DIVERSIDADE E INCLUSÃO ALIADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Por: igapora57 • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 293 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO FÍSICA
MARIA ALESSANDRA DOS SANTOS MATIAS
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
DIVERSIDADE E INCLUSÃO ALIADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
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BOM JESUS DA LAPA
2015
MARIA ALESSANDRA DOS SANTOS MATIAS
TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
DIVERSIDADE E INCLUSÃO ALIADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Trabalho apresentado ao Curso de Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:Sociedade Educação e Cultura,Educação Inclusiva,Língua Brasileira de Sinais-Libras,Seminário da Prática I,Educação a Distância.
Profs:Wilson Sanches,Mariana de Oliveira,Regina Celia Adamuz,Rosely Cardoso,Montagnini,Sandra C.Malzinoti Veldoato,Mari Clair Moro Nascimento,Vilze Vidotti Costa.
Semestre :1º
Tutor eletrônico: Mara Elisabete Costa Tacaki
BOM JESUS DA LAPA
2015
RESUMO
A Educação Especial que por muito tempo configurou-se como um sistema paralelo de ensino, vem redimensionando o seu papel, antes restrito ao atendimento direto dos educandos com necessidades especiais, para atuar, prioritariamente como suporte à escola regular no recebimento deste alunado, se constituiu originalmente como campo de saber e área de atuação a partir de um modelo médico ou clínico. Os médicos foram os primeiros que despertaram para a necessidade de escolarização dessa clientela que se encontrava “misturada” nos hospitais psiquiátricos, sem distinção de idade, principalmente no caso da deficiência mental.
A deficiência era entendida como uma doença crônica, e todo o atendimento prestado a essa clientela, mesmo quando envolvia a área educacional era considerado pelo viés terapêutico. A educação escolar não era considerada como necessária, ou mesmo possível, principalmente para aqueles com deficiências cognitivas e / ou sensoriais severas.
O modelo segregado de Educação Especial passou a ser severamente questionado, desencadeando a busca por alternativas pedagógicas para a inserção de todos os alunos, mesmo os portadores de deficiências severas, preferencialmente no sistema rede regular de ensino,o “deficiente pode se integrar na sociedade” tornou-se, assim, a matriz política, filosófica e científica da Educação Especial. A luta pela ampliação do acesso e da qualidade da educação das pessoas portadoras de deficiência culminou, no inicio dos anos 90, com a proposta de Educação Inclusiva.
O conceito de escola inclusiva, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Especial, implica em uma nova postura da escola regular que deve propor no projeto político-pedagógico, no currículo, na metodologia , na avaliação e nas estratégias de ensino, ações que favoreçam a inclusão social e práticas educativas diferenciadas que atendam a todos os alunos, pois, numa escola inclusiva a diversidade é valorizada em detrimento da homogeneidade.
A Educação Especial não é mais concebida como um sistema educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de recursos que a escola regular deverá dispor para atender à diversidade de seus alunos.
INTRODUÇÃO
A Educação é um direito de todos,devendo ser orientada para o desenvolvimento humano,uma das ferramentas mais importante para promover a inclusão social e escolar,favorecendo a permanência da diversidade humana nos espaços de ensino aprendizagem.
Quando se fala em diversidade,salienta que a mesma é tida como um dos princípios básicos da cidadania, garantindo que esta seja exercida dentro da educação,visando promover a a igualdade de oportunidades e de direitos.
DESENVOLVIMENTO
A educação especial,fundamentada na educação inclusiva, deve garantir a todos portadores de necessidades especiais, de forma igualitária,estabelecendo condições favoravéis,para a promoção do processo de construção do conhecimento e do ensino-aprendizagem,restringindo toda prática de discriminação e preconceito contra essa clientela considerada “especial”.
Conceituando educação inclusiva,a mesma surgiu a partir da década de 90, com a Declaração de Salamanca,como ideal inserir os portadores de necessidades especiais,dentro de escolas de ensino regular.
Enquanto o modelo segregador, defendia a forma de exclusão, onde portadores de deficiência eram impossibilitadas de aprender e consequentemente de adentrar nos ambientes escolares, vindo contra a proposta de inclusão, a qual estabelece a igualdade e condições de ensino, oferecendo um ambiente de ensino adequado para que de fato aconteça a aprendizagem de forma igualitária.
A Declaração de Salamanca diz que:
"Todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem incluir crianças deficientes ou superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou marginalizadas"... (BRASIL, 1996).
Quando falamos em inclusão nos espaços escolas, não basta somente oferecer condições e um ambiente favorável, se faz necessário também a presença de profissionais, capacitados para atuar frente a educação inclusiva nas escolas de ensino regular, sendo conscientes, assumindo o seu papel de mediador e transmissor do conhecimento, respeitando a diversidade.
A educação é fundamentada na construção de uma sociedade democrática e na formação da cidadania, devendo estarem abertas para promoverem uma educação pautada na igualdade de oportunidades, garantindo assim uma aprendizagem de qualidade, repudiando toda e quaisquer forma de discriminação e exclusão.
A função social da escola, objetiva o desenvolvimento do ser humano, comprometido com a sociedade em que vive, formando cidadãos que construam o conhecimento, capazes de transformar a sociedade com seus atos e ações .
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