A ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) - SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS DE ENFERMAGEM ATIVIDADE
Por: annyksa33 • 9/12/2021 • Monografia • 1.613 Palavras (7 Páginas) • 1.745 Visualizações
NOME :ANNY KAROLINE SILVA ALVES
RA:21084188
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) - SEMINÁRIOS INTEGRATIVOS DE ENFERMAGEM ATIVIDADE 1 Leia com atenção o artigo do link abaixo e faça uma resenha apontando as competências que mais lhe chamaram a atenção, justificando cada apontamento. http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n2/16.pdf RESENHA DO ARTIGO Uma das principais atribuições da prática profissional do enfermeiro é a assistência à saúde em seu âmbito integral em todas as esferas de complexidade. A administração e uma das funções de maior importância e relevância ao enfermeiro, onde busca-se organizar a assistência de enfermagem garantindo um cuidado cada vez mais eficiente. Já a administração dos serviços de saúde sempre esteve vinculada a enfermagem mais ligada ao enfermeiro e assim, no decorrer da história, o gerenciamento dos Serviços de Enfermagem foi incorporado à prática da Enfermagem, inclusive ganhando ênfase e respaldo legalmente, como uma atribuição, privativa do enfermeiro. Um exemplo disso foi o gerente de enfermagem que passou a ser o responsável por coordenar o Serviço de Enfermagem e tomar decisões, a fim de garantir uma assistência de qualidade. Devido a essa necessidade necessária que este profissional seja competente para tal, ou seja, tenha conhecimentos, habilidades e atitudes que condizem com seus papeis administrativos voltados a saúde. Além disso a graduação, por meio de disciplinas de Administração aplicada à Enfermagem, deve preparar os graduandos para a atuação gerencial, oferecendo possibilidades de se desenvolverem do ponto de vista teórico e prático, como oportunidades para o exercício prático, contribuindo de diferentes maneiras para a aquisição e desenvolvimento das competências gerenciais do enfermeiro. Todavia, os graduandos não desenvolvem plenamente essas competências durante a formação visto que seu aprofundamento ocorre por meio de pós-graduações. Já como profissionais, deverão assumir compromisso pessoal e com a sociedade de continuarem estudando para as aperfeiçoarem, continuamente o gerenciamento foi historicamente incorporado como função do enfermeiro, as competências gerenciais para a prática da gerência da assistência podem ser conceituadas como conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitam que o enfermeiro e a equipe liderada por ele exerçam seu trabalho na busca de resultados eficientes. Categoricamente competências gerenciais requeridas ao enfermeiro contempla aspectos relacionados a conhecimentos, habilidades e atitudes, que podem ser analisadas e divididas em duas subcategorias distintas: competências gerenciais relativas ao processo administrativo e competências gerenciais relacionadas ao cuidado. A classificação da primeira subcategoria apresenta a necessidade de conhecimentos sobre questões administrativas, processo de trabalho processo de tomada de decisão, administração de conflitos, administração de custos, e saber como analisar a situação e articular os recursos disponíveis com as necessidades e a realidade. Quanto às habilidades essas são relacionadas às técnicas, conceituais e humanas; processuais planejamentos, organização, coordenação, direção e avaliação. Já as de liderança estão relacionadas a tomada de decisão; de comunicação efetivas; de observação sistemática; raciocínio crítico; trabalhar em equipe e de autoavaliação. Já entre as principais atitudes, destacasse a importância de demonstrar interesse pelas questões gerenciais, promover o desenvolvimento da equipe por meio de educação continuada, visto que educar a equipe melhora toda a qualidade da assistência; demonstrar responsabilidade pelo seu desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional contínuo. Na subcategoria competências gerenciais relacionadas ao cuidado ressaltam-se os conhecimentos sobre: como planejar e coordenar o processo de cuidar; o papel do enfermeiro na equipe de enfermagem e na assistência de enfermagem; conhecimento técnico – científico voltado a atenção dá saúde. Entre as habilidades de destaque está a clínica (cuidar competente); comunicação no relacionamento interpessoal e no interprofissional; e saber registrar, já sobre as atitudes relevantes: agir profissionalmente; demonstrar responsabilidade e ter comprometimento com a assistência de enfermagem ao paciente; agir prospectivamente; e articular politicamente essas se destacam na gestão assistencial. Competências gerenciais são indispensáveis para que talentos sejam potencializados e a aprendizagem coletiva seja ampliada. Logo, a atuação gerencial requer conhecimento, habilidades e atitudes com vistas à eficácia e à eficiência. Todavia, definir as competências necessárias aos enfermeiros e estabelecer estratégias para desenvolvê-las, dentro e fora das organizações nesta perspectiva, estudos sobre a prática gerencial do enfermeiro tem mostrado que as competências devem ser discutidas a fim de se dar respostas às necessidades desta prática. Outras formas de desenvolvimento de competências gerenciais são: a participação em programas de desenvolvimento pessoal e profissional, tais como cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação (especialização e mestrado), voltados para a área de administração, economia e gestão em saúde; bem como a participação em grupos de pesquisa. Todos os sujeitos justificam que muitas mudanças ocorrem e isto requer que o mesmo estude e se atualize constantemente. Ademais, é necessário que o profissional tenha flexibilidade e saiba identificar em que situações seus conhecimentos podem ser mobilizados e articulados. O perfil do enfermeiro gerencial necessita de habilidades e competências que possam assegurar uma prática adequada e de qualidade. Ou seja, o enfermeiro