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Ficha de observação atletismo

Por:   •  25/11/2018  •  Relatório de pesquisa  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  624 Visualizações

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Licenciatura em Educação Física e Desporto

Estudos Práticos: Natação

Relatório de Observação

Docente: Rui Cunha

Aluno: Ricardo Vieira

Introdução

Neste relatório pretendo observar as componentes específicas da técnica de “Crol”, observando o colega José António Sousa.

Os principais objetivos deste trabalho são avaliar a técnica de nado, e perceber os erros característicos dos nadadores, através da observação.

Análise da ficha de observação da técnica de “Crol”

Nos dias 5 e 6 de Novembro de 2018, nas Piscinas da Penteada, foi realizado uma observação da técnica de nado de “Crol”, os parâmetros para avaliar e observar a técnica de “Crol” do aluno José António Sousa foram a posição e equilíbrio dos segmentos, tais como a cabeça, os membros superiores e membros inferiores.

O primeiro parâmetro da minha ficha de observação da técnica de “Crol” foram os desvios laterais na anca e as conclusões que consegui tirar foi que não há grandes oscilações na anca. Então podemos dizer que a anca contribui para a colocação correta do corpo, permitindo assim a propulsão.

No momento da respiração há um ligeiro abaixamento da bacia e isto acontece porque há uma elevação um pouco exagerada da cabeça para realizar a respiração.

No que diz respeito ao posicionamento da cabeça, esta encontra-se corretamente colocada, pois apresenta-se na linha da água pelo nível da testa. Já no momento da respiração consigo observar uma elevação exagerada da cabeça, que se deve à má coordenação entre os movimentos da cabeça com o rolamento do corpo e assim há uma forte tendência de o José António levantar a cabeça para respirar, o que vai aumentar a resistência que por sua vez vai reduzir a propulsão. Também pude observar que a rotação é feita fora tempo e a respiração dá-se unicamente para o lado esquerdo, por isso dizemos que a respiração é unilateral.

No momento de entrada dos membros superiores na água consigo observar que o braço direito está em quase total extensão, já o braço esquerdo no momento da entrada está em flexão.  Isto vai condicionar a ação dos cotovelos, durante a entrada com o braço direito consegui observar que o cotovelo entra baixo e na entrada com o braço esquerdo o cotovelo entra numa posição relativamente alta. Também observei que no momento da entrada o braço esquerdo cruza a linha média do corpo, que vai assim criar um desiquilíbrio que vai ser sentido com o afundamento da bacia

Na ação descendente verifiquei que o José António empurra a água diretamente para baixo, verifiquei ainda que não inicia o movimento para dentro.

 Já na ação lateral interior há uma orientação correta da mão visto que nesta situação a orientação da mão é para dentro, para trás e para cima. Inicia o movimento no momento adequado e também a amplitude dos membros superiores na minha opinião é a correta.

 Na ação ascendente observei que o José António empurra a água para trás e para cima.

Na saída dos membros superiores o cotovelo é o primeiro segmento corporal a sair e depois saí naturalmente a mão oferecendo pouca resistência. Há uma grande flexão do cotovelo mantida numa posição alta (mais alta do que a mão), ou seja, há uma grande flexão dos membros superiores no momento da recuperação.

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