre eles podemos citar: Excesso de trabalho, indisciplina em sala de aula, salário baixo, pressão do sistema educacional, falta de reconhecimento de sua atividade, entre outros. As consequências desses fatores provocam uma insatisfação e desestímulo ao profissional, gerando uma sensação de desgaste constante ocasionando estresse e doenças psicossomáticas.

METODOLOGIA (OU MATERIAIS E MÉTODOS)

O presente estudo é de natureza aplicada em que se objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. Quanto à abordagem da pesquisa, a metodologia a ser utilizada é caracterizada como qualitativa e descritiva. Enquanto cientistas sociais que trabalham com estatística apreendem dos fenômenos apenas a região “visível, ecológica, morfológica e concreta”, a abordagem qualitativa aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações, médias e estatísticas (MINAYO, 2003, p. 22).

Tendo em vista que o objetivo da pesquisa Exploratória proporciona maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou construir hipóteses e a Descritiva objetiva descrever fatos e/ou fenômenos de determinada realidade (FANTINATO, 2015). No que diz respeito aos objetivos da pesquisa, o estudo foi do tipo descritivo e exploratório, pois houve a oportunidade de buscar informações sobre esses professores como também descrever e analisar as dificuldades encontradas por esse professorado.

Quanto à técnica de coleta de dados, foi desenvolvido com pesquisa bibliográfica.

Quanto ao método, foi utilizado o dedutivo.

REFERENCIAL TEÓRICO

SÍNDROME DO ESGOTAMENTO OU SÍNDROME DE BURNOUT

Derivado do verbo inglês to burn out que significa “queimar por completo” ou “consumir-se” em língua portuguesa, o termo Burnout foi criado pelo psicanalista Freudenberger, o qual descreveu o burnout como um sentimento de exaustão e fracasso, causado por um desgaste exorbitante de energia e recursos internos. O mesmo identificou que depressão, fadigabilidade, aborrecimento, irritabilidade, rigidez e inflexibilidade também desempenhavam um papel importante na composição da síndrome (FRANÇA et AL., 2014).

O profissional acometido pela síndrome tende a sentir-se exausto, sofre de insônia, úlcera, dores de cabeça, fadiga crônica e frequentemente adoece, bem como pode apresentar quadros de ansiedade, depressão e problemas cardiovasculares. Esse quadro gera altos custos governamentais, organizacionais e também pessoais, pois há uma grande rotatividade de profissionais bem como problemas de produtividade e com a qualidade do serviço (SANTOS et al 2010).

Um dos principais fatores para este esgotamento são os conflitos de relações e a sobrecarga de trabalho. A despersonalização, outro fenômeno característico, ocorre quando o profissional começa a se distanciar das pessoas que devem receber o serviço ou cuidado, podendo o mesmo, apresentar sintomas como descomprometimento, conduta voltada a si mesmo, alienação, ansiedade, irritabilidade e desmotivação. E por último, a baixa realização pessoal e ou profissional, é composta por sentimentos de incompetência e de frustração nos dois âmbitos. É caracterizada pela tendência que o trabalhador tem de se auto avaliar de forma negativa. Dessa forma, a pessoa sente-se insatisfeita com o seu desenvolvimento profissional, experimentando um declínio no sentimento de competência e êxito (BATISTA et al 2010; VIEIRA, 2010).

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