necessita de conhecimentos relacionados ao gerenciamento dos recursos físicos, materiais, humanos, financeiros, políticos e de informação, bem como o uso dos instrumentos e funções gerenciais como planejamento, dimensionamento de pessoal, recrutamento e seleção, educação continuada, liderança, supervisão, e avaliação de desempenho, a fim de prestar uma assistência de enfermagem de qualidade e de alto desempenho. Entretanto, cabe ressaltar que é essencial o desenvolvimento da capacidade de liderança do enfermeiro a fim de aprimorar a sua prática gerencial, o que deve ser fomentado pelas organizações empregadoras e incentivadas para uma melhoria de tais habilidades gerenciais, visto que a gerencia e entrelaçada com a assistência e quando empregadas juntas garante uma alta qualidade em inúmeras situações no âmbito da enfermagem como um todo. São pertinentes as percepções dos docentes quanto ao domínio teórico- prático de conteúdos necessário para o desenvolvimento gerencial de enfermeiros desde a graduação. Contudo deve-se enfatizar que é indispensável à mobilização de atitudes voltadas à inovação e implementação de estratégias de mudanças, que transformem a realidade da assistência à saúde de modo condizente com as demandas do atual movimento político sanitário brasileiro. Neste sentido, compete aos docentes de disciplinas de Administração aplicada à Enfermagem facilitarem aos alunos experiências em unidades de saúde que buscam continuamente, e de maneira proativa, mudanças incrementais indispensáveis para a construção de cenários favoráveis ao desenvolvimento do Sistema Único de Saúde. Assim impulsionarão o desenvolvimento gerencial de futuros enfermeiros a partir de experiências favoráveis e positivas, que servirão de referências como boas práticas gerenciais, que possam ser aplicadas em sua vida profissional e que contribuam para o atendimento efetivo das necessidades de saúde da população que vai muito além de questões somente assistencial. ATIVIDADE 2 Pesquise um artigo científico que esteja relacionado ao tema do artigo anterior e escreva um parágrafo abordando as questões de competências gerenciais na profissão do enfermeiro e cite o artigo encontrado. ARTIGO: O conflito como realidade e desafio cultural no exercício da gerência do enfermeiro. O enfermeiro no âmbito assistencial exerce uma enorme responsabilidade sendo seu principal eixo da prática profissional além da assistência à saúde. A questão gerencial tem como base puramente a administração e por meio das funções administrativas, busca organizar a assistência de enfermagem. O gerenciamento dos Serviços de Enfermagem foi incorporado à prática da Enfermagem, inclusive legalmente, como atribuição privativa do enfermeiro. Dessa forma, o gerente de enfermagem é o responsável por coordenar o Serviço de Enfermagem e tomar decisões, a fim de garantir uma assistência de qualidade. Portanto é sumamente necessário que este profissional seja e tenhas as competências para tal, ou seja, tenha conhecimentos, habilidades e atitudes que, quando mobilizados ajudam-no a desempenhar bem as suas funções que se dividem em categorias distintas. Sendo que as categorias de competências gerenciais requeridas ao enfermeiro contemplam aspectos relacionados a conhecimentos, habilidades e atitudes, e pode ser analisada em duas subcategorias distintas: competências gerenciais relativas ao processo administrativo e competências gerenciais relacionadas ao cuidado. O desenvolvimento do conhecimento e experiência profissional não impede que a ideologia seja perpetuada e manifesta no comportamento da enfermeira, embora desvendada sua face oculta por meio de diversos trabalhos científicos, o trabalho administrativo do enfermeiro está caracterizado por uma ligação intrínseca da burguesia ao status da classe dominante, subjugada a parâmetros vinculados aos interesses do capital, ou seja, governamentais. Permanecendo hegemônico e demonstrando a ligação com as raízes da profissão, o que denota um traço cultural próprio da categoria. Quanto às considerações relativas à enfermagem, enquanto profissão, como altruística, heroicas e santificadora, consideramos que esta concepção, por muito tempo, dissimulou sua relação com os objetivos institucionais, junto aos quais ela estava ligada para à manutenção do status e do poder exercido pelas instâncias superiores. A enfermagem reproduzia a mesma faceta ante estes grupos e ante sua comunidade executante, o que denota a divisão de papéis na manutenção de uma elite que implementa e outra que executa as ações de enfermagem. Ao analisar as inúmeras entrevistas dos profissionais, percebemos que, mesmo tendo conhecimento de que o mercado de trabalho está subordinado ao processo de valorização do capital, os depoentes se prestam a servir à ideologia dominante, admitindo sua atuação como subalterna ao poder médico, ainda hegemônico diante dos demais profissionais de saúde. É possível entender que isso ocorre pela indefinição do status-papel, manifesto através de uma crise de identidade. Desta forma, o serviço do enfermeiro contribui com uma função papel intermediária a qual associa uma atitude instrumental e instituída como natural. A formação da mentalidade dos enfermeiros está intrinsecamente subsidiada, docilizada e modelada pelo trabalho e pelo poder médico, impressa em estereótipos baseados na humildade, na obediência e no respeito à hierarquia, que conjugam subserviência, disciplina, honestidade, cumprimento de deveres, submissão/silêncio, devoção, espírito de servir, apesar de decorridos quase dois séculos da institucionalização dos hospitais e, consequentemente, da divisão social do trabalho hospitalar ou seja existe claramente um conflito dentro das próprias vertentes de atuação presentes na enfermagem que segregam o trabalho administrativo do assistencial, sendo considerados perante a hierarquia do hospital endeusada a atribuição administrativa como pilar de comando
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